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19 abril 2014

Páscoa na Aldeia

É tempo de Páscoa, 
na aldeia florida 
já se ouvem os toques
dos sinos festeiros...
António Manuel Couto Viana, nasceu em Viana do Castelo
 a 24 de Janeiro de 1923 e faleceu em Lisboa a 8 de Junho de 2010. 


16 abril 2014

Semana Santa em Penacova: o programa 2014 e algumas memórias




MEMÒRIAS DA PROCISSÃO DE SEXTA-FEIRA SANTA 

Imagens da tradicional Procissão
(autores e datas que desconhecemos.)

"Há muitos, muitos anos, era eu uma criança" e vivia numa vila que era a minha terra natal.

Ali, a primavera era especialmente bonita, com céu azul, mil andorinhas esvoaçando, flores e verdura por todos os cantos, um rio sereno que deslizava, um ar limpo e temperatura amena.

A criançada, à tardinha, brincava no largo do Terreiro, corria pela Pérgola às escondidas e em segurança. Havia pessoas adultas que vigiavam e se compraziam com os seus folguedos…

Pela Páscoa, as amêndoas, os folares, o repicar dos sinos em Aleluias pela Ressurreição do Senhor, enchiam as nossas almas de criança de uma alegria indescritível.

Porém, mais do que tudo isso, a procissão do enterro na 6ª feira Santa era para nós um momento de grande ansiedade.

Eu e mais três primas, víamos passar aquele cortejo seguido da banda filarmónica que tocava uma marcha fúnebre, não recordo já de que autor, que nos comovia profundamente.

A Verónica que todos os anos era escolhida para entoar aqueles cânticos mágicos, parava sempre nos mesmos lugares e era escutada em profundo silêncio. Depois…

Ficávamos à varanda da casa da avó Ernestina a ver passar aquela devota gente, até se extinguirem ao longe os últimos acordes musicais da Banda.

Meu Deus, como recordo!

Como tenho saudades!"

Profª Maria Eduarda Silva (2012)





03 abril 2012

Páscoa em Penacova: recordações de infância e juventude

Maria Eduarda Silva - 1946

A PROCISSÃO DE SEXTA-FEIRA SANTA
"Há muitos, muitos anos, era eu uma criança"  e vivia numa vila que era a minha terra natal.
Ali, a primavera era especialmente bonita, com céu azul, mil andorinhas esvoaçando, flores e verdura por todos os cantos, um rio sereno que deslizava, um ar limpo e temperatura amena.

Profª Eduarda Silva
penacovense radicada
no Sátão-Viseu
A criançada, à tardinha, brincava no largo do Terreiro, corria pela Pérgola às escondidas e em segurança. Havia pessoas adultas que vigiavam e se compraziam com os seus folguedos…
Pela Páscoa, as amêndoas, os folares, o repicar dos sinos em Aleluias pela Ressurreição do Senhor, enchiam as nossas almas de criança de uma alegria indescritível.
Porém, mais do que tudo isso, a procissão do enterro na 6ª feira Santa era para nós um momento de grande ansiedade.
Eu e mais três primas, víamos passar aquele cortejo seguido da banda filarmónica que tocava uma marcha fúnebre, não recordo já de que autor, que nos comovia profundamente.
A Verónica que todos os anos era escolhida para entoar aqueles cânticos mágicos, parava sempre nos mesmos lugares e era escutada em profundo silêncio. Depois…
Ficávamos à varanda da casa da avó Ernestina a ver passar aquela devota gente, até se extinguirem ao longe os últimos acordes musicais da Banda.
Meu Deus, como recordo!
Como tenho saudades!"
Mª Eduarda