30 novembro 2010

Imprensa Local: Frontal já estás nas bancas

O nº 36 do Frontal, com data de 25 de Novembro, já está nas mãos dos habituais leitores. Além dos destaques de primeira página, e no que se refere ao concelho de Penacova, sublinhamos os seguintes temas de notícia:
 - Mês dos Míscaros e do Sarrabulho ( Novembro )
   e Mês do Cabrito ( Dezembro)
 - Feira do Mel e do Campo e Magusto na Rebordosa
 - Cicloturismo em S. Paio
 - Iluminação Natalícia
 - Notícias dos Bombeiros
 - Comunicado da Juventude Social Democrata e reacção da Juventude Socialista
Em termos de Opinião, o jornal publica:
 . Procedimento de Injunção, por Lara Ramos
 . Um Fim de Semana Mediático, por  Mauro Tomaz
 . Fusão e extinção de concelhos e freguesias -quando Poiares pertenceu a Penacova e Lorvão pensou juntar-se a Coimbra, por David Almeida
 . Mortágua e Linha da Beira Alta - A Era dos Caminhos de Ferro , por Zília Gonçalves
 . Editorial: Lisboa, Capital do Império, por Nuno Castela Canilho
 .

29 novembro 2010

Crónicas do Brasil (II)

E o Rio de Janeiro continua...
                                             
A imprensa internacional destaca guerra do Rio contra o crime organizado; O jornal americano The New York Times ressaltou que o Rio será palco de eventos importantes, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2010; já o parisiense Le Figaro destacou o número de mortos; o equatoriano El Commercio trouxe o assunto como o mais importante de sua seção internacional; o jornal português Publico traz o assunto em sua capa na versão internet e também na versão impressa. E assim mais uma vez o Brasil é noticiado.
As ações dos criminosos no Rio de Janeiro atentam contra o estado democrático de direito. Mas, para que o estado democrático de direito não enfraqueça, tais ações criminosas precisam ser combatidas dentro dos marcos legais, sem execuções sumárias, sem torturas e sem vinganças
A cidade mais bela do Brasil é palco de uma guerra social, que surge como resultado de anos e anos de um Estado promíscuo, que mantinha um “certo relacionamento respeitoso” com os bandidos. E por essa – vamos dizer – “amizade”, foi feita vista grossa ao avanço maciço da criminalidade, com tráfico de drogas e crime organizado, bandidos fortemente armados, se tornando os “xerifes” dos morros, mandando e desmandando no Rio de Janeiro.
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, afirmou que as ações dos criminosos, incendiando ônibus e metralhando cabines de política, são um atentado ao estado de direito. Ele acha fundamental que haja solidariedade da sociedade no enfrentamento do crime organizado.
“É fundamental que a força policial seja mobilizada para enfrentar, combater e neutralizaras as ações desses criminosos, mas sempre dentro dos marcos legais, que não permitem execuções sumárias, tortura e nem vingança. É prender e levar”, disse.
 “Agora, no contexto de uma batalha deste tipo, é muito difícil encontrar ouvidos sensíveis, porque se trata de uma situação de que quem está defendendo a lei está sendo alvo de tiros de bandidos. E na hora em que há um ataque dessa proporção, a polícia tem que reagir sem, no entanto, deixar de se ver como defensora dos direitos humanos. Porque ela defende a vida, o direito das pessoas não serem sequestradas, assaltadas e mortas", completou o ministro.
Divididos em três grupos, Comando Vermelho, Comando Geral e Amigos dos Amigos, os marginais colocaram a sociedade carioca como refém, impondo toques de recolher á escolas e ao comércio local, tomaram conta de tudo, sem receio, originando assim um governo paralelo ao estado democrático.
Mas o cenário começou a mudar com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (as UPPs) que ofereceram resultados visíveis e extraordinários, com apoio irrestrito da população.
O carioca se sentiu protegido, cidadão. Comunidades que eram apartadas dos serviços básicos essenciais, hoje possuem uma realidade diferente. O banimento da violência nos morros propiciou a liberdade do ir e vir desses cidadãos.
Essa mudança não seria tranqüila, com o encurralamento das quadrilhas, elas certamente revidariam e revidaram. Veio numa onda terrorista e de vandalismo, com arrastões, assaltos e incêndio de veículos, que visavam fundamentalmente espalhar o medo e intimidar as autoridades. O império do tráfico, que por anos entendeu que estava tudo dominado, quis tomar de volta o que perdeu. Mas a resposta da sociedade – por mais dolorosa e arriscada que possa parecer nesse momento – deve ser a da resistência.  A hora é agora! O controle territorial do Rio não pode seguir nas mãos de marginais como ocorreu no passado recente. A falsa ideia de que a via do entendimento com esses bandidos é uma alternativa possível não deve prevalecer. A polícia fluminense precisa seguir avançando, sem fraquejar, no encalço daqueles que se imaginavam imunes à lei, expulsando-os do convívio social.
E temos que ressaltar... O Rio de Janeiro continua lindo, O Rio de Janeiro continua sendo, o Rio de Janeiro, Fevereiro e Março. Alô, alô, Realengo aquele abraço! Alô torcida do Flamengo aquele abraço... (Aquele Abraço – Gilberto Gil)
Bia Montes, jornalista

28 novembro 2010

PSD de Penacova manifestou-se esta manhã, no Caneiro, contra a construção de uma mini-hidrica no Rio Mondego.

O PSD de Penacova manifestou-se esta manhã, no Caneiro, contra a construção de uma mini-hidrica no Rio Mondego.
Estiveram presentes os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Penacova, o Engº Maurício Marques, vários membros da Assembleia M...unicipal de Penacova, Presidentes de Junta de Freguesia do PSD, membros da Assembleia de Freguesia de Lorvão e membros da Comissão política de secção do PSD e da JSD, além de populares preocupados com o rio Mondego.
Todos foram unânimes em condenar a intenção de construir a mini-hidrica no Rio Mondego, considerando também que o Partido Socialista de Penacova despreza os interesses do concelho ao ficar indiferente a esta intenção do Governo. ( Mauro Carpinteiro, página pessoal do FaceBook)
Esta manhã, no Caneiro, o PSD manifestou-se contra
Informação à imprensa: Mini - Hídrica no Rio Mondego
O PSD de Penacova manifesta  total discordância e desagrado pela anunciada concessão para a construção de uma Mini - Hídrica no Rio Mondego, num troço que abrange o concelho de Penacova, na zona entre a Carvoeira e a foz do Caneiro.
FOZ DO CANEIRO
(imagem de Arquivo / Penacovaonline)
O PSD de Penacova  pretende tudo fazer para impedir esta construção fortemente intrusiva no Rio Mondego.
Consideramos que o Rio é um elemento natural decisivo para o desenvolvimento do nosso Concelho. É ao Mondego que devemos o essencial da nossa marca identitário, a ele devemos os elementos mais determinantes da nossa definição enquanto comunidade, porque foi o Mondego que moldou as nossas tradições ancestrais e a nossa especial maneira de viver! Mas, sobretudo, é no Rio Mondego que reside grande parte da nossa esperança no futuro. O rio é uma reserva de água essencial. O rio é um reduto de beleza paisagística e natural, cuja preservação é decisiva para a nossa afirmação enquanto atracção turística.
Esta intervenção destruirá actividades de turismo de natureza como são as descidas de rio, ou a possibilidade e interesse de desportos de aventura também associados ao Rio. O que se pretende fazer colocará em causa os povoamentos de espécies piscícolas que constituem elementos típicos da gastronomia de Penacova, de que se destaca a lampreia. Como pode o Governo estar a investir 4 milhões de euros numa escada de peixe na ponte açude, em Coimbra, e permitir agora o surgimento destas estruturas que põem em causa a subida de peixes. Penacova, que tanto lutou pela escada de peixe, não pode agora assistir indiferente a intervenções no Rio que ponham em causa a utilidade da escada de peixe.
A construção da mini - hídrica destruirá, ainda, e irremediavelmente, um património paisagístico valioso para a nossa afirmação como destino turístico, destruindo assim uma fatia determinante do nosso potencial de desenvolvimento.
Não podemos permitir que,  em nome de um qualquer interesse económico ou necessidade de satisfazer as finanças públicas, se dê mais uma forte estopada no rio Mondego. Na realidade, a infra-estrutura que o estado concessionou visa tão só contribuir para o encaixe antecipado de receitas. Não podemos ignorar que, com as anunciadas concessões de mini-hidricas, previstas para vários pontos da região e do país, o Governo se propõe encaixar mais de 500 milhões de euros, que se destinam em exclusivo à satisfação de necessidades mais imediatas de receitas públicas. Parece óbvia a motivação do Governo. Trata-se de querer obter, tão rápido quanto possível, receitas, nem que para isso, por um lado, se destrua o património natural, comprometendo o desenvolvimento sustentável e, por outro lado, se agrave a factura energética dos cidadãos no futuro (ninguém deve ter dúvidas de que o valor a pagar pelas concessionárias ao Estado será por estas imputado na factura de electricidade a pagar pelos consumidores)
Por último, não podemos deixar de notar, com estranheza, o silêncio do Partido Socialista de Penacova.
Nem sequer vimos esta força política  solidarizar-se com as, aliás tímidas, tomadas de posição do Presidente da Câmara Municipal de Penacova (independente eleito nas listas do PS), sobre este assunto. O Partido Socialista de Penacova revela, assim, que está mais apostado em proteger os intentos do Governo do que em defender os interesses do Concelho de Penacova. Uma atitude pouco própria de quem  recebeu a confiança dos penacovenses, há pouco mais de um ano,  precisamente para defender os seus interesses.
 A Comissão Política de Secção do PSD de Penacova

23 novembro 2010

Sociólogo de Coimbra comenta Greve Geral

Carlos Fortuna, faz uma análise sociológica da Greve Geral de 24 de Novembro.
Veja AQUI

JS responde às críticas da JSD

Comunicado à imprensa do Secretariado de Penacova da Juventude Socialista
De Ana Isabel Silva, do Secretariado de Penacova da Juventude Socialista, recebemos, com pedido de publicação, o seguinte comunicado:
Comunicado à imprensa
pelo Secretariado de Penacova da Juventude Socialista

 O Secretariado da Juventude Socialista do Concelho de Penacova não pode deixar de vir a público esclarecer as situações levantadas recentemente pela JSD de Penacova, que aludiu a algumas obras essenciais, estarem alegadamente paradas no Concelho de Penacova.
Acima de tudo, trata-se de um esclarecimento pois, em nossa opinião, ou esta postura da JSD reside na falta de conhecimento sobre a efectiva situação dos investimentos abordados, ou então estamos perante má fé política, procurando desinformar os cidadãos.
A JSD, pela voz do seu representante concelhio, salienta que a crítica efectuada é pela positiva. Como que querendo captar o apoio dos penacovenses. Contudo, não deixa qualquer proposta, contributo, ou laivo do seu pensamento político. Aliás, tal como o PSD em Penacova, está mais interessada em criticar, do que em indicar qual a solução que preconiza para os pseudo-problemas evocados.
Ninguém pode concordar com a afirmação de que “o Concelho ficou a perder com um ano de mandato do Partido Socialista na Autarquia”. Nós não partilhamos desta visão! Antes, porém, destacamos e reconhecemos o trabalho realizado pelo Executivo nas mais diversas áreas, como na do desenvolvimento económico, turismo, cultura, desporto, acção social e educação.
Este é um Executivo empenhado e dinâmico na resolução dos problemas das populações! Não é de mais recordar que o Concelho perdeu verdadeiramente, nos ultimos vinte e quatro anos de governação laranja, ficando mais pobre, com menos capacidade económica, com menos Jovens, sem estratégia nem projectos. Essa época não era sombria, mas de total noite escura! Durante esses anos Penacova poderia ter-se desenvolvido mais, quando havia mais financiamentos europeus e nacionais e quando a situação económica do país era mais favorável.
Mas, passando para as situações específicas aludidas pela JSD, gostariamos de esclarecer, e ao mesmo tempo informar, que a Zona Industrial da Alagoa foi claramente um obra eleitoralista do anterior Executivo, adjudicada à pressa. Pois bem, esta pressa em colocar em andamento uma obra há muito reclamada e desejada pelo Partido Socialista, teve consequências bastante nefastas, que provavelmente não são do conhecimento da população em geral.
O anterior executivo do PSD colocou em andamento as obras da Zona Industrial da Alagoa sem projectos de infraestruturas eléctricas, sem telecomunicações, sem saneamento e sem abastecimento de água, isto é, sem ter acautelado as estruturas básicas ao normal funcionamento de uma Zona Industrial, que queremos de sucesso. O Executivo do Partido Socialista quando tomou posse e depois de se inteirar da situação, não teve outra alternativa senão ver-se na contigência de suspender a obra, e projectar as valências que estavam em falta. Estamos certos que a JSD não quererá que o Executivo Municipal proceda ao asfaltamento da Zona Industrial para depois proceder à colocação das infraestruturas, algo que não estava contemplado no projecto inicial do PSD. Também entendemos que a JSD não quererá que as empresas ao fixarem-se na Zona Industrial em causa, tenham de ser auto-suficientes em termos energéticos, pois no projecto inicial não haviam instalações eléctricas projectadas. Neste processo, a JSD refere, "os atrasos afastam os investidores", e estamos certos que estes erros de projectos eram evitados, se o anterior Executivo tivesse planeado e executado adequadamente o projecto e não o gerisse de forma irresponsável, tendo como único e principal objectivo mais votos nas urnas, o que parece não ter resultado, tendo sido comprometido mais uma vez, como em tantas outras ocasiões, o desenvolvimento e o progresso do Concelho de Penacova.
Mais, como reage o cidadão de Penacova quando obrigado a cumprir todos os trâmites de licenciamento de projectos, quando se apercebe que a Câmara, quando governada pelo PSD, fez tudo à margem do que exige aos contribuintes? Esta é uma questão moral. E é estruturante!
A JSD refere que a Zona Industrial dos Covais está pronta há um ano, e queixam-se da lentidão na apresentação e aprovação do regulamento para os lotes. A JS defende que poderiam existir melhores localizações para receber uma Zona Industrial de referência, contudo colocamos fortes esperanças que o actual Executivo irá procurar dinamizar o local, pois parte significativa do investimento já se encontrava executada. Mas, sobre isto, gostariamos de ouvir a opinião da JSD, até porque uma juventude partidária que se identifica com as linhas políticas de um Partido deve obrigatoriamente ter voz no mesmo e deve, quando necessário, manifestar-se contra investimentos que constatem que poderiam ter melhor aproveitamento.
No que concerne ao novo edifício da Biblioteca Municipal, a JSD só pode desconhecer a realidade do projecto, pois poderia poupar-se ao ridículo de mais uma vez passar um atestado de incompetência ao anterior Executivo Municipal do PSD. A obra da Biblioteca Municipal está atrasada porque os arranjos exteriores não foram contemplados no programa de concurso para a adjudicação da referida obra! Ainda urge esclarecer que o financiamento que o edificio recebeu do QREN restringe-se apenas ao Centro Cultural, tendo a Biblioteca ficado de fora deste financiamento comunitário! O que é inequívoco que mais uma vez, como tantas outras, a candidatura foi mal feita, mal programada e mal executada. Os cidadãos devem conhecer isto: o Executivo liderado por Humberto Oliveira vê-se confrontado com obstáculos que não são vulgares. Para além de pretender colocar o concelho num patamar superior, tem de corrigir o que lhe foi deixado pelo anterior Executivo!
Importa também salientar que no último ano de mandato do PPD/PSD foram contratualizados mais investimentos do que nos últimos dez anos, o que não deixa de ser curioso, pois quando havia uma situação económica e financeira favorável no País, a Autarquia esteve em clara gestão corrente.
Assim uma vez, percepcionamos que JSD não conhece a realidade do seu Concelho, e a JS vê-se na contigência de vir a público proceder ao esclarecimento desta situação. Também gostariamos de salientar que entendemos que a JSD tenha de desenvolver actividades deste tipo, até porque a Juventude Partidária em questão não tem voz nem no Executivo Camarário, nem na Assembleia Municipal. Mas essa questão interna terá de a tratar dentro do seu partido.

20 novembro 2010

(Re)memorando: Cantina Escolar de Penacova foi inaugurada faz hoje 50 anos; há 25 anos preparavam-se as Autárquicas


CANTINA ESCOLAR: No dia 20 de Novembro de 1960,   foi  inaugurada a Cantina Escolar de Penacova. Presidiu ao acto o Director Escolar, Mário Nogueira Gonçalves. Esteve presente o Dr. Viegas Pimentel, presidente concelhio da U.N. e Subdelegado de Saúde bem como o Dr. Artur Soares Coimbra, os professores das escolas contempladas e outras entidades.
O Director Escolar agradeceu a colaboração especial do Prof. Lemos e o representante do Chefe do Distrito, Dr. Viegas Pimentel, enalteceu, conforme refere o jornal da época,  “ a utilidade da cantina, sobretudo para as crianças  que ficam longe de casa e tantas vezes nem uma migalha de broa têm para trazer ou, trazendo a broa, nada têm que a acompanhe.”  Fez também  um apelo ao comércio, as entidades públicas e às pessoas mais abastadas no sentido da sua generosidade, dado que a cantina não dispunha de fundos próprios.
Há 25 anos: Campanha para as Autárquicas - Candidatos às Eleições de 15 de Dezembro:

PSD - Manuel Estácio Marques Flórido, Alípio Marques de Oliveira, Arsénio Martins, António de Miranda, Joaquim Leitao Couto. PS - Artur Manuel Sales Guedes Coimbra, Alberto Lopes Duarte, Vasco Pedro da Silva Viseu, António Ralha Ribeiro, Paulo Armando Coimbra do Amaral.  CDS - Ana Maria da Fonseca Caldeira Cabral Santiago Faria , Vitor Manuel Fernandes Silva, Manuel Flórido Bem-Haja, Maria Helena Madeira Marques, Francisco José Azougado da Mata e João Carvalho da Silva. APU - Victor Manuel Alves Pereira Oliveira, José da Costa Soares, Manuel Ribeiro Santos, Álvaro da Costa Miranda e Amável da Fonseca Ferreira.
Fontes:  
Jornal Notícias de Penacova (1960)
Jornal Nova Esperança (1985)
foto escola: http://viladobispo-fotosantigas.blogspot.com/2009/07/escola-em-sagres-anos-60.html

17 novembro 2010

Empresa penacovense celebra 30 anos de sucesso




Página do DIÁRIO DE COIMBRA 17 NOV 2010
 A Macop-Materiais de Construção SA, é hoje destaque no Diário de Coimbra. Não se trata de campanha publicitária apenas, pois esta empresa penacovense já se afirmou por si no mercado da região centro. O Prémio PME-Excelência em 2009 e a  Medalha de Mérito Concelhio,  atribuída pelo Município de Penacova no mesmo ano,  são prova do reconhecimento público duma dinâmica empresarial  que tem actualmente um rosto: Armando Martins.

Do Brasil para o Penacova Online: Novos Caminhos Políticos-uma análise pós-eleitoral


Bia Montes
Antes de iniciar falando sobre o novo cenário político do Brasil, irei apresentar-me aos ilustres leitores do Penacova Online, meu nome é Beatriz Montes, mas podem me chamar de Bia Montes. Sou jornalista e também possuo um blog e foi por meio dele que acabei conhecendo o David.  E aceitei o seu convite para escrever algumas coisas sobre as terras de cá. Espero que gostem.

Novos Caminhos Políticos

 O Brasil viveu no último mês de outubro e ainda vive uma séria mudança em seu cenário político, temos uma nova presidente da República, a primeira presidente mulher da história do Brasil, uma ex-rebelde marxista, que no período da Ditadura Militar (Décadas 1960 e 1970) foi presa e torturada.    
Imagem da responsabilidade
do Penacova Online
Em seu discurso da vitória foi surpreendente, manteve-se inexpressiva, sem muita demonstração de emoções, contendo lagrimas e ate mesmo a explosão de felicidade por ter conseguido se eleger como a primeira presidente do Brasil. Em seu discurso muito falou, mas, pouco foi dito. Usou palavras sóbrias, sem vestígios do sentimento de perseguição que aflorou durante a campanha eleitoral, em momento algum culpou as elites brasileiras da luta imaginária travadas em trincheiras existentes somente no imaginário do seu antecessor, o presidente Lula.
Vale ressaltar que durante seu discurso, utilizou uma fala de quem realmente quer trabalhar e não apenas para impressionar, mesmo assim, ainda deixou ressaltar o seu desnorteamento, deixando algumas dúvidas no ar, pois, seu discurso e suas atitudes não podem mais ser aquelas que os marqueteiros da campanha embelezam e jogam no ar.

Seu governo terá início em 1º de janeiro de 2011, e a presidente ainda não sabe, evidentemente, como vai domar a gastança pública. Ainda mais tendo de saciar o PT e o PMDB, as maiores bocas do fisiologismo nacional. Dilma fez o movimento certo, corajoso, ao incluir o controle fiscal em sua primeiríssima fala. Falta agora conversar com alguém que entenda do assunto, pois, a conta precisa fechar.

Em matéria de economia, falta entender, também, que os remendos populistas um dia estouram – como se vê na Venezuela chavista e na Argentina dos Kirchners.  E assim chegamos ao ponto onde uma parcela pensante da sociedade brasileira teme a imprensa. Ela convive com medo de ser amordaçada, principal medida dos dois vizinhos contra a derrocada econômica. É por isso que chega a causar arrepios o anúncio, pela presidente eleita, de um Fundo Social do Pré-Sal.

A criação de uma assinatura politicamente correta para lavar a gastança do governo é antiga, e pode ate se mostrar uma saída esperta, mas o tombo no final é grande. Se a economia pega um vento de través – o que Lula não soube o que é –, não há populismo que segure os navegantes. Talvez Dilma só compreenda essa equação no dia em que tiver de cortar Bolsa Família. Espera-se que a ficha caia antes.
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Obrigado Bia pela análise tão  pertinente sobre o  período pós-eleitoral no Brasil, país onde vivem tantos portugueses e luso-descendentes, muitos deles pertencentes ao concelho de Penacova.
Ficamos a aguardar mais textos seus, sempre que possa e ache oportuno.

16 novembro 2010

Contas das Festas do Municipio foram apresentadas na Reunião da Câmara de 15 de Outubro.

Festas do Município e Comemorações
 do Centenário da República dominaram
reunião da Câmara de 15/10
Na reunião da Câmara Municipal ,de 15 de Outubro, a Vereadora Maria Fernanda Veiga apresentou as contas das Festas do Município, do Festitradições e ainda as transferências para as Associações e Grupos Etnográficos do concelho.

Outro assunto abordado, foi a Comemoração do 5 de Outubro. O Vereador Luís Morgado citou  excertos  de Ramalho Ortigão e Fernando Pessoa, onde aqueles escritores criticam duramente o regime republicano.

A agenda da reunião incluiu outros assuntos de gestão corrente. Leia AQUI a Acta publicada no site da Câmara

Igreja "velha" de Lorvão: as obras de restauro em1952

A Igreja em 1950
Foto Penacova Online Nov2010
Esta Igreja, dedicada a N. Srª da Expectação, foi mandada edificar no século XVII pela Abadessa  D. Serafina da Câmara. A sua ruina  levou ao desabamento do telhado da capela – mor há cerca de 50 anos. Em  1952, por ocasião da Inauguração do Bairro e do Restauro do Mosteiro, uma  comissão procedeu também às obras de recuperação da 2 Igreja Velha” : Joaquim Rosa da Fonseca, Fernando Borges, António Rodrigues ( Fábrica da Igreja); Ezequiel Simões – presidente da Junta, Antonio Rodrigues Craveiro, Justiniano Figueiredo, Manuel Figueiredo Marques, Alípio Batista, Manuel dos Santos Rosa-regedor, Jose Albino da Silva e Manuel dos Santos David, juntamente com o Pároco. A Câmara Municipal contribuiu com telha e eucaliptos.Alguns beneméritos se destacaram também, conforme destaques publicados no Notícias de Penacova ( 1952).

Bronca com as turmas de Penacova é capa do Frontal

Acaba de sair mais um número deste quinzenário. Penacova aparece em destaque na primeira página por dois motivos: um positivo e que se prende com a promoção da gastronomia local e outro bastante negativo: a continuação das polémicas DREC - Direcção do Agrupamento. Nas páginas interiores, os habituais espaços de informação e de opinião.

14 novembro 2010

A tradição cumpriu-se...magusto, etnografia, folclore, produtos do campo...deram mais vida a Penacova



FEIRA DO MEL E DO CAMPO

Cumpriu-se a tradição: espalhou-se a primeira camada de caruma, depois as castanhas e por cima, caruma e mais caruma. Acendeu-se o lume...

Mas, além do magusto, também as febras e os enchidos grelhados, o bom vinho à discrição...

Além do magusto e das febras, o mel, os produtos do campo, o folclore, a etnografia, as pessoas, as colectividades...

Convite  ao Convívio entre penacovenses   que atendendo ao grande número de pessoas presentes, foi correspondido.

13 novembro 2010

Feira do Mel e do Campo: visite hoje e amanhã em Penacova


Promover o desenvolvimento através das potencialidades económicas do mundo rural

...  Com múltiplos desafios e necessidades específicas, o mundo rural continua a representar  uma fonte estratégica para o desenvolvimento local das populações residentes...

12 novembro 2010

Falar de Almas e de Alminhas...em Novembro

Novembro mês das Almas
A tradição cristã consagra o mês de Novembro ao sufrágio pelas “Almas”. Tradição que começa no dia dos «Fiéis Defuntos”  e continua por todo o mês, durante o qual os crentes lembram diante de Deus aqueles que os precederam na fé.
Logo no primeiro dia do mês - solenidade litúrgica de Todos os Santos - os cemitérios enchem-se de pessoas, antecipando assim o dia propriamente dedicado à Comemoração dos Fiéis Defuntos. Em tempos não muito distantes, ao longo do mês, meditava-se na vida para além da morte. A devoção pelas almas do Purgatório era especialmente actualizada nesta quadra e promovida  pelas Confrarias das Almas.
Segundo o historiador, António Matias Coelho, no cristianismo primitivo só existia Céu e Inferno.  A ideia do Purgatório surgiu depois, na Idade Média, quando a Igreja, na sequência do Concílio de Trento de 1563, o impõe como dogma, numa lógica de resposta católica à Reforma levada a cabo pelos protestantes. Passava assim a haver um estado intermédio para as almas das pessoas que faleciam. Em vez do dualismo do Céu, para os bons, e do Inferno, para os impuros, criou-se um estado intermédio, um local onde durante algum tempo as almas ficariam a purificar-se.
É neste contexto de Céu, Inferno e Purgatório que terá nascido a construção das “Alminhas”. Segundo aquele historiador, as alminhas “são uma criação genuinamente portuguesa e não há sinais de haver este tipo de representação das almas do Purgatório, pedindo para os vivos se lembrarem delas para poderem purificar e "subir" até ao Céu, em mais lado nenhum do mundo a não ser em Portugal". Seremos, assim, o único país que, na sequência do Concílio de Trento (1545-1563), criou esses pequenos memoriais. Na sequência do já referido Concílio foram criadas as Confrarias das Almas – ainda existentes nalgumas regiões - como forma de institucionalizar a crença no Purgatório e impor a convicção de que as almas dos mortos sairiam tanto mais cedo do Purgatório quanto mais orações e esmolas por eles fossem aplicadas.

Se é verdade que as Alminhas são uma característica da genuína religiosidade popular portuguesa não deixa de ser preocupante a "morte lenta" que este culto vai apresentando, muitas vezes a começar pelo estado de abandono destes nichos em memória dos nossos mortos. Voltando às palavras do Prof. Matias Coelho, estamos hoje “bastante descristianizados e já não se vêem as alminhas iluminadas, tremelicando de luz, que dantes se viam ao longe acesas à noite, muitas vezes em locais ermos e distantes no meio do nada. Mas era desejável que estes objectos feitos de cantaria trabalhada ou outros materiais não acabassem no meio de silvas, como já acontece bastante.”

Almas...e Alminhas em Penacova
Já alertámos, para esta questão no Nova Esperança (Outubro de 2008 e Outubro de 2010) e  no blogue “Central Penacova” lemos também recentemente um artigo onde se apela para a necessidade de preservar este património. Escreve Óscar Trindade naquele espaço,: “No concelho de Penacova é fácil encontrar estes motivos da religiosidade do nosso povo. Algumas encontram-se em locais de fácil acesso enquanto outras estão construídas em locais ermos, de pouca passagem, sujeitas ao instinto maldoso de pessoas ignorantes que as têm destruído. Outras foram restauradas de forma grosseira sem ter em conta a sua originalidade e idade.”
Há cerca de sessenta anos, o Notícias de Penacova, escrevia o seguinte: “Lemos há dias a consoladora notícia que o município de Condeixa, por sugestão do presidente num gesto que a dignifica, resolvera mandar restaurar quanto possível segundo molde primitivo todas as alminhas levantadas pela fé sã dos seus maiores . Logo nos veio à mente que muito enobreceria a nossa Câmara tomando idêntica atitude”. E continua o articulista: “Merecem o nosso carinho e respeito esses “templozinhos” modestos, escondidos sob a ramada das árvores junto da via pública, alguns já desmaiados pela mão destruidora do tempo, mas todavia, conservando o seu significado: arrancar a atenção do viandante e colocá-lo perante a grande realidade do Além.”
Lembra ainda Óscar Trindade que “estes pequenos monumentos populares de grande beleza, importância histórica e cultural mereciam um olhar mais atento.” E lança a sugestão de ser feito “um levantamento de todas as Alminhas existentes no concelho a fim de serem catalogadas e referenciadas tendo em conta o local onde estão erguidas, mas isso será um a empresa que exige alguma colaboração do povo e das entidades que governam o nosso concelho, nomeadamente as Juntas de Freguesia.“

11 novembro 2010

Imprensa Local: espaços de Opinião e Crónica Literária predominam no jornal de Outubro

Do conteúdo do jornal Nova Esperança , nº 381 de 31 de Outubro, recentemente chegado aos seus leitores, destacamos,  além dos títulos da 1ª página:
- Assembleia Diocesana de Catequistas Coordenadores, com a presença do Padre Rodolfo Leite, Secretário Diocesano; Torneio de Natação da APPACDM; Escuteiros da Região Centro em actividade JOTA-JOTI; Bombeiros Voluntários em Lorvão; Subsídio do Governo Civil ( Bombeiros); Convívio da União Recreativa Carvoeirense; Paulo Cunha lança Livro no Forum Coimbra; Feira do Mel e do Campo.
No espaço de Literatura: A Lágrima que se Solta, por Paulo Cunha Dinis e Niambé, o Senhor de Tudo..., por Victor Martins e, por último, no espaço Opinião: Mais Vale Prevenir, por António Simões ( sobre a nova EB1 de Penacova); Reflectir é Preciso...o Futuro do Concelho de Penacova / Poder Local, por Carlos Mendes; Reflexões: um ano depois, por Pedro Alpoim, sobre um ano de mandato do PS em Penacova (refira-se que estes dois artigos estão também publicados no blogue Penacova Actual ); Almas e Alminhas, por David Almeida, sobre Novembro-mês das Almas e a Preservação das Alminhas no nosso concelho.

06 novembro 2010

Recortes de publicidade na imprensa local na primeira metade do século XX



Quem se recorda da Loja do Pitrolino na Rebordosa? ou da " Vagarosa Ligeira" do Heliodoro? E do Hotel-Penacova, na Avenida 5 de Outubro? Memórias que neste ano centenário da república somos convidados a revisitar...Aqui fica uma pequena recolha do Penacova Online.

Anúncio de 1902


04 novembro 2010

Penacova, minha Terra...por Joaquim Esteves Vizeu

( EXCERTOS . VER TEXTO COMPLETO NA COLUNA LATERAL)
PENACOVA MINHA TERRA


Se fores à minha terra,
Verás como manso e ledo
corre, da mais alta serra,
O lindo rio Mondego.

Contempla atento, admira,
Vê-o da Pérgola, a jusante!
Alguém,  panorama vira,
Mais belo, mais deslumbrante?!

Não te detenhas! Agora
Caminha até ao Mirante.
Oh! Quem não se demora,
Olhando absorto, a montante?!

Bem perto o Preventório.
Visita-o, que extasiado
Ficas neste observatório.
Que belo, que lindo eirado!

Não será isto que exclamas?!
Mas dirás ainda mais:
Que admiráveis panoramas!
Só na Suíça há iguais!

Em Penacova, planalto,
Ou um quase promontório,
Vês sobranceiro – Monte Alto –
Com ermida, um oratório.

Sobe lá. Mais deslumbrado
Hás-de ficar, com certeza,
-embora chegues cansado-
Ao veres tanta beleza.

Sobe inda ao Penedo de Castro.
Não vês outros, muitos mais?
Se todos fossem de alabastro,
Ou rochedos de cristais!

Basta, desçamos ao rio.
Ponhamos termo à visita.
Porque por gosto e por brio,
Quero mostrar - te outra fita.

Se a estrada marginal
For teu primeiro caminho,
Toma um outro original,
Que te conduza de mansinho.

Te leva, como o primeiro,
e com muito menos perigo,
Embora menos ligeiro,
Para o mesmo ponto, amigo.

Há soberbas paisagens
Para telas ou pintura.
E sob as verdes ramagens
Que delícia de frescura!

E assunto para poesia?!
Das aves o doce canto
- a suave melodia-
Te basta para encanto.
Aveiro-Novembro 1932
J.E. VIZEU (VIRIATO)
Penacovense , professor oficial, na época, residente em Aveiro
Fontes: Jornal de Penacova ( texto); o presente texto leva a  grafia actual
PenacovaOnline (imagens-2010)

Imprensa Local / Regional: FRONTAL destaca Jornadas dos Bombeiros em Lorvão

Como vem sendo habitual, fazemos hoje referência ao Jornal Frontal, nº 34 de 28 de Outubro.
Relativamente a Penacova, além dos títulos da capa, destacamos: Mosteiro de Lorvão faz subir investimento no concelho de Penacova; Feira do Mel e do Campo;  I Torneio de Natação da APPACDM; Perícia Automóvel de “ Velhas Glórias”; Conferência no Mosteiro associou-se aos 200 anos da Batalha do Bussaco; Jovens do Concelho de Penacova participaram em festa mundial de radioamadorismo e Terras da Irmânia e da Casconha ( opinião).