21 fevereiro 2013

Comissão Concelhia do PCP presta Homenagem a Manuel Tomé

Refere a Nota que recebemos:
                      

"Manuel Veiga Tomé deixou-nos há um ano.
Professor, autarca, comunista, homem integro, dedicou a sua vida à causa pública, à luta por uma vida melhor para todos.
O seu exemplo continua a ser uma referência de coragem e verticalidade e um farol que nos guia na nossa atividade.
Por isso e pela amizade que lhe temos, vamos visitá-lo numa romagem ao cemitério de Chelo – a sua última morada – no próximo sábado, dia 23 de fevereiro, pelas 17 horas, onde colocaremos uma coroa de flores. Convidamos os seus amigos a juntarem-se neste ato simbólico."
 Penacova, 21 de Fevereiro de 2013
  Pel’A Comissão Concelhia de Penacova do PCP,
Eduardo Ferreira

15 fevereiro 2013

Casa do Concelho de Penacova: uma associação regionalista cheia de dinamismo

Visite o website clicando na imagem

A Casa do Concelho de Penacova é uma associação regionalista, sem fins lucrativos, composta por pessoas singulares e colectivas ou equiparadas. Foi fundada em 9 de Junho de 1994, por escritura pública realizada no 20º Cartório Notarial de Lisboa, publicada no “Diário da Republica” nº 174 / 94 (III Série) de 29 de Julho de 1994. Foram fundadores José Bernardes de Oliveira, natural de S. Pedro de Alva, e António Pimentel, Carlos Augusto Luís Simões e António Vicente Cabral, naturais de Penacova. Sucedeu à LACP (Liga dos Amigos do Concelho de Penacova) que, com esse objectivo, tinha sido fundada em 15 de Junho de 1985 pelos mesmos penacovenses, e outro, José Fernandes.
A Casa do Concelho de Penacova tem como principal finalidade:
promover culturalmente os seus associados;
desenvolver a solidariedade entre os naturais do concelho ou que a ele se sintam ligados por laços familiares ou de amizade;
divulgar as suas belezas paisagísticas, o seu património cultural e artístico, a sua gastronomia, o seu artesanato e o seu folclore;
participar no desenvolvimento do concelho e prestar apoio possível ao seu comércio e à sua indústria;
defender o concelho de tudo o que possa causar-lhe danos morais ou patrimoniais;
organizar eventos culturais, recreativos e outros de carácter regionalista, entre sócios e simpatizantes;
favorecer a prática de modalidades desportivas;
colaborar com as associações similares e com as autarquias do concelho;
auxiliar, dentro do possível, os penacovenses que se encontrem carenciados.
 
A Casa do Concelho de Penacova é sócia fundadora da ACRL – Associação das Casas Regionais em Lisboa – fez parte do seu Conselho Fiscal de 2008 a 2010 sendo presentemente Vice-Presidente da Direcção para Área Patrimonial, Equipamento e Logística.
 
A sede, na Calçada de Carriche, nº 47 B, freguesia da Ameixoeira, em  Lisboa, está aberta a todos os associados, familiares e amigos, durante os fins-de-semana, das15h00 às 19h30, com o bar em funcionamento.
Progama que nos foi enviado pelo Presidente da Direcção, José Bernardes de Oliveira
 

13 fevereiro 2013

Aniversário dos Bombeiros contará com a presença do Bispo de Coimbra



O 83º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Penacova vai ser assinalado nos dias 23 e 24 próximos. No dia 23, a partir das 9 horas, terá lugar um Seminário sobre Salvamento em Grande Ângulo, com a presenças de diversos oradores. Nesse dia, às 21 horas no Centro Cultural actuarão o Coral Divo Canto, Grupo de Cordas da AAC e Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa. No domingo, dia 24, o Bispo de Coimbra presidirá à celebração da Eucaristia pelas 10.30 e pelas 12.30 decorrerá um almoço-convívio.

Cartaz Gastronómi​co Lampreia e Sável 2013


Realiza-se amanhã, pelas 11.30,  em Sever dodo Vouga uma conferência de imprensa para apresentação do cartaz gastronómico LAMPREIA E SÁVEL 2013, promovida pelo Turismo do Centro.
O cartaz “Lampreia e Sável 2013” agrega seis eventos gastronómicos que se realizam entre os meses de Fevereiro e Abril’13 nos municípios de Figueira da Foz, Penacova, Montemor-o-Velho, Sever do Vouga, e Murtosa.
A sessão conta com a participação de Pedro Machado – presidente da Turismo Centro de Portugal, e dos presidentes das cinco câmaras referidas.Após apresentação do cartaz, a Câmara Municipal de Sever do Vouga promove um momento de degustação nas instalações da Biblioteca Municipal.

Eventos gastronómicos cartaz LAMPREIA E SÁVEL 2013:
Festival do Sável e Lampreia | 15 a 17 de Fevereiro de 2013 | Figueira da Foz
XVI Festival da Lampreia | 22, 23 e 24 de Fevereiro de 2013 | Penacova
11.º Festival do Arroz e da Lampreia | 1 a 10 de Março de 2013 | Montemor-o-Velho
XIII Rota da Lampreia e da Vitela | 09 a 17 de Março de 2013 | Sever do Vouga
XVI Gastronómico da Lampreia da Ria | 16 de Março de 2013 | Ribeira de Pardelhas - Murtosa
VI Festa do Sável e da Lampreia da Ria | 20 de Abril de 2013 | Ribeira de Pardelhas - Murtosa

 Manuela Fonseca (Turismo Centro)

 

 

12 fevereiro 2013

Exposição na Torre do Tombo "O Foral Novo: registos que contam histórias"


Em passagem por Lisboa visitámos a exposição que até 30 de Abril vai estar aberta ao público. Neste ano em que se comemoram os 500 anos da reforma dos forais levada a cabo pelo rei D. Manuel I entre 1495 e 1520 recorde-se que o Foral Manuelino de Penacova foi concluído em Dezembro de 1513. Daí a razão de ser deste apontamento e a divulgação desta exposição, que recomendamos.
Se o foral de D. Sancho I concedido a Penacova é importante, o foral de D. Manuel também possui grande significado histórico: "Conhecer o foral novo como resultado de todo um processo legislativo outorgado pelos reis que antecederam D. Manuel e mergulhar no seu articulado de regras comuns mas também nas particularidades dos usos e costumes de cada cidade, vila ou lugar, é o principal objectivo" destas comemorações.

Sobre a exposição:

O Arquivo Nacional da Torre do Tombo e a Fundação Casa de Bragança assinalam a passagem dos quinhentos anos sobre a reforma dos forais, com uma exposição de alguns documentos significativos que têm à sua guarda e que, em conjunto, contam histórias da História desse empreendimento de fôlego conduzido por D. Manuel I entre 1495 e 1520.
 Fazemos saber que vendo nós como o ofício do Rei não é outra coisa senão reger bem e governar seus súbditos em justiça e igualdade, a qual não é somente dar a cada um o que seu for mas, ainda, não deixar adquirir nem levar, nem tomar a ninguém senão o que a cada um direitamente pertence […].
E querendo tudo remediar como com toda clareza e verdade se faça, Mandámos trazer todos os forais das cidades vilas e lugares de nossos reinos e as outras escrituras e tombos per que nossas rendas se arrecadam […]
Preâmbulo do Foral de Castro Marim, Fundação Casa de Bragança


 

Penacova a mexer

 
Fevereiro
15  “DANÇAR É CUIDAR DOS NOSSOS AVÓS” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
16  CINEMA NO CENTRO CULTURAL   FILME “MIL PALAVRAS”
22  CAFÉ CONCERTO NA CASA DO POVO DE S. PEDRO DE ALVA COM “BIG BAND”
24 MONTARIA AO JAVALI EM FRIÚMES
Março
10  PASSEIO TT “TRILHO DOS MOINHOS”
16 FESTIVAL DAS SOPAS EM TELHADO
Janeiro a Junho
CURSO DE CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

10 fevereiro 2013

Tradições de Carnaval: as pulhas ou "passajolas"

Um recorte do Jornal de Penacova (2002), periódico dirigido por Álvaro Coimbra.
A imprensa local desempenhando um papel insubstituível no registo do pulsar das comunidades.
 
As pulhas ou “passajolas” são uma tradição carnavalesca. Em Penacova era usual partirem do alto dos Penedos do Castro e da Carvoeira.

Em 2002 ( é desse facto que trata este recorte de jornal) um grupo de jovens, recorrendo a uma aparelhagem sonora, lá subiu o Penedo da Carvoeira e montou um altifalante voltado para a vila e para o vale...  "Ó camarada, então cá vai mais uma...e esta é das boas!"

“ Aventuras amorosas, infidelidade, machos latinos… homens de negócios, jet set nada escapa à língua afiada dos carnavalescos…” recorda o jornal. 
 

08 fevereiro 2013

Cartas Brasileiras: A Ditadura e a Música

Os regimes totalitários, ditaduras, governos de exceção, ao reprimirem a livre expressão popular se transformam em campo fértil para a criação dos artistas, na música, no teatro, no cinema e na literatura.
Se a regra é geral, imagem quanto o povo oprimido conta com uma casta de compositores e autores, como nunca parece ter existido, todos de uma só vez, em uma mesma geração! Assim se deu no Brasil; manifestações caladas pelo Regime Militar que imperou de 1964 a 1985, criações de uma geração de ouro. Deu no que tinha que dar, muita gente tendo que fugir “num rabo de foguete” (avião)
Para não serem presos os artistas deixaram o país, uns fugindo mesmo, outros foram “convidados” a fazê-lo. Não vou escrever muito para mostrar a imagem do Brasil naquela época, se uma imagem vale mais do que mil palavras,  vale muito cantada.
No começo da ditadura brasileira, a exemplo do Festival de Cannes (França) aqui também eram realizados festivais; a censura era ainda leve, o povo estava começando a experimentar o novo regime.
 
 A Banda  (Chico Buarque) – Intérprete: Chico Buarque

A BANDA clique na imagem para aceder a vídeo
No primeiro festival (1966) realizado pela TV Record (SP), venceu a maravilhosa, nostálgica e bucólica “A Banda”, de Chico Buarque, cantando um tempo maravilhoso, tempo de saudade, não como o tempo que então se vivia. A beleza da música não permitiu que “vissem” a verdadeira mensagem.

 Disparada (Téo de Barros – Geraldo Vandré)  1966 – Intérprete: Jair Rodrigues 



DISPARADA  clique na imagem para aceder a vídeo
Em segundo lugar, “Disparada”, com mensagem mais direta: “e no sonho que fui sonhando, as visões se clareando... até que um dia acordei... porque gado a gente marca, tange ferro, engorda e mata, mas com gente é diferente; se você não concordar não posso me desculpar, vou deixar você de lado, vou cantar em outro lugar”.

 Sabiá ( Chico Buarque – Tom Jobim)  - Intérprete: Quarteto em Si


SABIÁ  clique na imagem para aceder a vídeo
Em 1969, no Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo, da qual já se dizia ser a “voz do regime”, venceu Sabiá de autoria de ninguém mais do que dos “adorados” e “venerados” Chico Buarque e Tom Jobim. O vídeo mostrará a reação do público, gritando “marmelada”, que no Brasil, além do doce feito com o marmelo, quer também dizer  conchavo, acordo, conluio; queriam a música de Vandré.

Pra não dizer que não falei de flores  (Geraldo Vandré) 1968 – Com Geraldo Vandré



P´RA NÃO DIZER...
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Era a música preferida do público; dizem que a censura  assim não quis. Vandré provoca o poder a partir do título da música, porque nela ele até fala de flores. A música é também conhecida como “Caminhando”. A repressão calava o povo que ficava a esperando que alguma coisa pudesse acontecer.
Então cantou Vandré
“vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.” 
Depois do festival a música foi proibida; Vandré teve que ir embora, quando voltou, com o fim da ditadura, nunca mais cantou. Já havia cantado “o necessário”.                       
 
Apesar de você – Chico Buarque – 1970 – Intérprete: Chico Buarque & MPB4  
APESAR DE VOCÊ
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Chico Buarque teve ser o compositor com mais músicas proibidas, porque censuradas pelo regime. Contudo, nem sempre o censor captava de “primeira vista” o verdadeiro significado da poesia. Foi o que aconteceu com “Apesar de você”. Quem ouve a música, hoje, terá a nítida impressão de que ela fala sobre as mágoas de um jovem com a amada. Não é disso que se trata a música. Apesar de você presidente, amanhã há de ser outro dia.
Era puro protesto. O final genial diz: “você vai se dar mal, etc. e tal”. Esse “etc. e tal” é tudo aquilo que Chico gostaria de dizer, em palavras de baixo calão, que cada um imagine quais seriam conforme os costumes locais.    

Meu caro amigo (Chico Buarque. Francis Hime) – Intérprete: Chico Buarque


MEU CARO AMIGO  clique na imagem para aceder a vídeo
Nessa música, novamente a genialidade de Chico, na gostosa música de Francis Hime. Como já dito, muitos haviam ido embora do Brasil, obrigados ou “aconselhados”; no exterior se encontravam os integrantes da  fina nata da música brasileira. Chico que também teve que partir, compôs músicas assinando  Julinho de Adelaide, tentando ludibriar a censura, sempre atenta ao nome dele. Em “Meu caro amigo”, Chico envia mensagens ao amigo  e compositor Augusto Boal,  outro exilado.
Diz ele: “ aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro, rock’n... mas o que eu quero-te dizer é que a coisa aqui ta preta.” (Aqui estar preta significa dizer que está feia). Fala sobre a censura: “acontece que não pode te contar as novidades”. E outro trecho: “quis até telefonar, mas a tarifa não tem graça”.  E fala da censura no Correio. 
 
Cálice – (Chico Buarque – Gilberto Gil) –Intérpretes: Chico e Caetano Veloso

CÁLICE  clique na imagem para aceder a vídeo

O titulo é trocadilho, cálice por outra expressão com mesma sonoridade: cale-se.
 
O Bêbado e a Equilibrista 1978(João Bosco, Aldir Blanco) –Intérprete: Elis Regina


O BÊBADO ....clique na imagem para aceder a vídeo
A música se tornou o hino da abertura.


Caía a tarde feito um viaduto

E um bêbado trajando luto

 Me lembrou Carlitos

A lua, tal qual a dona do bordel

Pedia a cada estrela fria

 Um brilho de aluguel.

E nuvens, lá no mata-borrão do céu

Chupavam manchas torturadas,

que sufoco!

Louco, o bêbado com chapéu-coco

Fazia irreverências mil pra noite do Brasil

Meu Brasil!

Que sonha com a volta do irmão do Henfil

Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.

Chora a nossa pátria mãe gentil

Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.

Mas sei que uma dor assim pungente

Não há de ser inutilmente, a esperança

Dança na corda bamba de sombrinha

E em cada passo dessa linha pode se machucar.

Azar, a esperança equilibrista

Sabe que o show de todo artista

Tem que continuar...

A mesma música na interpretação do autor, ou do público, porque, na verdade ele pouco canta.


O BÊBADO  clique na imagem para aceder a vídeo
 
Abraços a todos.

P.T.Juvenal Santos -  ptjsantos@bol.com.br

 
 

07 fevereiro 2013

Programa da RTP "Quem é que tu pensas que és?" viajou por Lorvão



IMAGENS DO PROGRAMA QUE TROUXE MARIA JOÂO ABREU A LORVÃO
TENDO A RECEBÊ-LA O PROF. NELSON CORREIA BORGES
 que a acompanhou também a Alcobaça
 
 

 O Mosteiro de Lorvão e a abadessa D. Catarina d'Eça foram  falados no programa "Quem é que tu pensas que és?", transmitido no passado dia 5 pela RTP1.
O programa é, na sua essência, uma viagem no tempo protagonizada por oito personalidades portuguesas, de diferentes áreas, que procuram as suas raízes familiares.
Neste programa Maria João Abreu descobre que é descendente daquela abadessa.
A acompanhá-la por terras de Lorvão esteve o historiador penacovense, Prof. Nelson Correia Borges.
“Quem é que tu pensas que és?” é a adaptação portuguesa da série de enorme sucesso internacional, intitulada“Who Do You Think You Are?”.
Além de um link para o vídeo do programa, deixamos um mosaico de imagens daquela emissão que tão bem divulgou Lorvão e a sua história.

05 fevereiro 2013

Câmara avança com obras para novas instalações do Tribunal Judicial

Fonte: Revista Municipal, Dezembro de 2011
(original a cores)
De acordo com nota de imprensa que recebemos da Câmara Municipal, já foi  assinado  o contrato de empreitada para a construção de novas instalações do Tribunal Judicial de Penacova. A opção recaiu na requalificação e ampliação do bloco nascente da escola Maria Máxima, no Largo Dona Amélia. Este projecto já vinha sendo anunciado, inclusivamente na Revista Municipal de Dezembro de 2011.
Adianta a nota de imprensa que a adjudicação recaiu sobre a empresa Dabeira, Sociedade de Construções, pelo montante de cerca de 250 mil euros, a que acresce o IVA e que  este projeto foi definido em cooperação com o Instituto de Gestão Financeira e de Infra - estruturas da Justiça, devendo as obras começar já este mês.

03 fevereiro 2013

Foral Manuelino: 500 anos

Edição fac-similada do foral de 1513

O  exemplar  do foral manuelino de 1513, existente em Penacova,  foi recuperado em 2000. Em 2008 o município publicou uma edição fac-similada , não só do Foral de D. Manuel  mas também do Foral de D. Sancho I, 1192) com o título Os Forais de Penacova.   A nota introdutória, a transcrição a tradução e o glossário são da  Prof. Doutora Maria Alegria F. Marques, da Universidade de Coimbra. Segundo esta investigadora, o facto de Penacova ser depositária de uma história de muitos séculos e detentora de um rico património histórico, artístico e cultural, justificava uma obra de pesquisa deste género
Os forais são documentos  que instituíam, criavam ou reconheciam os concelhos, conferindo aos homens livres de um dado espaço geográfico alguns poderes e a possibilidade de se regerem por normas próprias de índole local. Assim, em linhas gerais, pode-se dizer que os forais determinavam ou fixavam o direito público local; regulavam algumas obrigações fiscais e determinavam as multas devidas pelos variados delitos e contravenções, registavam disposições sobre liberdades e garantias individuais, sobre os bens, sobre o serviço militar, entre outras.
No foral manuelino estão definidos os direitos reais a que estavam sujeitos os moradores de Penacova, nomeadamente: jugada, relego, pescado, dízimo, montado, maninhos, gado de vento, pena de sangue e de arma e a dízima. Define também os produtos sujeitos a portagem e os que estavam isentos.
De referir que, de acordo com este foral, já no séc. XVI Penacova dava um tratamento especial à lampreia e ao sável. Enquanto todo o pescado estava sujeito a uma "taxa real" de uma dízima, a lampreia e o sável eram tributados a três dízimos.

Imagens com 80 anos: cenas da vida rural na região da Beira-Serra

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Imagens recolhidas de uma velha revista de 1932. Quadros da vida
campestre captados na região de S. Pedro de Alva, Arganil e Pampilhosa da Serra.
 
 
 
 
 

Física para o Povo: livro de Rómulo de Carvalho inspira exposição itinerante patente até dia 8 em Penacova


Exposição inicialmente patente, em 2012,
em Lisboa
A inauguração deste evento, que decorreu a 28 de janeiro, contou com a presença e Humberto Oliveira, presidente do município de Penacova, e com Ernesto Coelho, vice-presidente, bem como com Cristina Oliveira, diretora dos Serviços Regionais da Educação do Centro.
A digressão desta exposição itinerante com origem no Pavilhão do Conhecimento, tem vindo a ser feita exclusivamente pelas escolas do interior do nosso país e tem despertado enorme interesse por onde tem passado. Surpreendente pela sua simplicidade, a exposição está organizada por divisões de uma casa - quarto, sala, escritório, cozinha e jardim. As experiências que lá estão são as descritas por Rómulo de Carvalho no seu livro A Física para o Povo.
 A exposição pode ser visitada, não só pela comunidade envolvente como pelo público em geral, durante a tarde de sábado e domingo, dias 02 e 03 de fevereiro e durante a semana por professores e alunos.

 
Livro de 1968