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12 janeiro 2022

Penacova no “Portugal Antigo e Moderno” [1]: as terras de Farinha Podre


Pinho Leal (Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal) foi um militar português que ficou conhecido pela publicação (entre 1873 e 1890) de uma extensa obra em 12 volumes intitulada «Portugal Antigo e Moderno». De acordo com o subtítulo, trata-se de um “dicionário geográfico, estatístico, corográfico, heráldico, arqueológico, histórico, biográfico e etimológico de todas as cidades, vilas e freguesias de Portugal.”

É nesta obra de finais do século XIX que podemos encontrar muitas referências às principais localidades que actualmente fazem parte do concelho de Penacova.

Por hoje, vamos fazer referência à vila de Farinha Podre e às localidades de Travanca e de S. Paio que, recorde-se, estavam integradas à época na província do Douro, pertencendo já ao Bispado e Distrito Administrativo de Coimbra.

FARINHA PODRE

Farinha Podre pertencia ao concelho e comarca de Penacova (depois de ter pertencido à Comarca de Arganil). Sobre a sua localização geográfica é referido que se situa a “220 quilómetros ao N. de Lisboa”, que dista “30 quilómetros de Coimbra” e que “está a 6 quilómetros da margem esquerda do Mondego e 5 do rio Alva.”

Pinho Leal diz que a vila tinha 470 fogos e 1900 habitantes (almas) e recorda que em 1757 tinha apenas 318.

Podemos ler igualmente que “a igreja matriz de Farinha Podre é vasta e sumptuosa. Consta ter sido fundada pelos templários”. O orago é S. Pedro, Apóstolo. Era o “real padroado” que “apresentava o vigário” (isto é, que o nomeava), tendo este 180$000 réis de rendimento anual.

Refere-se também que Farinha Podre “é terra fértil em quase todos os frutos do nosso país e os seus habitantes são muito dados ao negócio de aguardente (de que há aqui 4 fábricas), azeite, vinho, trigo, milho, batatas e vinho, que transportam, pelo Mondego, para várias localidades.”

Farinha Podre - que “nunca teve foral” - foi concelho “que se suprimiu em 1855” e tinha à data 1500 fogos. Este “pequeno concelho” era formado por “frações dos (à época) concelhos de Coimbra, Penacova e dos extintos de Ázere, Óvoa, Pombeiro e Sanguinheda.

Curiosamente, encontramos um dado que é pouco conhecido: Pinho Leal salienta que também a “pequena freguesia de Paço Velho, que apenas tinha 27 fogos”, e que fora,” há muitos anos, suprimida” fazia de igual modo parte do concelho de Farinha Podre.

TRAVANCA DE FARINHA PODRE

Outra freguesia, contígua à de Farinha Podre, era a freguesia de Travanca, pertencente ao concelho de “Pena Cova” do qual distava 12 quilómetros. Travanca pertencia à comarca da Tábua (antiga comarca de Midões).

Refere Pinho Leal que Travanca se situa a 235 quilómetros “ao N. de Lisboa” e a 30 quilómetros “a E. de Coimbra” distando 24 da Lousã, 18 de Arganil e de Santa Comba Dão e 12 de Santo André de Poiares, de Tábua e de Mortágua.

Travanca tinha 125 fogos (em 1768 tinha 65). O Orago é “S. Thiago, apóstolo”. Pertencia também ao bispado e distrito administrativo de Coimbra.

Esclarece o dicionário que Travanca “quando pertenceu ao concelho de Farinha Podre, era da comarca d'Arganil, depois (em 1855) ficou pertencendo ao concelho da Tábua. Pela mudança da sede da comarca de Midões, passou para o concelho de Penacova e comarca de Tábua.”

Era a Sé Apostólica e o Bispo que apresentavam, alternadamente, o prior que tinha 220$000 réis de rendimento anual.

Esclarece-se que a localidade se chama “Travanca de Farinha Podre” porque “está próxima à pequena vila de Farinha Podre, que foi cabeça de um concelho, criado por decreto de 6 de novembro de 1836 e suprimido a 24 de outubro de 1855”.

S. PAIO DE FARINHA PODRE

Por último, temos S. Paio de Farinha Podre, à época pertencente à comarca e concelho de Tábua. Situava-se a “30 quilómetros de Coimbra e 230 ao N. de Lisboa”.

Pertencera ao concelho de Farinha Podre “que foi suprimido em 1855 e era então da comarca de Arganil.” Refere-se ainda que “o vigário da vila de Farinha Podre (S. Pedro) apresentava o cura, que tinha de rendimento 10$500 réis e “o pé d'altar”. Em 1757 tinha 90 fogos e 110 à data da publicação do dicionário. O orago era, naturalmente, S. Paio.

29 junho 2017

Não se sabe quando Farinha Podre passou a chamar-se S. Pedro de Alva ?

Foi com surpresa que ao lermos há pouco a notícia do Sarau Medieval que decorreu em S. Pedro de Alva no dia 2 de Junho, nos deparámos com a seguinte observação: "NÃO SE SABE QUANDO A MODIFICAÇÃO DE FARINHA PODRE PARA S. PEDRO DE ALVA OCORREU; MAS HÁ QUEM ADMITA QUE FOI A PARTIR DE 1853". 

É que o livro do Dr. Carlos Proença intitulado "Notícias Históricas de Mondalva", publicado em 1985 é bem claro.  Pelo menos a Junta de Freguesia e a Biblioteca Escolar hão-de ter um exemplar e outras pessoas o conhecerão.  Trata-se de um excelente estudo sobre a História desta região natural situada entre o Mondego e o Alva.

Vejamos a página 17: "Em documento datado de 1141, do qual Frei Manuel da Rocha, no seu tão sugestivo Portugal Renascido , transcreve breve passo, depara-se-nos a mais antiga referência escrita, até agora conhecida, a S. Pedro de Alva, sob o nome de Farinha Podre, que conservou até lhe ser dado o actual em 21 de Fevereiro de 1889, por decreto de el-rei D. Luís I. " Aqui está.

O diploma, publicado no Diário do governo do dia 23 de Fevereiro, assinado por José Luciano de Castro, Presidente do Conselho de Ministros (recorde-se que a ponte de Penacova tem o seu nome) reza assim:

"Atendendo ao que me representaram a junta de paróquia e diversos moradores da freguesia de Farinha Poder, do concelho de Penacova, para que o nome da sede da actual paróquia seja mudado para o de S. Pedro de Alva;
Vistas as informações favoráveis da respectiva Câmara Municipal e do Governador Civil do distrito de Coimbra e o disposto no art. 2º, § 7º, nº 1, do Código Administrativo:
Conformando-me com o parecer do Supremo Tribunal Administrativo;
Hei por bem determinar que a sobredita paróquia passe a denominar-se S. Pedro de Alva. "

Carlos Proença acrescenta ainda um dado importante: " Ao tempo, tinha assento na Câmara dos Deputados, exercendo funções de Secretário, uma das maiores notabilidades da nossa terra, José Maria Oliveira Matos, que desenvolveu pertinaz e valiosíssima acção em favor dos povos do antigo círculo eleitoral de Arganil, que repetidas vezes o escolheram para seu representante nas Cortes do Reino. A adopção, por sua iniciativa ou com o seu patrocínio, do novo topónimo, representaria por certo, no pensamento de Oliveira Matos, o símbolo da vida nova, que desejava para a sua terra natal."

Refere ainda um pormenor curioso: a notícia demorou a chegar a S. Pedro de Alva. No Copiador da Junta de Paróquia, há um registo de correspondência, com data de 27, onde ainda figura o nome abolido. Só em 10 de Março se procedeu a novo registo e aí, sim, já aparece S. Pedro de Alva.
____________

Saiba + sobre o livro de Carlos Proença

25 novembro 2016

Farinha Podre e o seu progresso


O concelho de Farinha Podre fora criado havia uns 3 anos. Segundo dados de 1839, este novo agregado administrativo tinha 1357 fogos (Penacova, na altura só com 5 freguesias, teria 1920).

Legislação publicada em 22 de Novembro (fez há dias 177 anos), assinada pela rainha D. Maria II determinou que fosse instalada em Farinha Podre “huma Cadeira de Ensino Primário”. No distrito de Coimbra, na mesma data, foram também criadas, além da actual S. Pedro de Alva,  iguais estruturas em Fajão e Semide (também sedes de concelho) e em Beijós (Carregal do Sal) e Lava-Rabos (actual S. João do Campo).

01 janeiro 2014

Efemérides: Foral Manuelino, extinção do concelho de Farinha Podre e República


Poucas horas depois de o dia 31 de Dezembro de 2013 ter terminado, duas efemérides gostaríamos de destacar: 500 anos do Foral Manuelino (31/12/1513) e 160 anos da extinção do concelho de Farinha Podre (31/12/1853). Destes temas falámos já neste blogue e na imprensa regional.
Sobre o foral, pode espreitar a referência ao lançamento da edição fac-similada,  bem como um artigo sobre estas “joias patrimoniais”. Pode ficar também a saber que o exemplar concelhio do foral manuelino esteve em vias de se perder como se um maço de papéis se tratasse, e pode ainda visualizar algumas páginas do foral onde a data de 31 de Dezembro de 1513 é fácil de ler.
No que se refere ao concelho de Farinha Podre, pode ficar a saber qual o âmbito geográfico do mesmo (as freguesias e os lugares que o compunham, o número de fogos) e aperceber-se do “desastre” que constituiu essa decisão de extinguir um concelho que tinha todas as condições para se desenvolver.
Além destas duas referências, façamos uma terceira viagem no tempo. Recuemos 100 anos. Em 1913-1914, viviam-se tempos “atribulados” da República, onde as divisões no seio dos republicanos já se faziam sentir, em especial entre António José de Almeida e Afonso Costa, o mesmo é dizer, entre Evolucionistas e Democráticos.
No início de 1914 ( 3 de Janeiro) António José de Almeida escrevia no Jornal de Penacova um artigo intitulado “Ano Novo”. Aí perguntava, no seu estilo coloquial: “ Esta república, como no actual momento se encontra é má? Sem dúvida. Podemos mesmo, leitor amigo, sem forçar a expressão do vocábulo, chamar-lhe péssima.”
Assim, depois de tecer fortes críticas ao governo presidido por Afonso Costa apela a uma mudança urgente na condução do Governo e diz:
“Não te fiques nirvanicamente nas queixas e nos lamentos. Trabalha, mexe-te, congrega-te, conjura-te e anda para a frente” (…) Lembra-te que uma simples mudança ministerial, coisa que se faz sem abalos nem perturbações de espécie alguma, é o suficiente para que a paz, a ordem, a justiça serena, a equidade conciliadora, ponham em equilíbrio esta sociedade, que fazendo a evocação dos seus males, sobretudo deveria queixar-se de si.” Esta mudança ministerial que refere significava uma mudança de Governo e de Política.
“Anda e olha que a missão é facílima” – volta a reafirmar António José de Almeida, que conclui o artigo deste modo: “Nessa suposição [de mudança] te agoiro um novo ano que te faça, pelas suas vantagens, esquecer o 1913, com todos os seus desastres”.

18 outubro 2013

Os concelhos de Penacova e Farinha Podre em meados do séc. XIX


Em meados do século XIX o concelho de Penacova era constituído por apenas 5 freguesias: Carvalho, Figueira de Lorvão, Lorvão, Penacova e Sazes. À época (de 1836 a 1853) existiu o concelho de Farinha Podre. Dele faziam parte 7 freguesias: Covelo, Farinha Podre, Oliveira do Cunhedo, Paradela, S. Martinho da Cortiça, S. Paio e Travanca. Inicialmente também incluiu a freguesia da Carapinha mas em 1837 perdeu-a para o concelho de Tábua. Recorde-se que a Freguesia de Friúmes pertencia ao concelho de S. Miguel de Poiares.

 
Vejamos alguns dados referentes a estas freguesias, segundo a obra de Henriques Seco “ Mappa do Districto Administrativo de Coimbra”.


Concelho de Penacova
OBS: transcrevemos a grafia original apresentada na obra referida



 

 

 
 
 
 
CARVALHO

Orago da Igreja Matriz: N. S. do Rosário

 

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Amial
 

16

Avillido

14

Asenha

4

Boas Eiras (pertence parte a Carvalho e parte a Penacova)

3

Calduses

3

Capitorno

24

Cerquedo

22

Carvalhaes

31

Carvalho Velho

8

Coselho

16

Gavião

6

Lourinhal

15

Matta

4

Ouraça

4

Pendurada

20

Povoa

9

Quinta do Pomar

7

Ribeira

5

Santo António do Cântaro

5

S. Paulo

9

Seixo

5

Soalhal

11

Valle de Carvalha

14

Valle das Eguas

9

Valle da Formiga

6

Valle d’Ansajusta

15

Carvalho (vila de )

31

Fogos avulsos

2

 

 

318
 

 

 

 

FIGUEIRA DE LORVÃO
Orago da Igreja Matriz: S. João

 

 

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Agrêllo

57

Alagôa

37

Casqueira

7

Figueira de Lorvão

36

Gavinhos

23

Granja do Espinheiro

46

Golpilhal

22

Monte Redondo

51

Motta

24

Póvoa

20

Sernelha

32

Telhado

37

Pizão

1

 

398
 


 

 

LORVÃO

Orago da Igreja Matriz:

N. S. da Esperança

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Avelleira

61

Caneiro

58

Chelinho

20

Chello

81

Granja do Rio

10

Lava-Todos

10

Lorvão

122

Paradella

34

Rebordosa

68

Ribeira de Lorvão

2

Rôxo

64

S. Mamede

38

TOTAL

566
  


 

 

PENACOVA

Orago da Igreja Matriz:

N. S. d’ Assumpção

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Azenha do Rio

3

Balfeiro

14

Barca do Concelho

2

Besteiro

9

Boas Eiras

19

Carvalhal

33

Carvoeira

56

Casal

20

Casalito

17

Chã

9

Chainho

8

Cheira

35

Estrada

6

Felgar

8

Ferradosa

21

Galiana

10

Gondelim

79

Hospital

3

Laranjeira

8

Olival

6

Penacova vila

81

Ponte

12

Quinta da Aguieira

1

Quinta dos Penedos

1

Quinta da Várzea

2

Rebella

18

Riba de Baixo

20

Riba de Cima

19

Ribeira

3

Ronqueira

21

Sanguinho

9

Sobral

16

Travasso

41

Valle de Gonçalo

6

Valle de Lagar

5

Valle de Lopos

2

Villa Nova

14

 

637

 

 

 




 

 

SAZES

 

Orago da Igreja Matriz:

S. André

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Asevinheiro

4

Cácemes

43

Contenças

24

Covas

2

Covello

4

Galhano

2

Midões

23

Palheiros

25

Palmases

15

Pé do Viso

5

Ponte da Matta

8

Ribeiras

7

Sazes

20

TOTAL

182

 
Criado em 1836 o concelho que inicialmente também abrangia
a freguesia da Carapinha, perdeu-a para Tábua em 1837.

Concelho de Farinha Podre


 
 
COVELLOS
Orago da Igreja Matriz: N. S. da Apresentação
 
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Covellos de Baixo
48
Covellos de Cima
54
Rapozeira
2
Ribeira de S. Paio
1
Valleira
2
Valle da Pena
1
Valle de Porcas
1
Vargia
1
TOTAL
110
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARINHA PODRE
Orago da Igreja Matriz: S. Pedro
 
 
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Bêco
12
Bica
1
Bogueira
2
Cornicovo
1
Carvalhal
19
Castinçal
34
Castinceira
1
Cavalleiro (parte)
2
Cruz do Souto
13
Farinha Podre
64
Hombres
83
Laborins
42
Lufreu
20
Mocejo
1
Parada
27
Paço Velho
34
Peixoto
1
Quintella
16
Rebolo
2
Relva do Matto
1
Ribeira
18
Silveirinho
22
Sobral
43
Sobre Cão
1
Toguia
4
Val do Barco
8
 
Val da Vinha
11
Venda Nova
7
Venda Nova de Baixo
5
Vimieiro
1
Zarroeira
6
TOTAL
502

 
 
OLIVEIRA DO
CUNHEDO
Orago da Igreja Matriz:
Sta Marinha
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Brancas
1
Coiço
24
Cunhedo
34
Foz do Alva
2
Lavradio
4
Oliveira
69
Paredes
40
Peliteiro
1
Penso
1
Raiva
10
TOTAL
187

 
 
PARADELLA
Orago da Igreja Matriz:
S. Sebastião
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Cardal
1
Casal do Ribeiro
2
Cortiça (parte)
14
Fagido
1
Lapa
1
Paradella
99
Sobreira (parte)
13
TOTAL
29
 
 
 
S. MARTINHO
DA
CORTIÇA
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Martinho
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Abrunheira
1
Atalho
1
Carapinhal
8
Carvalha
2
Casal
3
Catraia da Serra
2
Cavalleiro (parte )
4
Comieira
1
Cortiça (parte)
1
Costa Alta
1
Foz da Ribeira
17
Foz do Val
1
Fraga
1
Fronhas
15
Furado
1
Moura Morta (1)
26
Mucellão
18
Poços
15
Pombeiras
26
Ponte da Mocella
15
Portella
4
Quinta
2
Sahil
28
Sanguinheda
61
S. Martinho
25
Sobreira (parte)
11
Teixugueira
5
Valle de Espinho
14
Valle do Matôco
11
Valle do Moinho
25
Valle de S. Martinho
6
Urgueira
35
TOTAL
386

(1)      Esta povoação tendo sido da freguesia de S. Martinho, hoje por determinação do ordinário pertence à freguesia de S. José das Lavegadas: não obstante continua a depender do concelho de Farinha Podre, tanto no Administrativo, como no Judicial
 
 
 
S. PAIO
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Paio
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Bogueira
2
Ermidas
3
Fundo do Galinheiro
2
Galinheiro
4
Pereiro
5
Ribeira de S. Paio
3
S. Paio
87
Valle d’Açores
1
Valle da Videira
1
TOTAL
108

 
 
 
TRAVANCA
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Thiago
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Aguieira
6
Conchada
2
Covaes
6
Foz de S. João
2
Lagares
22
Portella
24
Rezidencia
1
Travanca
45
Valle da Cai-agua
1
TOTAL
109

Como referimos Friúmes, hoje pertencente a Penacova,  pertencia a Poiares:
 

 

FRIÚMES

 Orago da Igreja Matriz:

S. Mateus


Povoações, Casais e Quintas


Fogos


Carregal


28


Friumes


60


Miro


74


Outeiro longo


3


Val do conde 


5


Vale maior


13


Val do meio


3


Vale do tronco


12


Zagalho


15


 


213