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quarta-feira, agosto 14, 2024

𝕯𝖆 𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖏𝖆𝖓𝖊𝖑𝖆: A minha casinha [poema dedicado aos Emigrantes]





Estou a caminho da minha Aldeia

Não consigo que me saia da ideia

A casa onde nasci, cresci e vivi

Até começar a minha odisseia

De emigrar

Pra noutro lugar me poder remediar



Ai,

Como eu me lembro de te ver

No recorte temporal da memória

No decurso imersivo da nossa história

Consistente


Ai,

Como tens seguido o meu “ser”

Mesmo distante do meu crescimento

Em momentos difíceis de toda uma vida

Resiliente


Ai,

Como me emociona olhar pra ti

Agora, neste dia, de tão perto assim

E sentir ao teu lado este afago abençoado

Persistente


Ai,

Casinha da minha recordação

Tu estás no meu coração

Com o “reboliço” de então

Presente



Parece que me restituí na alegria de viver

Que me rebolei no ar da nossa fantasia

Como saltimbanco entrusado na magia

E que se me foi embora a saudade

De repente

Ao ver-te e ao tocar-te aqui, fisicamente

Luís Pais Amante
Casa Azul

Dedicado aos Emigrantes [perante os quais eu me vergo e com orgulho neles].