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quinta-feira, julho 31, 2025

"125 Nomes da História de Penacova": novo livro apresentado no Dia do Município '25

 

O jornal A COMARCA DE ARGANIL, na edição de hoje, publica a notícia do lançamento do livro 125 NOMES DA HISTÓRIA DE PENACOVA, que aborda os percursos de vida de figuras marcantes do concelho, de A a Z, de Abel Fernandes Ribeiro a Zulmira da Fonseca... (veja aqui ).  Além da transcrição do texto de A Comarca, ficam também algumas fotografias do evento.


"Integrada no programa das comemorações do Dia do Município (17 de Julho), que assinala a data
de nascimento do ilustre penacovense António José de Almeida, teve lugar no Auditório Municipal a apresentação do livro 125 Nomes da História de Penacova da autoria de David Almeida. 

Com prefácio de Ana Santiago Faria e apresentação de Maria da Luz Pedroso, esta obra tem a chancela editorial da Câmara Municipal de Penacova. A sessão foi presidida por Álvaro Coimbra, presidente da Câmara.

Na nota de apresentação, assinada por Álvaro Coimbra, lê-se que o livro "125 Nomes da História de Penacova é uma obra de inegável valor histórico, cultural e identitário” para o município, na medida em que ”ao reunir, com rigor e sensibilidade, os percursos de vida de figuras marcantes”, este trabalho é mais do que “um repositório biográfico”, assumindo-se como “um verdadeiro testemunho da memória coletiva de Penacova” e, igualmente, como “um contributo inestimável para a preservação da identidade e para a valorização do conhecimento histórico no plano municipal” ou mesmo como “uma referência fundamental para todos quantos estudam ou se interessam pela história viva” do secular concelho.

Ana Santiago Faria, Licenciada em História, Investigadora e Mestre em História e, igualmente, em Turismo, agraciada com a Medalha de Honra do Município de Penacova em 2009, escreveu no prefácio que o livro agora apresentado, mostra a “preocupação” do autor “em dar a conhecer aos públicos de agora e do futuro, nomeadamente a todos os que têm ligação familiar ou afectiva a Penacova, as figuras
que no passado, marcaram indelevelmente” o concelho. Salienta, de igual modo, que “o trabalho de investigação a que há muito se dedica” lhe permite “apresentar homens e mulheres nascidos em Penacova, ou de algum modo a ela ligados, que pelas suas qualidades humanas, souberam empenhar-se no desenvolvimento da sua terra e do seu País, abraçando causas diversas e pondo os seus carismas ao serviço de todos.” Enquanto historiadora e cidadã empenhada e interveniente, frisa também a “importância da História Local e Regional, no contexto da História Nacional, que ajuda a edificar e a melhor compreender, contribuindo através das vivências comuns, para o desenvolvimento de uma consciência de pertença a uma comunidade. “

Por sua vez, Maria da Luz Pereira Pedroso, Professora, Mestre em Gestão e Administração Escolar e Vereadora do Município de V. N. de Poiares, ao apresentar a obra classificou o autor, David Almeida, como um verdadeiro “curador e guardião de memórias”, um “detective de histórias esquecidas”, um “contador de vidas que merecem ser contadas, algumas dramáticas, outras heróicas e muitas surpreendentes”, algumas delas que podiam muito bem inspirar um romance histórico “daqueles que se lêem de uma assentada.”

“Conseguiu reunir, com paciência de arqueólogo e coração de penacovense, 125 nomes que moldaram, inspiraram e deram forma ao que é hoje Penacova. E não, não é um catálogo telefónico antigo, ou um dicionário é muito mais do que isso” – sublinhou ainda.

Escrevendo “com emoção e responsabilidade ao nível educativo para as gerações vindouras (fazendo com que a memória local, não seja apenas um eco distante, mas sim, uma força viva, que inspira, educa e une), sem qualquer interesse financeiro”, ofereceu este seu trabalho ao concelho, “um documento do qual todos nos devemos orgulhar, que resgata do esquecimento, tudo aquilo que merece ser lembrado.”

Ao usar da palavra, o autor referiu-se à relação entre Memória e História, afirmando que “mais do que um trabalho científico, que implicaria a análise crítica e interpretação dos acontecimentos, este é um livro de memórias”, uma espécie de “Memorial”, na medida em que, “directa ou indirectamente, assume algum carácter de homenagem póstuma a muitas pessoas, não só àquelas que aqui nasceram e viveram, mas igualmente àquelas que, deixando o seu berço, se fixaram noutros pontos do país e do mundo”, quer ainda, a muitas outras “que, por adopção, se tornaram verdadeiros penacovenses, colocando as suas vidas ao serviço desta terra.”

Referiu que o livro não trata só de “individualidades que atingiram elevados patamares sociais e políticos”, mas também de “pessoas que no seu dia-a-dia se dedicaram, porventura com menor visibilidade, mas com o mesmo empenho, na construção do bem comum. Pessoas que, por diversos motivos, se tornaram conhecidas, admiradas e respeitadas, no meio social e cultural em que viveram.”

Na introdução, David Almeida esclarece que além destes 125 “verbetes” de carácter biográfico, seria “de toda a justiça, incluir, em jeito de apêndice e como memorandum para futuros estudos e/ou publicações, uma listagem de muitos outros nomes que merecem ser recordados: combatentes da I Grande Guerra e da Guerra do Ultramar, que tombaram no campo de batalha, liberais penacovenses, alguns deles inocentes, que não escaparam ao pelotão de fuzilamento durante a Guerra Civil (1832 a 1834), comandantes dos Bombeiros que nos quase cem anos de existência se dedicaram à causa humanitária, professores e educadores, médicos, dirigentes associativos, políticos, beneméritos…”.

Assim, no capítulo “Proposta de Guião para um segundo volume” são referidos mais 200 nomes, com maior ou menor desenvolvimento, mas que fornecem alguns dados que podem ser o ponto de partida para posteriores investigações.

Quer no texto introdutório, quer na sessão de apresentação, o autor salientou que mais do qualquer compensação financeira ou interesse comercial – que não tem, bem pelo contrário – é “muito gratificante saber que este trabalho de longas horas pode vir a ser útil para futuras e mais aprofundadas investigações” sobre o município e, pode, igualmente, “ser um contributo para a preservação da memória local e para uma melhor compreensão de alguns aspectos da história de Penacova, fortalecendo, desse modo, a identidade, a coesão e o sentido de pertença” a este território, que é
Penacova. 

Agradeceu a presença da vasta assistência e, a terminar, deixou um agradecimento especial à Câmara Municipal de Penacova, na pessoa do seu Presidente, Álvaro Coimbra, tendo em conta “a valorização deste trabalho e subsequente edição com a chancela do Município”, o que muito o “honra”."
























domingo, fevereiro 16, 2025

𝐏𝐞𝐧𝐚𝐜𝐨𝐯𝐚, 𝐚 𝐯𝐢𝐥𝐚 "𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐯𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐨𝐛𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐫𝐢𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐱𝐢𝐛𝐢𝐫 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐚𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐞”


A beleza das vistas, tendo o Mondego como eixo de referência, é um sem parar de surpresas. As encostas ora são redondas e cobertas de plantas, ora são rochosas e escarpadas, ora misturam a suavidade de umas com a aspereza de outras. Fecham-se em ravinas, para logo se abrirem em pequenos vales férteis, à espera das enchentes. A terra é intensa, séria, a contrastar com a leveza doce da água transparente. Penacova fica numa dessas pinturas, encavalitada na encosta. É uma vila branca, que aproveita uma dobra do rio para exibir vistas longas sobre o vale. (…)


Portugal Passo a Passo foi uma publicação que circulou no mercado editorial em meados da década de noventa, há 30 anos sensivelmente, distribuída por diversos volumes (correspondentes às tradicionais províncias). 

No tomo dedicado à Beira Litoral encontramos interessantes referências a Penacova. O registo fotográfico é especialmente curioso. Veja-se, por exemplo, a zona degradada da Igreja Matriz e ruas envolventes, a panorâmica da Carvoeira, alguns trechos do Mondego, interessantes pormenores de Lorvão...








terça-feira, abril 19, 2022

Lançamento do livro "Penacova (In)temporal" no Dia da Liberdade



O dia 25 de Abril, Dia da Liberdade, foi a data escolhida para o lançamento da obra, editada pelo Município, Penacova (In)temporal

Trata-se de um livro de poemas de Luís Pais Amante que contou com a colaboração de David Almeida e de Óscar Trindade. A apresentação, que terá lugar no Auditório do Centro Cultural de Penacova, pelas 15 horas, caberá a José Fernando Tavares, autor do prefácio.

A sessão será presidida por Álvaro Coimbra, presidente da Câmara Municipal de Penacova. O evento contará com a declamação de alguns poemas, por Humberto Matias, e também com a actuação dos grupos penacovenses Coral Divo Canto e Coro Vox et Communio e de alunos da Escola de Artes.

“Penacova (In)temporal” integra sessenta e sete poemas de Luís Pais Amante, complementados, na sua grande maioria, por fotografias digitalmente editadas, de Óscar Trindade, e por textos de enquadramento histórico e social, relacionados com os temas abordados.

O livro está dividido em três partes. A primeira parte trata essencialmente de lugares icónicos da vila e do concelho, sendo o segundo capítulo mais voltado para as instituições, as pessoas e as tradições penacovenses. Por último, alguns poemas de carácter mais pessoal, mas registando sempre a relação umbilical à terra natal do Autor, às suas pessoas e aos seus lugares, à sua Penacova inserida no Tempo, mas que, ultrapassando os limites temporais, se projecta num tempo "sem tempo" no plano do rememorar e do sentir.


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https://www.acomarcadearganil.pt/penacova-penacova-in-temporal-livro-cuja-receita-reverte-a-favor-dos-bombeiros/


quinta-feira, outubro 18, 2012

terça-feira, outubro 09, 2012

Cartas Brasileiras III

Sei lá!

“Sei lá” é uma das maneiras que temos para responder que não sabemos como é uma coisa qualquer. E por que é assim? Sei lá. E como começa uma carta? Sei lá! Algumas começam onde a anterior terminou. Por exemplo, em minha última que intitulei “Um rio para pescar” me fez desaguar em Paulinho da Viola, na maravilhosa “Foi um rio que passou em minha vinha”.

Pois é, mas antes desse hino de louvor e exaltação à Portela, ele havia composto “Sei lá Mangueira”, em parceira com Hermínio de Bello Carvalho. Dizem que a música havia sido composta para um show, mas o parceiro dele inscreveu a música em um festival; era o tempo dos festivais. A situação ficou ruim para Paulinho da Viola na comunidade portelense, criou-lhe certo embaraço, afinal, a Mangueira é uma das escolas de samba concorrente da Portela.  
 
Apenas para recordar, “Um rio que passou em minha vida” começa assim: Se um dia, meu coração for consultado, para saber se andou errado, vai ser difícil negar.
 
Não tendo como negar as maravilhas por ele cantadas sobre Mangueira, estaria se desculpando diante da comunidade da Portela? Quem sabe. Mas, por que se desculpar tendo composto duas obras primas da música brasileira!
 
Estação primeira de Mangueira, esse é o nome oficial da comunidade do morro; primeira porque é a primeira estação de trem (combóio) do subúrbio carioca, ou seja, da cidade do Rio de Janeiro. Azul e rosa são as cores da tradicional escola de samba.
 
Diz a música: “Vista assim do alto, mas parece um céu no chão, sei lá, em Mangueira a poesia feito mar se alastrou, e a beleza do lugar, para se entender, tem que se achar que a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais, que os olhos não conseguem perceber, que as mãos não ousam tocar, e os pés recuam pisar. Sei lá não sei, sei lá não sei, sei lá se toda a beleza de que lhes falo sai tão somente do meu coração. Em Mangueira a poesia, no sobe desce constante, anda descalça ensinando um modo novo de a gente viver, de cantar, de sonhar, de sofrer. Sei lá não sei, sei lá não sei não, a Mangueira é tão grande que nem cabe explicação”.
 
Por que Mangueira parece o céu no chão? As casas iluminadas no morro criam a sensação, as luzes das casas as estrelas do céu. São casas simples, de gente humilde, daí porque a beleza do lugar para ser entendida tem que ser vista com outros olhos. Não podem buscar a riqueza, mas a beleza da comunidade. O desce e sobe da poesia é a vida daqueles que vivem no morro, um sobe e desce constante, muitos sem sapatos, descalços.
 
Enfim, fica mesmo difícil explicar a beleza daquele lugar, afinal a Mangueira é tão grande que nem cabe explicação; melhor mesmo é ver o vídeo.
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"Segue abaixo uma pequena mensagem  com a finalidade de deixar registrada a presença e a alegria de Cartas Brasileiras pelo lancamento do livro.



Ao Joaquim Leitão Couto e David Almeida os cumprimentos e felicitações pelo lançamento do livro, o qual, certamente, já se converte em mais um "Património de Penacova", referência e fonte de buscas e consultas sobre as riquezas do lugar; a comunidade penacovense, sem dúvida, reconhecera o valor de seus autores e a importância da obra."
P.T.Juvenal Santos
 





terça-feira, outubro 02, 2012

Novo livro sobre Penacova

 
Patrimónios de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação
Autores : Joaquim Leitão Couto e David Almeida
 
Prefácio e Apresentação: Nelson Correia Borges
 
Edição: Câmara Municipal de Penacova
 
Apresentação no dia 5 de Outubro, 14.30 h, no Centro Cultural / Biblioteca Municipal
 
O livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"… esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviam sido contemplados em livro"
in Nota Conclusiva