sexta-feira, setembro 19, 2025

𝕆ℙ𝕀ℕ𝕀Ã𝕆 | Oh Juventude: para onde irá o Jornalismo?


Ao longo da minha vida, sempre defendi a Liberdade dos Jornalistas, a liberdade de expressão, desde que cumprida (na sua base de informação) a Liberdade de Imprensa, tout court, como se encontra plasmada legal e constitucionalmente.

Também alertei para a precariedade dos Jornalistas (principalmente dos mais Jovens) dado o facto de entidades que têm surgido sem escrúpulos, da área, os aproveitarem “até ao tutano” para produzirem um tipo de “jornalismo alarmista” e, algumas vezes, “vergonhoso”!

São os célebres “recibos verdes” como base contratual toscamente ilegal;

São as condições gerais de trabalho sem horários, sem direitos, até sem Seguro;

São os “arautos da riqueza a qualquer preço” sem história na comunicação a apoderarem-se dos meios da comunicação social, para dela servirem os seus “instintos”;

É a comunicação social a servir interesses duvidosos, até do ponto de vista político…através dos seus comentadores, na tentativa de manterem nos círculos do poder determinadas personalidades …

Tudo isto junto, provoca a estupefação quase geral, mas silenciosa, num cenário de crescimento absurdo da “noticia agressiva”, da “notícia repetitiva” até da “notícia paga”, por interesses objectivamente obscuros.

Em tal traçado contexto, temos todos de, naturalmente, trazer à luz do dia os casos em que este jornalismo anormal se vê e, principalmente, ajudar a cuidar do percurso são da tal “Liberdade de Imprensa”!

As televisões, muito particularmente, usam e abusam destas “técnicas mais perniciosas” de marketing de comunicação, afinal correspondente a “propaganda”, pura e simplesmente, como é o caso dos anúncios de jogos de azar dos casinos.

Há casos recentes que evidenciam os tópicos que acabámos de referir:

- Os fogos, com horas e horas de programação, na procura da desgraça, acerca do que se pode questionar se isso não incentiva os incendiários, nãos lhes dá “combustível”?

- O Acidente do Elevador da Glória, que alimenta todos os horários das televisões, acerca do que se pode questionar se trás algum benefício objetivo para o nosso país;

- A questão da “Imigração” onde se vergam e alimentam  poderes muito questionáveis, que promovem o apagão pretendido pelas castas das opções políticas que nos trouxeram até aqui;

- Os julgamentos mediáticos que se transformaram em fonte de propaganda da “criminologia encartada” e da advocacia de televisão, que confronta o EOA;

- As fugas das prisões que norteiam aprendizagens criminógenas absolutamente inadmissíveis;

E há casos mais antigos em que se verificou um tipo de jornalismo (com “j”pequeno) que alarmou, muito para além da normalidade, o nosso tecido social, sobre a questão da “Praxe Académica”, genericamente empolada aquando da Tragédia do Meco!

Ora bem,

Neste concreto caso, está provado [vd Proc.  365/18.8T8CSC] que tivemos acções perniciosas, abusivas e irregulares de uma televisão em concreto: A TVI!

Através de uma jornalista (com “j” pequeno), de seu nome, Ana Leal.

Com a cumplicidade de outro jornalista, José Alberto Carvalho.

Acabaram de ser todos condenados em primeira instância por uso abusivo da imagem de um cidadão português, com uma criança ao colo, que disso proibiu aquele órgão de comunicação, a sua administração e direcção, num contexto da criação de uma confabulação e da manutenção (para majorar os lucros) de uma “historieta falsa”, nos meios que explora!

Dando mão a uma factualidade voluntária, abusiva, ilícita e culposa.

O que determinou a condenação dos três, no pagamento de indemnizações solidárias por danos patrimoniais e por danos não patrimoniais, com obrigação de tornarem impossível a identificação futura da Pessoa em causa, sob pena do pagamento de uma sanção pecuniária compulsória diária, no caso de desobediência aos termos da condenação!

O que me leva a divulgar esta concreta situação, não é vangloriar-me pelo facto de ter sido o meu escritório e a minha Equipa, com dedicação e paciência e saber, a obterem esta decisão corajosa, histórica e meritória de uma Juíza digna de registo da primeira instância do Tribunal de Cascais.

Ela (decisão) pode vir a ser alterada, ainda…

Meios não faltam a esta organização!

É, sim, o facto de estes tais jornalistas terem atingido uma projecção tal no nosso país, que se julgam vedetas quase imaculadas e são, hoje, professores dos Jornalistas do futuro!

E é a esses “Jornalistas do Futuro” (que vemos hoje de microfones na mão à espera da sua oportunidade de vida) que a Sociedade aconselha muita atenção; principalmente que não colidam com as normas da Liberdade e que não coloquem as pessoas anónimas em situações desconfortáveis, que criam situações traumáticas por vezes muito nefastas.

O resto será avocado pelos Organismos de tutela da Liberdade de Imprensa, sã!

Luís Pais Amante


3 comentários:

  1. De cá do estrangeiro muitos de nós temos acesso às televisões.
    E o que o Dr. Luís diz está certo!
    Parecem vendedores de banha da cobra, sempre a repisar.
    Quanto mais negro é o assunto, mais repetições, directos, comentários.
    É triste, sim!
    Muito obrigado

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  2. É verdade que as televisões usam e abusam das pessoas e dos assunto. Ainda há pouco, com a questão dos fogos, o que assistimos foi a uma palhaçada vergonhosa.
    Parabéns primo Dr. Luís Amante por, mais uma vez, denunciar o que está mal.
    … ver se a Juventude dá fé de que está a ser iludida!
    Ass:
    Eduardo Miguel BECAS

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  3. Parabéns por esta denúncia pública!

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