Séc. IX
878 - Documentação histórica da existência de um Mosteiro masculino dedicado a São Mamede e São Pelágio, após a Reconquista de Coimbra pelo Conde Hermenegildo; o Conde Ovieco Garcia doa a terra de Pala, em Mortágua, ao mosteiro.
Séc. X
966 - Abade Primo contribui para o seu prestígio.
Séc. XI
Segue, provavelmente, a partir deste século a Regra de São Bento; doações dos fiéis tornam próspero o Mosteiro, que alarga a sua esfera de influência;
1086 - 1118 - Com o Abade Eusébio o Mosteiro torna-se um importante centro religioso e cultural do reino.
Séc. XII
1183 - Aqui se copia e ilumina o Livro das Aves;
1189 - O Comentário do Apocalipse, à semelhança do livro anterior, também aqui é copiado e iluminado, constituindo obra ímpar da iluminura portuguesa.
Séc. XIII
1206 - Mosteiro reformado por D. Teresa, filha de D. Sancho I - ex-rainha de Aragão -, torna-se numa comunidade cisterciense feminina sob a abadessa D. Vierna.
Séc. XIV
Séc.14 - Imagem da Senhora da Vida referida no Santuário Mariano;
1349 - Período de crise com a Peste Negra.
Séc. XV
Data deste século a figura de Cristo em tamanho natural.
Séc. XVI
Neste século, atinge grande esplendor com as abadessas D. Catarina d'Eça e D. Bernarda Alencastre; esculturas do período manuelino.
Séc. XVII
É deste século a construção do claustro com algumas capelas devocionais; as reformas do edifício conduzem à construção de 3 dormitórios, noviciaria, hospício; nos Séc. 17 - 18: igreja, coro, 2 claustros, refeitório, cartório, botica, oficinas e celeiro; mobiliário, peças de cerâmica;
1676 - Execução de um órgão positivo.
Séc. XVIII
Novo período de destaque com as abadessas D. Bernarda Teles de Meneses, D. Teresa Luzia de Carvalho e D. Madalena Maria Joana Caldeira;
1715 - Feitura das urnas em prata de Santa Sancha e Teresa pelo ourives portuense Manuel Carneiro da Silva;
1722 - 1723 - Execução de um órgão por Calisto Barros Pereira;
1742 - Contrato, a 24 de Dezembro, para execução do órgão com Teodósio Hemberg, por 100$00 réis;
1747 - Execução do cadeiral;
1748 - 1761 - Construção da atual igreja, sagrada em 1761, datando desta fase as grandes telas dos altares sob o zimbório, representando São Bento e São Bernardo, de Pascoal Parente;
1790 - Contrato, a 28 de Janeiro, com o ourives António José de Carvalho e Silva para a execução de sete lampadários em prata;
1795 - Feitura do órgão de 2 fachadas, com 61 registos, por António Xavier Machado Cerveira, o seu n.º 47.
Séc. XIX
1820 - Extinção das ordens religiosas conduz à decadência do Mosteiro.
Séc. XX
1959 - Entrega do convento, a 7 de Abril, depois de adaptado a Hospital de Alienados ao Ministério da Saúde e Assistência;
1970 - Incêndio na igreja, a 18 de Maio, destrói 17 assentos do cadeiral;
1990 - O mosteiro passa, no final dos anos 90, a integrar a rede internacional de Mosteiros da Ordem de Cister, inserido no programa PACTE;
1992 - O imóvel é afeto, a 1 de Junho, ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126.
Séc. XXI
2000 / 2006 - Prevista a execução do plano de beneficiação pelo IPPAR, com financiamento do III Quadro Comunitário de Apoio destinado ao Património de Cister, integrando essencialmente a renovação de instalação elétrica (30 mil contos), restauro de recheio artístico (50 mil contos), limpeza e conservação de paredes (20 mil contos), e ainda a consolidação da torre sineira, conservação e restauro do claustro, montagem do órgão e reestruturação do Museu do Lorvão;
2000 - Aberto concurso público, a 21 de Novembro, para remodelação da instalação elétrica,iluminação interna, redes de deteção de incêndio e de segurança contra intrusão (DR nº 259, III Série);
2007 - O imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Centro, a 20 de Dezembro, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245;
2016 - O edifício integra, a 28 de Dezembro, a lista de 30 imóveis a concessionar pelo Estado Português a privados, para instalação de atividades que promovam o Turismo.
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FONTE: SIPE in Caderno de Encargos Programa REVIVE (Mosteiro de Lorvão), 2018
Sugiro acrescentar que em 2014 foi inaugurado o restauro integral do orgão pelo organeiro Prof. Dinarte Machado.
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