Sebastião José de Carvalho e Melo é uma das personalidades que, de acordo com a página “GENTE COM HISTÓRIA”, no site do Município, de algum modo se relacionaram com o território penacovense.
Ora, acontece que se coloca a hipótese de a pretensa descendência do Marquês de Pombal dos Morgados de Carvalho não passar de uma grande vigarice. Dizem os entendidos que ele e os seus antepassados se apropriaram indevidamente de títulos e de mercês a que não tinham direito, forjando documentos, comprando testemunhos, corrompendo funcionários... E essa baixeza em termos éticos parece ter também estado presente quando o Morgadio de Carvalho ficou vago pela morte do conde de Atouguia, genro dos Távoras, que tal com eles foi vítima da perseguição de Sebastião José e executado.
É que - acrescenta Marcos Soromenho Santos - a 22 de Fevereiro de 1759, pouco mais de um mês após a execução dos Távoras, e do Conde de Atouguia, o futuro marquês de Pombal arrogando-se de um parentesco rebuscado fez-se nomear pela Câmara de Coimbra novo morgado dos Carvalhos.
É que - acrescenta Marcos Soromenho Santos - a 22 de Fevereiro de 1759, pouco mais de um mês após a execução dos Távoras, e do Conde de Atouguia, o futuro marquês de Pombal arrogando-se de um parentesco rebuscado fez-se nomear pela Câmara de Coimbra novo morgado dos Carvalhos.
Parece que Sebastião José seria descendente de um João de Carvalho, mas que não tinha ligação genealógica com os antigos Senhores do Morgado de Carvalho.
Da linhagem dos Carvalhos, o elemento mais antigo que se conhece é Paio Carvalho, fidalgo do séc. XII, pai de Domingos Feirol que instituiu o Morgado de Carvalho em 1178, explica aquele especialista em genealogia.
Posteriormente, o mesmo ministro de D. José alterou a cláusula que o beneficiara, e extinguiu a sucessão irregular em todos os morgadios, de modo a assegurar que a partir dali a posse do morgadio dos Carvalhos se mantivesse na sua descendência.
Coisas da História…
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