Naturalmente, que “ninguém” de bom senso quererá um açude de betão na zona do Caneiro.
No entanto, é necessário explicar à população o objectivo desse projecto. Se estamos perante um projecto económico ou ambiental?
O facto de por si só as pessoas se manifestarem contra este projecto, trata-se, duma manifestação legítima, opor-se ao projecto é um DIREITO DE PARTICIPAÇÃO…
Neste momento, são necessários esclarecimentos! Desde à escolha do local, ao tipo de mini-hídrica, à sua potência, aos tipos de impactos que um projecto deste criariam, de que forma afectaria o habitat do rio Mondego, as consequências económicas locais e turísticas, (…).
Porque não existe no concelho a produção de energias renováveis - energia limpa - ?
Onda está um Plano Municipal do Ambiente?
É necessário, também, um debate aprofundado sobre estas matérias e a realização de um inquérito público.
E sobre estas matérias, entendo, que a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA pode e deve ter um papel preponderante em todo este processo quer pela utilidade na componente cultural e social exercida quer pela envergadura dos seus Confrades.
Deste modo, a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA deveria integrar uma Comissão de Acompanhamento ao Projecto. Sendo que, este tipo de projecto só deveria avançar com parecer favorável da respectiva Comissão.
Esta comissão seria uma estrutura que funcionaria como uma organização independente, de modo a examinar, aconselhar a equipa projectista e acompanhar a eventual obra no caso de o projecto corresponder com todas as suas exigências e necessidades.
Os políticos até podem estar tranquilos e satisfeitos com este concurso a decorrer…mas…
Enquanto cidadão, entendo que não devemos abdicar dos nossos direitos e deveres legitimados na Constituição da República Portuguesa, nomeadamente, artº 66, Ambiente e qualidade de vida, em que todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
E com natureza, Elevar Penacova…
Carlos Mendes
Comentário ao texto publicado, A Mini-Hídrica e a Lampreia por Fernando Lopes, Juiz da Confraria da Lampreia
Naturalmente, que “ninguém” de bom senso quererá um açude de betão na zona do Caneiro.
ResponderEliminarNo entanto, é necessário explicar à população o objectivo desse projecto. Se estamos perante um projecto económico ou ambiental?
O facto de por si só as pessoas se manifestarem contra este projecto, trata-se, duma manifestação legítima, opor-se ao projecto é um DIREITO DE PARTICIPAÇÃO…
Neste momento, são necessários esclarecimentos! Desde à escolha do local, ao tipo de mini-hídrica, à sua potência, aos tipos de impactos que um projecto deste criariam, de que forma afectaria o habitat do rio Mondego, as consequências económicas locais e turísticas, (…).
Porque não existe no concelho a produção de energias renováveis - energia limpa - ?
Onda está um Plano Municipal do Ambiente?
É necessário, também, um debate aprofundado sobre estas matérias e a realização de um inquérito público.
E sobre estas matérias, entendo, que a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA pode e deve ter um papel preponderante em todo este processo quer pela utilidade na componente cultural e social exercida quer pela envergadura dos seus Confrades.
Deste modo, a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA deveria integrar uma Comissão de Acompanhamento ao Projecto. Sendo que, este tipo de projecto só deveria avançar com parecer favorável da respectiva Comissão.
Esta comissão seria uma estrutura que funcionaria como uma organização independente, de modo a examinar, aconselhar a equipa projectista e acompanhar a eventual obra no caso de o projecto corresponder com todas as suas exigências e necessidades.
Os políticos até podem estar tranquilos e satisfeitos com este concurso a decorrer…mas…
Enquanto cidadão, entendo que não devemos abdicar dos nossos direitos e deveres legitimados na Constituição da República Portuguesa, nomeadamente, artº 66, Ambiente e qualidade de vida, em que todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
E com natureza, Elevar Penacova…
Carlos Mendes
Comentário ao texto publicado, A Mini-Hídrica e a Lampreia por Fernando Lopes, Juiz da Confraria da Lampreia