Maria Joana, mulher de António José de Almeida |
Conheceu António José de Almeida por volta de 1902, que era mais velho 19 anos.Casam a 14 de Dezembro de 1910 na Administração do 1º Bairro de Lisboa, tendo como testemunhas, o irmão de António José de Almeida, Francisco António de Almeida, Juiz da Relação de Lisboa e Manuel de Arriaga, então, Procurador Geral da República. Ficam a morar na rua de S. Gens, na pequena casa onde António José de Almeida vivia enquanto solteiro .
Espingarda usada como defesa na noite de 19 de Outubro de 1921 |
Hoje, passados precisamente 89 anos, na noite de 19 de Outubro de 1921, dá-se a “ Noite Sangrenta” em que são assassinadas várias personalidades entre elas o Chefe do Governo, António Granjo. Nessa tenebrosa noite, António José de Almeida, estava a convalescer, em casa, da doença crónica que o acometia. São avisados telefonicamente do perigo daquele momento e, enquanto não chega a GNR , Maria Joana pega na caçadeira que guardava desde os tempos em que participava no Alentejo nas caçadas à raposa e coloca-se no 1º andar do palacete onde residiam, na Rua António Augusto de Aguiar, fazendo pontaria para a rua.
Este episódio passou-se há 89 anos exactos.
Em 1923 preside à Comissão Organizadora da Festa da Flor para angariação de fundos para a Cruz Vermelha. É agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Em 1923 preside à Comissão Organizadora da Festa da Flor para angariação de fundos para a Cruz Vermelha. É agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
António José de Almeida morre em 1929, ficando viúva com 44 anos. Tem uma filha, Teresa. Passa os seus dias dedicando-se à família, em especial aos netos, António, que nasce em 1943, Maria Manuel (1944) e Maria Teresa (1946).
Morre na rua Ressano Garcia com um acidente vascular cerebral, em 1965.
Neste Centenário da República uma homenagem respeitosa àquela que acompanhou António José de Almeida, como sua mulher.
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