" A narrativa histórico-cultural das antigas rotas comerciais fluviais entre o Porto da Raiva, Penacova, e a Figueira da Foz está a ser reconstruída, através do Parque Patrimonial do Mondego. O projecto, coordenado pelo arquitecto Nuno Martins e com apresentação pública marcada para 1 de Abril na Quinta das Lágrimas, visa a revalorização e revitalização da paisagem cultural do Mondego." - assim noticiava a imprensa regional.
"Quisemos desenvolver uma narrativa, a partir da análise histórica do Rio Mondego", que durante séculos foi atravessado, no sentido de nascente e para a foz, com barcas serranas, explicou Nuno Martins.
A partir desse troço do rio Mondego se estabeleciam as ligações comerciais desde a Figueira da Foz até ao Porto da Raiva, interligando-se depois com as rotas terrestres da Beira Alta e da Beira Baixa. Era através dessas rotas, também utilizadas no transporte de pessoas, que os produtos do mar ou entrados a partir do Porto da Figueira da Foz, e os produtos agrícolas das zonas interiores da região, circulavam. No século XIX o Porto da Raiva era o mais importante porto do rio Mondego a montante de Coimbra, mantendo-se activo até às primeiras décadas do século XX.
Em Dezembro de 2007 o PPM integrou uma selecção mundial de dez projectos concorrentes ao prémio da Tourism Summit, em Chamonix-Mont-Blanc. Em 2008, no I Concurso Nacional de Ideias em Turismo o PPM obteve o 3º lugar e foi-lhe atribuída uma Menção Honrosa (entre 48 concorrentes portugueses e estrangeiros). O PPM tem acordos de cooperação com diversas escolas (ESEC :Forum Local; ISEC: candidatura a uma parceria internacional. Com a ESEC e com a Univ. do Porto participaram-se em candidaturas a projectos de investigação da FCT. Em Agosto de 2008, a convite da Turismo Coimbra e com o apoio da ESEC, do Museu da Água de Coimbra e de oito autarquias, o PPM esteve em exposição no Pavilhão de Portugal, na EXPO Saragoça'08.
Gerou-se, assim alguma expectativa, na nossa Região, no nosso Concelho. Passado este tempo desconhecemos como evoluiu o processo. Esperemos que não se fique pelo papel...
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