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| Um "postal" de 1936 publicado no Notícias de Penacova |
24 dezembro, 2015
23 dezembro, 2015
Cartas Brasileiras: OPERAÇÃO LAVA-JATO
No
Brasil, “lava-jato” é um serviço, geralmente, prestado em postos de
combustíveis, ou em áreas próprias, destinado à lavagem rápida de veículos,
muitas vezes utilizando máquinas automatizadas e pouca mão de obra.
O
termo “lavar dinheiro” é oriundo da máfia que se utilizava de lavanderias de
roupas para “limpar”, “esquentar” o dinheiro sujo do jogo, da prostituição, da
droga, da venda ilegal de bebidas (lei seca nos Estados Unidos) e da corrupção.
Com a
junção dos dois conceitos, no Brasil, a Operação Lava-Jato foi desencadeada, em
março de 2014, com o cumprimento de mais de uma centena de mandados de busca e
apreensão, prisões temporárias, preventivas e conduções coercitivas, inicialmente
com foco na Petrobras.
Descobriu-se
um esquema escandaloso de obras superfaturadas, pagamentos de subornos e
propinas a diretores da empresa, a partidos políticos (PT, PMDB e PP), a
políticos e diretores de partidos.
A
Petrobras, uma das maiores empresas do mundo, enfrenta hoje dificuldades,
enquanto o esquema de assalto à empresa teria surrupiado cerca de R$10 bilhões,
como inicialmente previsto, algo como US$2 bilhões de dólares, mas que hoje
estima-se ter sido superior a US$10 bilhões. O escândalo no Governo Dilma (PT) ganhou
a alcunha de Petrolão, em uma
referência ao Mensalão ocorrido
durante o Governo Lula (PT). Hoje já se
sabe que os dois esquemas de corrupção são bem semelhantes, parecem
interligados, sendo o segundo continuação do primeiro.
O
processo Lava-Jato conduzido pelo Juiz Sergio Moro já condenou diversos empresários,
donos das maiores empreiteiras brasileiras, estão presos. Outros com prisão
cautelar aguardam o final do processo. Muitos aderiram à “delação premiada”,
pela qual, mediante o fornecimento de informações sobre o esquema conseguem
reduzir suas penas.
As
prisões, delações de pessoas próximas ao ex-presidente Lula, bem como
denúncias, convocações para prestar esclarecimento na Polícia Federal, têm
agitado ainda mais o meio político.
A cenário
é preocupante. O presidente da Câmara que vai enfrentar processo de afastamento
por quebra do decoro parlamentar, teve a residência oficial invadida pela
polícia federal, em busca de provas contra denúncias que pesam sobre ele; no
mesmo dia, dois ministros do atual governo sofreram o mesmo tipo de ação.
Na Câmara Federal, a Presidente da
República enfrentará processo de Crime de Responsabilidade por descumprimento
do orçamento e utilização de verbas suplementares sem autorização do Senado,
que poderá redundar em “impeachment”.
Por tudo, está difícil receber de
amigos e conhecidos votos de Boas Festas.
Porém, deixando de lado o egoísmo,
desejo a todos os leitores do blog FELIZ NATAL e ótimo 2016.
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| Cartão de Boas Festas de Paulo Santos [na imagem, seus netos Thiago e Kamila] |
20 dezembro, 2015
Apresentado em Coimbra o livro infanto-juvenil “Teresa de Portugal”
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| As autoras aquando do lançamento em Lorvão |
Pretende-se a divulgação de uma figura da nossa História e particularmente da história do Mosteiro de Lorvão e do nosso concelho. Esta iniciativa releva de inegável valor na medida em que através da imagem e do texto acessível, desperta no público infanto-juvenil um maior interesse pela história local.
Trata-se de um trabalho, muito bem conseguido, especialmente dirigido ao público escolar. Escreve o Prof. Dr. Nelson Correia Borges no Prefácio: “De uma forma simples e atractiva poderão assim conhecer, entender e até venerar esta Santa Teresa de Lorvão, Santa Teresa de Portugal, rainha, mulher,mãe, monja de grandes virtudes”
No site da Câmara Municipal podemos ler:
Teresa, a Inquebrantável (1178 - 1250):
Filha legítima de D. Sancho I e D. Dulce, foi esposa de Afonso IX de Leão, de quem teve três filhos. Declarada nula a união - os noivos eram primos - regressou a Coimbra onde recebeu por doação de seu pai, o Mosteiro de Lorvão,que haveria de reformar, em 1206, para a Ordem de Cister. Sob o hábito cisterciense e, apesar de Senhora do Castelo de Montemor-o-Velho, do termo da vila e de todos os seus rendimentos, haveria de viver em Lorvão até à sua morte, em 18 de Junho de 1250.
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