13 setembro 2020

À SOMBRA AMENA DA PÉRGOLA (III) - O Castelo de Penacova e o florescimento da Vila


A importância notável do Castelo de Penacova, no largo período da reconquista cristã, não podia deixar de determinar que, junto dele construíssem suas moradias os guerreiros mais afortunados.

Assim nasceu a vila de Penacova.

Perdida a importância militar do Castelo, com a completa reconquista cristã do território português, e firmada a independência do reino de Portugal contra a pretensão dos Reis de Castela, podia ter acontecido que a vila se desmoronasse como o Castelo. Não aconteceu, porém, assim.

(…) Para fazer a sua história, era preciso que algum investigador competente rebuscasse nos arquivos da Torre do Tombo, da Casa Cadaval e outras, a documentação que por lá, sem dúvida, existe.

Não resta , porém, dúvida alguma de que foi muito florescente a vida de Penacova nos séculos XV, XVI e XVII.

Atestam-no exuberantemente, a arquitectura e a escultura de muitos edifícios que, felizmente, em Penacova têm resistido aos malefícios do tempo e dos homens. São notáveis a Igreja de Penacova, com as suas capelas laterais, a Capela de S. João, a Capela de Santo António, a Capela do Monte Alto, bem como alguns edifícios particulares que a Carochinha irá mencionando.(…)

 >Texto de José Albino Ferreira, publicado no "Notícias de Penacova" em finais da década de trinta.

 

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