30 novembro, 2010

Imprensa Local: Frontal já estás nas bancas

O nº 36 do Frontal, com data de 25 de Novembro, já está nas mãos dos habituais leitores. Além dos destaques de primeira página, e no que se refere ao concelho de Penacova, sublinhamos os seguintes temas de notícia:
 - Mês dos Míscaros e do Sarrabulho ( Novembro )
   e Mês do Cabrito ( Dezembro)
 - Feira do Mel e do Campo e Magusto na Rebordosa
 - Cicloturismo em S. Paio
 - Iluminação Natalícia
 - Notícias dos Bombeiros
 - Comunicado da Juventude Social Democrata e reacção da Juventude Socialista
Em termos de Opinião, o jornal publica:
 . Procedimento de Injunção, por Lara Ramos
 . Um Fim de Semana Mediático, por  Mauro Tomaz
 . Fusão e extinção de concelhos e freguesias -quando Poiares pertenceu a Penacova e Lorvão pensou juntar-se a Coimbra, por David Almeida
 . Mortágua e Linha da Beira Alta - A Era dos Caminhos de Ferro , por Zília Gonçalves
 . Editorial: Lisboa, Capital do Império, por Nuno Castela Canilho
 .

29 novembro, 2010

Crónicas do Brasil (II)

E o Rio de Janeiro continua...
                                             
A imprensa internacional destaca guerra do Rio contra o crime organizado; O jornal americano The New York Times ressaltou que o Rio será palco de eventos importantes, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2010; já o parisiense Le Figaro destacou o número de mortos; o equatoriano El Commercio trouxe o assunto como o mais importante de sua seção internacional; o jornal português Publico traz o assunto em sua capa na versão internet e também na versão impressa. E assim mais uma vez o Brasil é noticiado.
As ações dos criminosos no Rio de Janeiro atentam contra o estado democrático de direito. Mas, para que o estado democrático de direito não enfraqueça, tais ações criminosas precisam ser combatidas dentro dos marcos legais, sem execuções sumárias, sem torturas e sem vinganças
A cidade mais bela do Brasil é palco de uma guerra social, que surge como resultado de anos e anos de um Estado promíscuo, que mantinha um “certo relacionamento respeitoso” com os bandidos. E por essa – vamos dizer – “amizade”, foi feita vista grossa ao avanço maciço da criminalidade, com tráfico de drogas e crime organizado, bandidos fortemente armados, se tornando os “xerifes” dos morros, mandando e desmandando no Rio de Janeiro.
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, afirmou que as ações dos criminosos, incendiando ônibus e metralhando cabines de política, são um atentado ao estado de direito. Ele acha fundamental que haja solidariedade da sociedade no enfrentamento do crime organizado.
“É fundamental que a força policial seja mobilizada para enfrentar, combater e neutralizaras as ações desses criminosos, mas sempre dentro dos marcos legais, que não permitem execuções sumárias, tortura e nem vingança. É prender e levar”, disse.
 “Agora, no contexto de uma batalha deste tipo, é muito difícil encontrar ouvidos sensíveis, porque se trata de uma situação de que quem está defendendo a lei está sendo alvo de tiros de bandidos. E na hora em que há um ataque dessa proporção, a polícia tem que reagir sem, no entanto, deixar de se ver como defensora dos direitos humanos. Porque ela defende a vida, o direito das pessoas não serem sequestradas, assaltadas e mortas", completou o ministro.
Divididos em três grupos, Comando Vermelho, Comando Geral e Amigos dos Amigos, os marginais colocaram a sociedade carioca como refém, impondo toques de recolher á escolas e ao comércio local, tomaram conta de tudo, sem receio, originando assim um governo paralelo ao estado democrático.
Mas o cenário começou a mudar com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (as UPPs) que ofereceram resultados visíveis e extraordinários, com apoio irrestrito da população.
O carioca se sentiu protegido, cidadão. Comunidades que eram apartadas dos serviços básicos essenciais, hoje possuem uma realidade diferente. O banimento da violência nos morros propiciou a liberdade do ir e vir desses cidadãos.
Essa mudança não seria tranqüila, com o encurralamento das quadrilhas, elas certamente revidariam e revidaram. Veio numa onda terrorista e de vandalismo, com arrastões, assaltos e incêndio de veículos, que visavam fundamentalmente espalhar o medo e intimidar as autoridades. O império do tráfico, que por anos entendeu que estava tudo dominado, quis tomar de volta o que perdeu. Mas a resposta da sociedade – por mais dolorosa e arriscada que possa parecer nesse momento – deve ser a da resistência.  A hora é agora! O controle territorial do Rio não pode seguir nas mãos de marginais como ocorreu no passado recente. A falsa ideia de que a via do entendimento com esses bandidos é uma alternativa possível não deve prevalecer. A polícia fluminense precisa seguir avançando, sem fraquejar, no encalço daqueles que se imaginavam imunes à lei, expulsando-os do convívio social.
E temos que ressaltar... O Rio de Janeiro continua lindo, O Rio de Janeiro continua sendo, o Rio de Janeiro, Fevereiro e Março. Alô, alô, Realengo aquele abraço! Alô torcida do Flamengo aquele abraço... (Aquele Abraço – Gilberto Gil)
Bia Montes, jornalista

28 novembro, 2010

PSD de Penacova manifestou-se esta manhã, no Caneiro, contra a construção de uma mini-hidrica no Rio Mondego.

O PSD de Penacova manifestou-se esta manhã, no Caneiro, contra a construção de uma mini-hidrica no Rio Mondego.
Estiveram presentes os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Penacova, o Engº Maurício Marques, vários membros da Assembleia M...unicipal de Penacova, Presidentes de Junta de Freguesia do PSD, membros da Assembleia de Freguesia de Lorvão e membros da Comissão política de secção do PSD e da JSD, além de populares preocupados com o rio Mondego.
Todos foram unânimes em condenar a intenção de construir a mini-hidrica no Rio Mondego, considerando também que o Partido Socialista de Penacova despreza os interesses do concelho ao ficar indiferente a esta intenção do Governo. ( Mauro Carpinteiro, página pessoal do FaceBook)
Esta manhã, no Caneiro, o PSD manifestou-se contra
Informação à imprensa: Mini - Hídrica no Rio Mondego
O PSD de Penacova manifesta  total discordância e desagrado pela anunciada concessão para a construção de uma Mini - Hídrica no Rio Mondego, num troço que abrange o concelho de Penacova, na zona entre a Carvoeira e a foz do Caneiro.
FOZ DO CANEIRO
(imagem de Arquivo / Penacovaonline)
O PSD de Penacova  pretende tudo fazer para impedir esta construção fortemente intrusiva no Rio Mondego.
Consideramos que o Rio é um elemento natural decisivo para o desenvolvimento do nosso Concelho. É ao Mondego que devemos o essencial da nossa marca identitário, a ele devemos os elementos mais determinantes da nossa definição enquanto comunidade, porque foi o Mondego que moldou as nossas tradições ancestrais e a nossa especial maneira de viver! Mas, sobretudo, é no Rio Mondego que reside grande parte da nossa esperança no futuro. O rio é uma reserva de água essencial. O rio é um reduto de beleza paisagística e natural, cuja preservação é decisiva para a nossa afirmação enquanto atracção turística.
Esta intervenção destruirá actividades de turismo de natureza como são as descidas de rio, ou a possibilidade e interesse de desportos de aventura também associados ao Rio. O que se pretende fazer colocará em causa os povoamentos de espécies piscícolas que constituem elementos típicos da gastronomia de Penacova, de que se destaca a lampreia. Como pode o Governo estar a investir 4 milhões de euros numa escada de peixe na ponte açude, em Coimbra, e permitir agora o surgimento destas estruturas que põem em causa a subida de peixes. Penacova, que tanto lutou pela escada de peixe, não pode agora assistir indiferente a intervenções no Rio que ponham em causa a utilidade da escada de peixe.
A construção da mini - hídrica destruirá, ainda, e irremediavelmente, um património paisagístico valioso para a nossa afirmação como destino turístico, destruindo assim uma fatia determinante do nosso potencial de desenvolvimento.
Não podemos permitir que,  em nome de um qualquer interesse económico ou necessidade de satisfazer as finanças públicas, se dê mais uma forte estopada no rio Mondego. Na realidade, a infra-estrutura que o estado concessionou visa tão só contribuir para o encaixe antecipado de receitas. Não podemos ignorar que, com as anunciadas concessões de mini-hidricas, previstas para vários pontos da região e do país, o Governo se propõe encaixar mais de 500 milhões de euros, que se destinam em exclusivo à satisfação de necessidades mais imediatas de receitas públicas. Parece óbvia a motivação do Governo. Trata-se de querer obter, tão rápido quanto possível, receitas, nem que para isso, por um lado, se destrua o património natural, comprometendo o desenvolvimento sustentável e, por outro lado, se agrave a factura energética dos cidadãos no futuro (ninguém deve ter dúvidas de que o valor a pagar pelas concessionárias ao Estado será por estas imputado na factura de electricidade a pagar pelos consumidores)
Por último, não podemos deixar de notar, com estranheza, o silêncio do Partido Socialista de Penacova.
Nem sequer vimos esta força política  solidarizar-se com as, aliás tímidas, tomadas de posição do Presidente da Câmara Municipal de Penacova (independente eleito nas listas do PS), sobre este assunto. O Partido Socialista de Penacova revela, assim, que está mais apostado em proteger os intentos do Governo do que em defender os interesses do Concelho de Penacova. Uma atitude pouco própria de quem  recebeu a confiança dos penacovenses, há pouco mais de um ano,  precisamente para defender os seus interesses.
 A Comissão Política de Secção do PSD de Penacova