quarta-feira, setembro 08, 2010

A propósito do Dia Internacional da Alfabetização

Penacova tem um Centro Novas Oportunidades promovido pelo Agrupamento de Escolas António José de Almeida. Trata-se de uma estrutura, que a par de muitas outras espalhadas pelo nosso País, procura responder, no actual contexto, às necessidades de formação e qualificação da população adulta. Penacova não deixou de acompanhar e promover as políticas de educação de adultos que desde o 25 de Abril foram sendo lançadas ao nível do País. Recordemos as Coordenações Concelhias de Educação de Adultos e recordemos os seus coordenadores: Gracinda Barreirinhas, Víctor Silva, Saul Rico, Dulcínia Dias e Clara Raposo, professores destacados que, em articulação com o Ministério da Educação, Autarquias e Associações desenvolveram um meritório trabalho, desde os Cursos de Alfabetização aos Cursos de Ensino Recorrente do 1º e 2º Ciclos, passando também pelos Cursos Sócio - Profissionais de curta e longa duração, não esquecendo a dinamização de eventos culturais de âmbito concelhio.
Algumas vezes, na qualidade de membro da equipa distrital, acompanhámos o entusiasmo de tantas pessoas e testemunhámos o fervilhar de pequenas (grandes) iniciativas: S. Paio, S. Mamede, Lorvão, Gondelim, Penacova, Seixo, Casal de Santo Amaro, Travanca, Ribela, Figueira de Lorvão, Paredes… Pessoas que aprenderam a ler e a escrever, pessoas que descobriram as artes decorativas, que fizeram o “ciclo”, que valorizaram o seu património cultural, numa palavra, que se valorizaram e com isso, valorizaram também a sua terra.

David Almeida

(excerto de artigo publicado no NE )
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Sim um dia pensei!/Tenho de olhar para mim /Preciso de algo mais/Uma nova aprendizagem/Abrir novos horizontes/Ter a força e coragem/Tomar uma decisão/E foi quando pensei então/E no CNO me inscrevi.
Foi difícil a minha luta/Pois o meu tempo mal chegava/Para a minha luta diária/ Tive dias difíceis/Sei que me entendem bem/Mas a vontade que tinha/Por algo mais aprender/E o prazer que sentia/Quando pensava em vencer/ Fizeram-me caminhar/E em frente seguir.
Trabalhei com coragem, vontade/E com muita, muita emoção/Escrevi a minha história/Relembrei belos momentos/Sofri com muita dor/Ao relembrar os momentos mais difíceis/Inesquecíveis na minha memória/Que guardarei na minha história/De grata recordação.
Mas guardarei muito mais/Como as pessoas especiais/Que nesta escola encontrei/E que o destino/Colocou no meu caminho.
O meu sonho realizei/O décimo segundo ano acabei/Encontrei novos amigos/Conheci pessoas diferentes/No meu contacto diário.
Guardarei no coração/Junto com a minha história/Os momentos de emoção/Que juntos todos vivemos/E jamais me esquecerei/Dos amigos do meu grupo/E dos que me acompanharam/Neste dia especial.
E lembrarei com certeza/Com carinho e emoção/Dos profissionais que encontrei/ Da força que me deram/Do carinho e atenção/Desta minha etapa nova/E do grupo atencioso/Do CNO de Penacova.

( texto de Lina Ferreira, formanda / Blogue do Centro Novas Oportunidades, 1 de Setembro de 2009)

Hoje é o Dia Internacional da Alfabetização ( International Literacy Day)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) celebra, hoje o Dia Internacional da Alfabetização. O Dia, criado em 1967, tem o objectivo de "despertar a consciência da comunidade internacional e chegar a um compromisso em matéria de educação e desenvolvimento".

Para este ano, a ideia é destacar o papel e a importância da alfabetização para a participação, a cidadania e o desenvolvimento. É importante ressaltar que, atualmente, estar alfabetizado significa não só soletrar palavras ou rabiscar o nome. Uma pessoa alfabetizada deve saber ler, escrever, compreender e transmitir suas ideias por escrito.

Segundo a Unicef, no mundo, 776 milhões de adultos são analfabetos e 75 milhões de crianças estão descolarizadas. O analfabetismo está relacionado com a pobreza e as desigualdades sociais.
SAIBA +:
http://www.reading.org/General/Conferences/InternationalLiteracyDay.aspx
http://www.unesco.org.uk/international_literacy_day

segunda-feira, setembro 06, 2010

Confrarias Gastronómicas e Báquicas

À semelhança do florescimento das Confrarias, ocorrido na Idade Média, assistimos também hoje, neste dealbar do século XXI, a uma proliferação surpreendente dum novo tipo de associativismo que recupera aquela designação. Agora, as suas finalidades já não têm o cariz profissional, religioso ou assistencial, que marcaram os tempos de outrora. Nos nossos dias, o que está em causa é a valorização dos nossos pratos tradicionais e dos nossos vinhos de qualidade.
Recuperando todo um conjunto de rituais das antigas confrarias, carregados de simbolismo, como os trajes, as fórmulas de juramento, a realização de capítulos, as confrarias assumem, hoje, um papel importante na dinamização das comunidades locais, atraindo pessoas de outros pontos do país e de além fronteiras, organizando encontros com componentes festivas, através de coloridos desfiles ao longo das ruas das nossas vilas e cidades, onde não faltam as varandas engalanadas com as tradicionais colchas e numeroso público a assistir, não poucas vezes, à passagem de figuras importantes da vida artística, política e até económica.

Às finalidades de preservação do património gastronómico, as confrarias juntam, assim, fins lúdicos e de convívio entre as pessoas e as comunidades. 

Progressivamente, vão assumindo também um importante papel de sensibilização e de alguma pedagogia, com o envolvimento das comunidades, na investigação do passado, no sentido de  melhor compreender o presente e preparar o futuro dos nossos  meios rurbanos, onde o rural e o urbano já se tocam muitas vezes e cada vez mais se diluem algumas barreiras. Futuro que poderá e deverá passar pelo desenvolvimento do turismo gastronómico e báquico, valorizando os pratos tradicionais, os nossos vinhos...e também as nossas águas.

Penacova, com a sua Confraria da Lampreia, tem vindo a concretizar muitos destes objectivos, divulgando um prato, que não sendo exclusivo do nosso concelho, é confeccionado dum modo sempre especial, fruto de longos e longos anos de contacto com o Mondego e com os recursos alimentares que este, durante séculos vem oferecendo às gentes que com ele convivem.

Confrarias Gastronómicas e Báquicas: uma curiosa forma de associativismo que acima de tudo, entende que a qualidade e a riqueza das nossas receitas tradicionais, dos nossos vinhos, merecem ser preservadas e divulgadas.

David Almeida

Confraria da Lampreia de Penacova marcou presença no Festival de Confrarias Gastronómicas

Da Confraria da Lampreia de Penacova recebemos notícia e fotografias da participação no Festival das Confrarias Gastronómicas, que decorreu este fim de semana no Mercado da Ribeira, em Lisboa , organizado pela da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.


O festival iniciou-se com um desfile das quatro dezenas confrarias participantes , desde a Praça do Município até ao Mercado da Ribeira.

A Confraria da Lampreia de Penacova dispôs de um Stand de Divulgação e de um Ponto de Venda no espaço de restauração, onde estiveram presentes as enguias, os peixinhos do rio, as nevadas e os pastéis de Lorvão .

A Confraria da Lampreia de Penacova é presidida pelo Engº Valdemar Rosas.
Para saber mais sobre a Confraria, visite o site oficial: 
Fontes:
Imagem1: composição de Penacova Online, com base nas fotografias enviadas pela Confraria
Imagem2:Órgãos Sociais : site oficial da Confraria

domingo, setembro 05, 2010

Doutor Carlos Fonseca prestou provas de Agregação na Universidade de Aveiro

Carlos Fonseca é natural de S. Pedro de Alva, filho de Alfredo Fonseca e de Maria da Conceição Martins. Doutorado em Biologia, sempre manteve uma ligação ao nosso concelho.

Recordamo-nos dos seus artigos no Jornal de Penacova, bem como de diversas intervenções, das quais salientamos:

2002 - Pequena publicação : Fonseca, C., Duarte, J.A., Fonte,J.(2002) Penacova: um quadro natural. Penacova. Câmara Municipal de Penacova.
2003 – “Rio Mondego: Algumas Observações Naturais”, comunicação apresentada no encontro intitulado “Rio Mondego, uma riqueza natural a preservar”, promovido pela Coordenação Concelhia da Extensão Educativa de Penacova.
2005 - “Aspectos da Biologia da Lampreia (Petromyzon marinus L.) no Rio Mondego”, comunicação apresentada no VIII Fim de Semana da Lampreia, organizado pela Câmara Municipal de Penacova.
2008 – “Genetic characterization of Salmo trutta populations in the Centre region of Portugal” comunicação apresentada, em co-autoria, no XVII Campeonato do Mundo de Pesca à Pluma / Juniores, organizado pela Federação Portugusesa de Pesca Desportiva. Penacova, Portugal.
2010- Publicação do Livro : Correia, F. e Fonseca, C. (2010). Penacova, o Mondego e a Lampreia. Câmara Municipal de Penacova. Penacova.

O Doutor Carlos Fonseca acaba de prestar provas de Agregação na Universidade de Aveiro, onde é Professor desde 2001. Nos dias 15 e 16 de Julho defendeu o Relatório da Unidade Curricular “ Mamíferos de Portugal” e proferiu uma Lição sobre” Gestão e Conservação das Populações de Ungulados em Portugal”

Enquanto penacovenses, congratulamo-nos por este facto, desejando os maiores êxitos académicos que, indiscutivelmente, dignificarão e enriquecerão o conhecimento científico e honrarão o nosso concelho.
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sábado, setembro 04, 2010

Notas para a história local: as Festas de Nossa Senhora da Guia nos inícios do Séc. XX

Na imagem: santuário de N. Sra da Guia  
no local onde hoje se encontra o Hotel e o antigo Centro de Saúde

A propósito do evento recentemente ocorrido e designado por Salgueirada, recordamos que, segundo relatos escritos de há cerca de cem anos, as Festas de Nossa Senhora da Guia incluiam no seu programa algo semelhante a que chamavam Serenata.
Vejamos um resumo do programa das festas de 1908:

Festejos em Honra de Nossa Senhora da Guia

Tiveram lugar nos dias 18, 19 e 20 de Julho, em Penacova, as festas de N. S. da Guia.

No dia18, pelas 10 da noite, realizou-se uma Serenata: barcos ornamentados e iluminados saíram de Entre Penedos e deslocaram-se até ao Reconquinho. Houve fogo de bengala e à moda do Minho e actuou a Filarmónica e o Rancho.

No dia seguinte, pelas seis da tarde, realizou-se a habitual procissão, onde pontificou a imagem de N. S. da Guia, oferta do Sr. Joaquim Augusto de Carvalho, no seu rico andor de talha dourada oferecido pelo saudoso Bazílio A. Xavier d' Andrade.

No dia 20, houve missa e pelas 5 da tarde, corridas pedestres, corridas de bicicletes e outras, no Largo Alberto Leitão. A seguir, as marchas " aux-flambeaux" terminaram os festejos.

Fontes:
Programa e notícia das Festas de 1908
Fotografia existente no Café Turismo

sexta-feira, setembro 03, 2010

RECORTES DA IMPRENSA LOCAL

“…O Emsemble de Saxofones de Coimbra ( que integra elementos oriundos do nosso concelho) presenteou-nos com um magnífico concerto na Casa do Povo e, para surpresa minha, verifiquei a presença de pouco mais de uma dúzia de penacovenses, o mesmo acontecendo com o Grupo de Cordas “Allegro” ( cujo maestro já formou muitos músicos penacovenses) e de um grupo homólogo proveniente de Espanha…E que dizer então das actividades promovidas pela Banda Filarmónica ( e a sua Escola de Música) ou pelo Coral Divo Canto?

Será que Penacova consegue viver assim tão ausente dos seus marcos culturais? Como é possível ignorar-se estes ícones da Cultura Popular Penacovense?

Será menos importante ouvir um concerto da Banda Filarmónica do que as intervenções do Fernando Rocha? O que moverá as massas para um concerto do Ruizinho de Penacova que não leva as mesmas centenas de pessoas a ouvir um recital do Coral Divo Canto?...”

Gonçalo Sousa

Excerto do artigo “ Filarmónica está de plena saúde…e recomenda-se”


In NOVA ESPERANÇA de 31 de Julho de 2010

Concurso Escolar sobre António José de Almeida e a República: visite a exposição dos trabalhos


Promovido pela Câmara Municipal, decorreu, ao longo dos 2º e 3º períodos do ano lectivo de 2009-2010, o Concurso "António José de Almeida, Penacova e o Centenário da República" dirigido a toda a população escolar do Concelho.
Os trabalhos encontram-se expostos no Átrio do Edifício dos Paços do Concelho, na Biblioteca Municipal e no Edifício das Piscinas Municipais (Recepção e Piso -1).

Premiados o Jardim de Infância de São Mamede, pelo seu trabalho subordinado à temática "A Bandeira"; o trabalho do 4ºB da Escola do 1º CEB de Penacova; o  6º A da Escola Básica Integrada de São Pedro de Alva, pelos seus trabalhos subordinados à temática "A República" e, ex aequo, as Turmas A e B do 7º Ano da Escola Básica Integrada de São Pedro de Alva, pelos seus trabalhos subordinados à temática "António José de Almeida, Penacova e os 100 Anos da República". (Fonte: website da Câmara)

Penacova Online foi visitar a exposição, recolhendo imagens da mesma. Pedimos desculpa aos visitantes do nosso blogue, por algum lapso que possa existir na identificação dos trabalhos e na sua cobertura.

Na coluna lateral pode ver (em slideshow) as fotografias dos trabalhos expostos. Pretendemos, com isso,  dar uma imagem global,  mas não há como ver e apreciar in loco. Vale a pena e será, certamente,  um estímulo para as nossas crianças e jovens que, sem dúvida, enriqueceram os seus conhecimentos e as suas competências em termos de cidadania.
Fotos: Penacova Online (recolhidas em 27 e 29 de Julho)

quarta-feira, setembro 01, 2010

Obras do novo Centro Escolar de Penacova estão quase concluídas

As obras da  nova escola do primeiro ciclo de Penacova avançam a bom ritmo, conforme podemos observar. Conforme notícia avançada pelo Correio da Manhã a inauguração terá lugar no dia 13 de Setembro.






Fotos: Penacova Online, em 27 de Agosto



Encerramento de Escolas em Penacova

Travanca do Mondego: arranque do ano escolar aviva preocupações dos pais e encarregados de educação

" POVOAÇÕES TRANSFORMADAS EM DESERTOS
A confirmação do encerramento da escola primária de Travanca do Mondego não apanhou os habitantes de surpresa, mas deixou-os revoltados. João Azadinho, presidente da Junta, entende a reacção de alguns: "fechar uma escola é um momento muito difícil". Para Adelaide Matos "é um coração que deixa de bater no centro de uma povoação". As crianças "faziam gritaria, representavam vida". A partir de Setembro, as aldeias que ficaram sem escolas transformam-se em "desertos", acredita Luísa Duarte, mãe de uma aluna."
in Correio da Manhã, 1 de Setembro 2010

A versão impressa do CORREIO DA MANHÃ de hoje apresenta uma reportagem sobre o encerramento de escolas do primeiro ciclo no nosso concelho. Artigo que também pode ser lido na versão online do referido jornal.


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Fechar ou não fechar escolas em Portugal?
                              Os argumentos:

TEXTO A

O primeiro ministro, José Sócrates, assegurou hoje que o Governo vai continuar com o encerramento de escolas para combater o insucesso escolar e considerou "criminoso" não ter avançado com o processo. "Era criminoso para o nosso sistema público de ensino não ter feito nada para encerrar as escolas com menos de 20 alunos [e] é por isso que vamos continuar com esse esforço", declarou José Sócrates em Trancoso, onde hoje recebeu a medalha de honra do município e inaugurou uma nova escola básica integrada.No seu discurso, José Sócrates, que esteve acompanhado pela ministra da Educação, Isabel Alçada, apontou que o Ministério da Educação já encerrou cerca de 2500 escolas. E acrescentou: "Agora encerramos as outras, em negociação com as autarquias".Disse que o Governo não podia deixar "tudo como está", mas reconheceu que "há sempre críticas às reformas".Contudo, frisou que "o pior que há na Educação é não fazer nada".Segundo o primeiro ministro, irão encerrar mais escolas com menos de 20 alunos porque, com esta medida, o Governo pretende "combater o insucesso escolar"."Ao longo destes últimos anos o insucesso escolar nas escolas com menos de 20 alunos sempre foi muito superior ao insucesso escolar verificado nas outras escolas com mais alunos", apontou.Tendo em conta este cenário, admitiu que manter escolas com 20 alunos significaria "condenar essas crianças à exclusão, ao abandono e ao insucesso escolar".

TEXTO B

A medida, que o Governo justifica com a instalação de «centros escolares ou escolas dotadas de melhores condições de ensino e de aprendizagem», não me parece mais do que um incentivo ao abandono escolar e um aumento da desertificação cada vez mais acelerada do interior do País. Que família quererá “interiorizar-se” se pensar que os seus filhos ficarão mais longe da escola, obrigados a perder no caminho um precioso tempo que poderia ser aproveitado para estudar?E como se podem motivar alunos que não gostam da escola – mas lá têm de permanecer o dia inteiro – se o “passeio” os obriga a levantar quase de madrugada e a chegar a casa à hora de jantar?Posso até concordar que a distância não é impeditiva nem contrária ao sucesso escolar, mas não me venham dizer que os alunos que vivem longe dos chamados centros escolares “partem” com a mesma vantagem que os que moram perto em direcção aos ciclos de ensino seguintes. E nem sequer acredito que a reorganização escolar seja apenas feita com intuitos meramente pedagógicos e qualitativos (…)http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/search?q=encerramento+de+escolas

TEXTO C

Nas últimas duas décadas, o país vindo a assistir ao encerramento de um número crescente de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico. Dizer que este processo está exclusivamente ligado com a progressiva baixa de natalidade, é ficar pela espuma dos acontecimentos.As causas do encerramento (suspensão, na linguagem da lei) de centenas de escolas, tem raízes profundas nas opções políticas de sucessivos governos que contribuíram, ou mesmo promoveram, a desertificação de largas regiões do país.O abandono e o esquecimento a que sucessivos governos votaram o interior do país, fizeram deslocar para o litoral urbano milhares de portugueses. A evolução demográfica fez o resto. É assim que as escolas das zonas urbanas e suburbanas foram confrontadas com o crescimento do número de alunos por turma.. (…)