Agostinho dos Santos, cantor brasileiro, morreu
em 11 de julho de 1973, em um acidente no aeroporto de Orli Paris. “O amor está no ar”, foi uma de suas
últimas interpretações com relativo sucesso. Há uma famosa apresentação, de
1971, em dueto com Jonnhy Mathis, cantor americano.
Se o amor está no ar, a
música é sempre ótima maneira para dele falar. O samba de 1942 “Aos pés da cruz”, de Marino Pinto (1916-1965) e José Gonçalves (1908-1954), lamenta o amor
renegado e jurado no altar:
“Aos pés da santa cruz/ você se ajoelhou/ e em nome de Jesus um grande amor você jurou/ Jurou, mas não cumpriu,
fingiu e me enganou/ Pra mim você mentiu/ Pra Deus você pecou”.
Interpretação:
João Gilberto
O
poeta Vinicius de Moraes, autor de Garota de Ipanema, com Tom Jobim, em “Soneto
da Fidelidade” fala do amor eterno: “Eu
possa lhe dizer do amor que tive/ Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas
que seja infinito enquanto dure ”.
Interpretação:
Vinicius, ao piano Tom Jobim
E
morrer de amor! Joaquin Sabina, cantor e compositor espanhol, diz em “Contigo”: el amor cuando no muere mata, porque amores que matan nunca mueren.
Um
grande amor ainda que não único, como em “Tive
sim”: um grande amor antes do seu, tive sim, do grande sambista Cartola. “ E vou calar, porque não pretendo amor te
magoar”.
Interprete:
Cartola
Paulo Tarso J.Santos – ptjsantos@bol.com.br
Paulo! Que lindo, adorei! Vc conseguiu trazer de volta, com essas canções de amor, lembranças de sentimentos já vividos e que sempre nos dão prazer recordar!
ResponderEliminarPARABENS!