01 janeiro, 2017

MÚSICA E CANTARES DO NATAL AOS REIS


As tradicionais programações musicais do ciclo natalício vão trazer a Penacova alguns grupos representativos de outras regiões do país. Dia 8, à tarde, em Lorvão, além do grupo anfitrião, Grupo Etnográfico de Lorvão, vão estar grupos de Forjães (Esposende), Touguinha (Vila do Conde) e de Santiago de Bougado (Trofa). No mesmo dia - pela mesma hora - na Rebordosa, além do grupo Local dos Cavaquinhos, actuarão os grupos da Ereira (Montemor-o-Velho), Arouca, Samuel (Soure) e Fundão. No dia 14 será o Concerto de Ano Novo, em S. Pedro de Alva, pela Escola de Artes de Penacova, com a presença do Maestro António Vitorino de Almeida. Por último, aqui bem perto, na Sé Velha de Coimbra, dia 7 à noite, decorrerá um Serão de Cânticos natalícios.

16 dezembro, 2016

Cartas Brasileiras: Para falar de amor

          Agostinho dos Santos, cantor brasileiro, morreu em 11 de julho de 1973, em um acidente no aeroporto de Orli Paris. “O amor está no ar”, foi uma de suas últimas interpretações com relativo sucesso. Há uma famosa apresentação, de 1971, em dueto com Jonnhy Mathis, cantor americano.
Se o amor está no ar, a música é sempre ótima maneira para dele falar. O samba de 1942 “Aos pés da cruz”, de Marino Pinto (1916-1965) e José Gonçalves (1908-1954), lamenta o amor renegado e jurado no altar:
Aos pés da santa cruz/ você se ajoelhou/ e em nome de Jesus um grande amor você jurou/ Jurou, mas não cumpriu, fingiu e me enganou/ Pra mim você mentiu/ Pra Deus você pecou”.
Interpretação: João Gilberto
O poeta Vinicius de Moraes, autor de Garota de Ipanema, com Tom Jobim, em “Soneto da Fidelidade” fala do amor eterno: “Eu possa lhe dizer do amor que tive/ Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure ”.
Interpretação: Vinicius, ao piano Tom Jobim
            E morrer de amor! Joaquin Sabina, cantor e compositor espanhol, diz em “Contigo”: el amor cuando no muere mata, porque amores que matan nunca mueren.
            Um grande amor ainda que não único, como em “Tive sim”: um grande amor antes do seu, tive sim, do grande sambista Cartola.  “ E vou calar, porque não pretendo amor te magoar”.
            Interprete: Cartola
           
Paulo Tarso J.Santos – ptjsantos@bol.com.br



11 dezembro, 2016

Quarenta anos depois, recordar as Eleições Autárquicas de 1976 em Penacova


Artur Manuel Sales Guedes
 Coimbra,
 1º Presidente
da Câmara eleito

(foto jornal Nova Esperança)
Foi há 40 anos. As primeiras eleições para as autarquias locais realizaram-se a 12 de Dezembro de 1976. Após o 25 de Abril as Câmaras Municipais foram geridas por Comissões Administrativas nomeadas pelos novos poderes saídos da "Revolução dos Cravos". 
Assim aconteceu em Penacova.  Teófilo Luís Alves Marques da Silva, presidiu aos destinos do concelho até 23 de Abril de 1976 (demissionário desde Agosto desse ano).  Na sequência da demissão da Comissão Administrativa,  José Alberto Costa exerceu funções de Gestor Municipal entre 24 de Abril de 1976 e 31 de Dezembro do mesmo ano.
De acordo com um recorte do “Notícias de Penacova”, as listas candidatas à Câmara Municipal eram encabeçadas por Artur Manuel Sales Guedes Coimbra (Partido Socialista), Daniel Martins Rodrigues (Partido Social Democrata), Francisco Azougado da Mata (Centro Democrático Social ) e António Ralha Ribeiro (Frente Eleitoral Povo Unido - coligação formada pelo PCP, MDP/CDE e pela FSP).
Jornal "Notícias de Penacova"
Venceu a lista do Partido Socialista sendo eleito, para a Presidência da Câmara, Artur Coimbra, médico. A presidir à Assembleia Municipal ficou outro médico, Eurico Almiro Meneses e Castro. 
Recordemos também os presidentes de Junta eleitos. CARVALHO: Graciano Carvalho, PSD; FIGUEIRA: Alípio Simões Marques, PSD; FRIÚMES: Adelino Gaspar, PS; LORVÃO: João Carvalho da Silva, PS; OLIVEIRA: Adosindo Duarte Oliveira, PSD; PENACOVA: Vasco Pedro da Silva Viseu, PS; S. PEDRO DE ALVA: Luís Martins Morgado, PSD; SAZES: Manuel Fernandes, CDS e TRAVANCA: José Oliveira Henriques, PS.
A nível nacional (304 concelhos) o PS empatou com o PSD, tendo cada um destes partidos ganho 115 Câmaras.  O PCP assumiu 37 municípios, o CDS 36 e o PPM um.
Folheto informativo da Comissão Nacional de Eleições 

Jornal "Notícias de Penacova"