14 junho, 2014
09 junho, 2014
Cavaquinho em Cartas Brasileiras
Cavaquinho
em Cartas
Brasileiras
Nelson Antonio da Silva, mais conhecido como Nelson do Cavaquinho
é um dos grandes nomes da boa música brasileira; o apelido que ganhou já diz bem
qual era o forte dele. Autor de umas 400 músicas, algumas chegou até a vender
para poder se sustentar, tinham como tema o sofrimento, a ingratidão de amor, e
uma quase obsessão pela morte. Uma
composição que bem demonstra o estilo das músicas é como “Quando eu me chamar saudade”.
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Sei que amanhã / Quando eu morrer
/ Os meus amigos vão dizer/ Que eu tinha
um bom coração / Alguns até hão de chorar / E querer me homenagear / Fazendo de
ouro um violão / Mas depois que o tempo passar / Sei que ninguém vai se lembrar
/ Que eu fui embora/ Por isso é que eu penso assim / Se alguém quiser fazer por
mim / Que faça agora / Me dê as flores em vida/
O carinho / A mão amiga / Para aliviar meus ais / Depois que eu me
chamar saudade / Não preciso de vaidade / Quero preces e nada mais. Nascido em 29 de outubro de 1911, faleceu em 18
de fevereiro de 1986.
No “chorinho” o grande intérprete
e compositor foi Waldir Azevedo (27/01/1923 – 20-09/1980). É o autor do
famoso “Brasileirinho”.
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No Brasil todo grande tocador de
cavaquinho gosta de executar essa música para mostrar sua qualidade artística e
técnica. Waldir compôs muitas outras, como “Delicado”,
“Pedacinhos do céu”.
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Waldir Azevedo com sua maestria levou o cavaquinho para uma
posição de destaque na interpretação musical, com o que deixou de ser apenas
mais um dos instrumentos de acompanhamento.
E por que falo de cavaquinho! Por tudo que tinha até então
escutado, imaginava que o cavaquinho fosse um instrumento genuinamente
brasileiro. Mas, ao ver no blog o convite para o almoço comemorativo do 20°
aniversário da Casa do Concelho de Penacova, li que uma das atrações será o
Grupo de Cavaquinhos de Rebordosa. Fiquei curioso e me pus a pesquisar sobre o
assunto tendo descoberto, o que de há muito ai já é sabido, que o
instrumento, também chamado de
braquinha, braga e machete, tem origem no Minho (Portugal), de onde espalhou,
até chegar ao Brasil.
E do Brasil mando abraços para todos.
P.T.Juvenal Santos
Nota da redacção: havia uma correcção a fazer relativa a datas de nasc / morte. Aos leitores as nossas desculpas.
02 junho, 2014
Lisboa: Casa do Concelho de Penacova vai assinalar o 20º Aniversário
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A Casa do Concelho de Penacova é uma associação regionalista, sem fins lucrativos, composta por pessoas singulares e colectivas ou equiparadas. Foi fundada em 9 de Junho de 1994, por escritura pública realizada no 20º Cartório Notarial de Lisboa, publicada no “Diário da Republica” nº 174 / 94 (III Série) de 29 de Julho de 1994. Foram fundadores José Bernardes de Oliveira, natural de S. Pedro de Alva, e António Pimentel, Carlos Augusto Luís Simões e António Vicente Cabral, naturais de Penacova. Tem a sua sede em Lisboa, na Calçada de Carriche, nº 47 B, freguesia da Ameixoeira. Logo que foram conseguidas instalações, sucedeu à LACP (Liga dos Amigos do Concelho de Penacova) que, com esse objectivo, tinha sido fundada em 15 de Junho de 1985 pelos mesmos penacovenses, e outro, José Fernandes.
A Casa do Concelho de Penacova tem como principal finalidade promover culturalmente os seus associados; desenvolver a solidariedade entre os naturais do concelho ou que a ele se sintam ligados por laços familiares ou de amizade; divulgar as suas belezas paisagísticas, o seu património cultural e artístico, a sua gastronomia, o seu artesanato e o seu folclore; participar no desenvolvimento do concelho e prestar apoio possível ao seu comércio e à sua indústria; defender o concelho de tudo o que possa causar-lhe danos morais ou patrimoniais; organizar eventos culturais, recreativos e outros de carácter regionalista, entre sócios e simpatizantes; favorecer a prática de modalidades desportivas; colaborar com as associações similares e com as autarquias do concelho; auxiliar, dentro do possível, os penacovenses que se encontrem carenciados.
A Casa do Concelho de Penacova é sócia fundadora da ACRL – Associação das Casas Regionais em Lisboa – fez parte do seu Conselho Fiscal de 2008 a 2010 sendo presentemente Vice-Presidente da Direcção para Área Patrimonial, Equipamento e Logística.
Veja:
http://www.casaconcelhopenacova.pt/index.htm
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