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| Nº 33, ano II do Frontal 14 de Outubro de 2010 |
20 outubro, 2010
19 outubro, 2010
Recordando as Primeiras Damas da República: Maria Joana Morais Perdigão Queiroga de Almeida
Maria Joana Morais Perdigão Queiroga de Almeida, nasceu a 9 de Março de 1885, em Redondo, e faleceu a 27 de Junho de 1965 em Lisboa.
| Maria Joana, mulher de António José de Almeida |
Conheceu António José de Almeida por volta de 1902, que era mais velho 19 anos.Casam a 14 de Dezembro de 1910 na Administração do 1º Bairro de Lisboa, tendo como testemunhas, o irmão de António José de Almeida, Francisco António de Almeida, Juiz da Relação de Lisboa e Manuel de Arriaga, então, Procurador Geral da República. Ficam a morar na rua de S. Gens, na pequena casa onde António José de Almeida vivia enquanto solteiro .
| Espingarda usada como defesa na noite de 19 de Outubro de 1921 |
Hoje, passados precisamente 89 anos, na noite de 19 de Outubro de 1921, dá-se a “ Noite Sangrenta” em que são assassinadas várias personalidades entre elas o Chefe do Governo, António Granjo. Nessa tenebrosa noite, António José de Almeida, estava a convalescer, em casa, da doença crónica que o acometia. São avisados telefonicamente do perigo daquele momento e, enquanto não chega a GNR , Maria Joana pega na caçadeira que guardava desde os tempos em que participava no Alentejo nas caçadas à raposa e coloca-se no 1º andar do palacete onde residiam, na Rua António Augusto de Aguiar, fazendo pontaria para a rua.
Este episódio passou-se há 89 anos exactos.
Em 1923 preside à Comissão Organizadora da Festa da Flor para angariação de fundos para a Cruz Vermelha. É agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
António José de Almeida morre em 1929, ficando viúva com 44 anos. Tem uma filha, Teresa. Passa os seus dias dedicando-se à família, em especial aos netos, António, que nasce em 1943, Maria Manuel (1944) e Maria Teresa (1946).
Morre na rua Ressano Garcia com um acidente vascular cerebral, em 1965.
Neste Centenário da República uma homenagem respeitosa àquela que acompanhou António José de Almeida, como sua mulher.
Arthur Wellesley e as Invasões Francesas foram relembradas em Lorvão
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| Imagens da Conferência e do descerramento da lápide (Fotos originais de Mauro Carpinteiro / Arranjo de Penacova Online) |
A Associação Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão, com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara, associou-se às comemorações dos 200 anos da Batalha do Bussaco.
No sábado, realizou-se naquela Vila uma conferência sobre “As invasões francesas e o Mosteiro de Lorvão”, presidida por Regina Anacleto, professora jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Além disso, teve lugar o descerramento de uma lápide comemorativa no edifício onde o general Wellesley e o seu Estado Maior estiveram alojados.
De referir que também no nosso concelho, se localizou o Posto de Comando do Duque de Wellington, na parte mais alta da serra do Bussaco, tendo sido daqui que o Comandante do Exército Luso-Britânico observou o combate de Santo António do Cântaro.
QUEM FOI ARTHUR WELLESLEY, DUQUE DE WELLINGTON?
Podemos ler no site da Câmara Municipal o seguinte:
"Arthur Wellesley, Duque de Wellington foi um célebre general e político inglês com um papel determinante na Guerra Peninsular. Nasceu em Dublin a 30 de Abril de 1764 e viria a falecer em Walmer Castle a 14 de Setembro de 1852.
Em 01 de Agosto de 1808, o exército britânico por si comandado desembarcou em Lavos (Figueira da Foz) e, ao longo das duas primeiras invasões, desempenhou uma acção decisiva para a vitória das tropas anglo-lusas. Na Primavera de 1810, Napoleão ordena nova invasão, a terceira, que se inicia por Almeida. André Massena, avança com os seus 65 000 homens até ao Bussaco, em cujas proximidades se encontrava o exército anglo-luso.
A 20 de Setembro, Wellesley envia, a partir do Mosteiro de Lorvão, onde havia passado a noite, diversas missivas. No dia 21, as forças do General Hill atingem o Rio Alva, tendo sido chamadas, juntamente com a divisão portuguesa do General Leith para o Bussaco. As forças anglo-lusas ocuparam a Serra do Buçaco da seguinte forma: em Nossa Senhora do Mont'alto encontravam-se cinco companhias da Leal Legião Lusitana; o corpo do General Hill, compreendido por uma divisão inglesa e uma divisão portuguesa, ocupava todo o Alto da Chã, compreendido entre as estrades Gondelim - Casal e Gondelim - Palmazes, passando, esta última na Portela de Oliveira; a divisão de Leith estava dividida em duas facções: ala direita junto à Portela de Oliveira, sobre o caminho que liga Alcordal a Midões e, a ala esquerda, mais afastada, nas proximidades de Santo António do Cântaro. A sul da povoação de Cerquedo, colocavam-se a divisão Picton e a divisão Spencer. Foi à sua direita que Wellington se instalou, no dia 27 de Setembro, durante a Batalha do Bussaco, que as tropas anglo-lusas viriam a vencer exemplarmente."
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