domingo, março 13, 2011
sábado, março 12, 2011
Centenário da República: as Festas da Árvore...também em Penacova
No dia 15 de Março de 1914, realizou-se em muitas escolas do nosso concelho a Festa da Árvore. Em S. Pedro de Alva terá sido no dia 8 pelo facto de nesse dia haver a repetição de eleições locais.
A implantação da República a 5 de Outubro de 1910 trouxe à sociedade portuguesa um conjunto de novos valores e símbolos.Entre estes destaca-se o culto da árvore. Por outro lado, com a introdução do ensino laico, a disciplina de religião e moral foi substituída por uma cadeira de educação cívica, em que a natureza e a floresta eram centrais.Ao culto da árvore associam-se a realização de manifestações cívico-pedagógicas designadas de Festas da Árvore. A "simbologia da árvore" tem também "muito a ver com a simbologia maçónica", segundo Maria Cândida Proença, veja-se a relação com as "árvores da liberdade", da "religiosidade cívica que acompanhou a Revolução Francesa"."É uma simbologia do renascer e do ressurgir, com um significado que vai da prosperidade, à riqueza, à justiça".
![]() |
Cartaz alusivo à Festa da Árvore na Amadora |
Na escola do sexo feminino de Penacova, na Avenida 5 de Outubro, teve lugar uma sessão solene, presidida pelo Dr. Rodolfo Pedro da Silva. Também usou da palavra o Dr. Alberto de Castro, advogado, bem como César Queirós em nome de António Casimiro. Também o “jovem” Júlio Miguel Rodrigues, realçou a importância da árvore. Depois da cerimónia na escola, plantou-se uma árvore na Av. 5 de Outubro , outra no largo da capela de Sto António e outra junto ao Mirante, onde decorreu um lanche.
A Filarmónica Penacovense abrilhantou os festejos e constitui-se mesmo para o efeito uma Tuna formada pelos senhores António Montenegro, António Casimiro, Joaquim Cabral, António Cabral, Alves Coimbra, António Mendes Cabral, José Alberto dos Santos, António Assunção e Mário Viseu.
No jornal publicado na semana seguinte, as professoras da vila farão um agradecimento público. Eram elas: Laurinda da Glória Pinto da Cunha, Virgínia dos Santos Malva e Maria Eduarda da Encarnação.
A República e o culto da Árvore
A implantação da República a 5 de Outubro de 1910 trouxe à sociedade portuguesa um conjunto de novos valores e símbolos.Entre estes destaca-se o culto da árvore. Por outro lado, com a introdução do ensino laico, a disciplina de religião e moral foi substituída por uma cadeira de educação cívica, em que a natureza e a floresta eram centrais.Ao culto da árvore associam-se a realização de manifestações cívico-pedagógicas designadas de Festas da Árvore. A "simbologia da árvore" tem também "muito a ver com a simbologia maçónica", segundo Maria Cândida Proença, veja-se a relação com as "árvores da liberdade", da "religiosidade cívica que acompanhou a Revolução Francesa"."É uma simbologia do renascer e do ressurgir, com um significado que vai da prosperidade, à riqueza, à justiça".
sexta-feira, março 11, 2011
Reparos dos nossos leitores: acessos a Carvalho em muito mau estado
Fotografias que nos foram enviadas por utentes desta estrada (próximo do cruzamento para Carvalho Velho, e um pouco mais à frente a caminho de Carvalho).
domingo, março 06, 2011
Vítor Matias e Humberto Matias, nascidos no Porto da Raiva: embaixadores de Penacova através da Pintura
Ambos penacovenses, Humberto Matias (nome também muito conhecido no Fado e na canção de Coimbra)e Vítor Matias, irmãos, nascidos no Porto da Raiva, são hoje dois nomes da pintura que muito honram o nosso concelho. Agora que temos um Centro Cultural e condições mais condignas, deixamos a ideia de uma exposição destes e de outros pintores penacovenses, o que muito dignificaria o panorama cultural de Penacova.
Vitor Matias trabalhou com Carlos Ramos, pintor que apresentámos recentemente.
Vitor Matias trabalhou com Carlos Ramos, pintor que apresentámos recentemente.
![]() |
Vistas de Penacova de Humberto Matias |
![]() |
Lavadeiras, de Vitor Matias |
![]() |
Humberto Matias |
![]() |
Vitor Matias |
Saiba mais sobre Vitor Matias e sobre Humberto Matias
XV Recenseamento Geral da População e V Recenseamento Geral da Habitação
Inicia-se esta segunda-feira, dia 07 de Março, a maior operação estatística realizada em Portugal. Os Censos realizam-se de 10 em 10 anos, sendo uma operação que promove um contacto de proximidade com as populações, mobilizando estimadamente cerca de 30 mil colaboradores.
Para quem não têm conhecimento, segundo os Princípios e Recomendações da ONU (2006), os Censos são entendidos como processos normalizados de recolha, tratamento, avaliação, análise e difusão de dados referenciados a um momento temporal específico e respeitantes a todas as unidades estatísticas (indivíduos, famílias, alojamentos e edifícios) de uma zona geográfica bem delimitada, normalmente o país. Assim, de um modo mais simples e simplificado podemos referir que o objectivo dos Censos 2011 é o de recensear todos os cidadãos e famílias residentes, ou apenas presentes, no território português, independentemente da sua nacionalidade, bem como todos os alojamentos e edifícios destinados à habitação. Convém frisar que a recolha de dados decorre simultaneamente em todo o território nacional, e a resposta é obrigatória por Lei. Para além de ser um direito, o recenseamento assume-se como um dever de cidadania. Ao responder aos Censos, cada cidadão está a “contar” para a “fotografia” da população e do parque habitacional. Essa fotografia só terá qualidade se reflectir a realidade de todos e de cada um. Ao não responder, estará a impedir a nitidez e o rigor desse retrato e das medidas que, a partir dele, forem tomadas.
Os resultados obtidos após concluído o recenseamento são inestimáveis indicadores, preciosas ferramentas de trabalho ao dispor dos Governos e das Autarquias para delinear linhas de acção e políticas para o futuro.
Sendo um processo que tal como salientei anteriormente, privilegia o contacto directo com a população, os recenseadores desempenham um papel bastante importante, pois são eles os verdadeiros elos de ligação entre a população e o INE. Assim para evitar, ou diminuir, as tentativas de burla que pontualmente se poderão verificar, os recenseadores irão trazer um cartão de identificação com a sua fotografia, número de bilhete de identidade/cartão de cidadão, e o número de contribuinte, encontrando-se o mesmo documento identificativo carimbado pela Junta de Freguesia. Assim, os recenseadores serão facilmente identificáveis, até porque serão oriundos para zona onde estão a realizar a actividade censitária.
O INE recomenda que nunca dê dinheiro a alguém que hipoteticamente se apresente como recenseador, e caso desconfie de alguma movimentação estranha, não hesite em contactar o GNR local, pois esta força de segurança têm indicação do nome de todos os recenseadores a colaborar com o INE, e poderá proceder ao cabal esclarecimento, ou actuar em caso de burlas, ou tentativa das mesmas.
Em suma, urge mais uma vez salientar, que os recenseadores estarão visivelmente identificados e prestarão todos os esclarecimentos, e eventual apoio, necessários ao preenchimento dos questionários.
Face ao último Censos realizado em 2001, o INE no conjunto de estudos piloto, testes e outras experiências, disponibilizou, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, a possibilidade das pessoas poderem fazer o recenseamento através da Internet. No momento da distribuição dos questionários, será entregue um envelope que contém um código de identificação e uma password, que possibilitam o recenseamento através da Internet. Quem não dispõe de computador e/ou ligação à internet poderá usufruir do balcão e-Censos em todas as Juntas de Freguesia, onde é possibilitado à população o acesso a um equipamento informático com ligação à Internet. Se optarem por fazer o recenseamento pela internet poderão verificar tratar-se de um procedimento mais cómodo e mais rápido.
Todos dados individuais recolhidos, quer através do recenseamento por papel ou internet, destinam-se apenas a fins estatísticos, são confidenciais e estão sujeitos a segredo estatístico, pelo que não podem ser divulgados. Todos os profissionais envolvidos na execução dos Censos estão obrigados, por Lei, ao dever de sigilo, podendo, em caso de infracção (nunca ocorrida) ser processados civil e criminalmente.
O processo censitário decorrerá sensivelmente ao longo de oito semanas, decorrendo no período de 7 de Março a 24 de Abril do presente ano, podendo ser alargado, caso seja necessário, para proceder ao controlo da qualidade da informação recolhida. Os trabalhos de campo encontram-se divididos em 4 fases que passo a apresentar.
Fase 1: De 7 a 20 de Março: Distribuição da documentação aos cidadãos
Fase 2: De 21 a 27 de Março: Resposta só pela Internet
Fase 3: De 28 de Março a 10 de Abril: Resposta pela Internet e em papel
Fase 4: De 10 a 24 de Abril: Resposta só em papel
É importante também referir a existência de uma linha de apoio disponibilizada aos cidadãos através do número 800 22 2011 (chamada gratuita), estando em funcionamento nos dias úteis das 9 horas às 20 horas, a partir do dia 1 de Março até ao final do processo de recolha.
Portugal conta connosco. Nós contamos consigo. Participe colaborando com os recenseadores.
Atenciosamente,
Pedro Alpoim – Delegado do INE para o Concelho de Penacova
sábado, março 05, 2011
81º Aniversário dos Bombeiros: os Homens e as Mulheres que integraram os primeiros Corpos Gerentes e Administrativos
O texto que se segue é já conhecido de muitos dos leitores e refere-se à criação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Penacova: “Conscientes da necessidade de se auto-protegerem um grupo de Penacovenses decidiu fundar a Associação dos Bombeiros Voluntários de Penacova. Estávamos no ano de 1930, e foi exactamente no dia 24 de Fevereiro que foi celebrada a escritura pública da constituição da Associação e assinada pelos Sócios fundadores cujos nomes se recordam e que a lápide colocada na entrada principal do actual quartel não deixa esquecer: António Esteves Amaral Viseu, Gualter Pereira Viseu, Alípio Carvalho, Alípio da Costa Miguel, Álvaro Alberto Santos, Álvaro Martins Coimbra, António Casimiro Guedes Pessoa, António da Costa, António Joaquim Pinto, Augusto Luís, Evaristo Joaquim Pinto, Joaquim Correia Almeida Leitão, Joaquim Luís, José Alberto de Almeida, José Augusto Pimentel.”
![]() |
Certificado de participação dos Bombeiros de Angra do Heroísmo no Congresso do Estoril no ano de 1930.Data em que nasceram os Bombeiros Voluntários de Penacova |
Talvez menos conhecidos serão os nomes dos penacovenses que fizeram parte dos primeiros Corpos Gerentes. Lendo uma notícia dos jornais locais datada de 1930 ficamos a saber que a 16 de Março foram eleitos os Corpos Gerentes e Administrativos da Associação: Dr. Sales Guedes, médico, D. Sara Sales Guedes, António Joaquim Pinto e Alípio da Costa Miguel, respectivamente, Presidente, Vice-Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário. Direcção: José de Gouveia Leitão, D. Maria José Leitão, Evaristo Joaquim Pinto e Mário Lopes Barra, Álvaro Alberto dos Santos e Gualter Pereira Viseu, respectivamente, presidente, vice-presidente, tesoureiro, 1º secretário, 2º secretário e vogal. O vogal nato, conforme diz a notícia seria o “ Inspector Comandante”. Ao Conselho Fiscal ficou a presidir o Padre António Pinto, tendo como relator Filipe Mendes da Cunha e como vogal, Alípio de Carvalho.
sexta-feira, março 04, 2011
Embaixadores de Penacova: a pintura de Carlos Ramos
![]() |
Rio Mondego na Região de Penacova Carlos Ramos nasceu em Coimbra e nesta cidade residiu e desenvolveu toda a sua actividade. De ascendência modesta, iniciou-se muito novo na profissão de pintor de construção civil. É nesta condição que se acentua o seu gosto pelo desenho e pela pintura artística. Incentivado pelos amigos e esposa, começa a produzir os seus primeiros trabalhos. Matriculou-se na Escola Industrial e Comercial Brotero e, estudando à noite, ali concluiu o curso geral de desenho, tendo sido discípulo de Manuel Rodrigues Júnior. Estagiário da primeira, quinta e sexta Missões Estéticas de Férias, Carlos Ramos é várias vezes contemplado com "Menções Honrosas" por diversas instituições, caso da Sociedade Nacional de Belas-Artes de Lisboa (1940-1943) e obtém outras distinções, em especial uma terceira medalha da mesma Sociedade, em 1947. Em 1948 é galardoado com o "Prémio Malhoa", e a bolsa de estudo correspondente, que lhe permitiu uma viagem ao estrangeiro no ano seguinte. Participou em numerosas exposições na Sociedade Nacional de Belas-Artes, no Salão Silva Porto (1943-1952), na Exposição Internacional de Sevilha (1952), no Salão António Carneiro (1953), etc. Expôs com regularidade na Delegação do Jornal «O Primeiro de Janeiro», em Coimbra. Em Agosto/Setembro de 1989 foi evocado numa grande exposição de obras suas, organizada pela Câmara Municipal da Lousã, na Sala de Exposições do Museu Municipal Professor Álvaro Viana de Lemos, daquela localidade. |
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Augusto_Ramos
Recorte do jornal O FAROL ( Coimbra, finais da década de 40)
Carlos Ramos (1912-1983)
quinta-feira, março 03, 2011
quarta-feira, março 02, 2011
Frontal: Penacova na imprensa local e regional
Frontal nº 42 de 25 de Fevereiro.
Principais títulos relacionados com Penacova:
Cinco milhões de euros para recuperar três pontes
Centro Cultural foi inaugurado
Nemátodo tem os dias contados?
Professores contra Avaliação
Parque empresarial da Alagoa a dois meses de estar pronto
PCP considera: o rio e o concelho de Penacova estão ameaçados pelo Governo
Convívio dos Zés do concelho de Penacova
Bombeiros -Campanha: uma árvore por cada novo sócio
Festa do Dia da Mulher na Atalhada
Católicos celebram a " Festa da Amizade"
Um sentido diferente para o dia da Árvore
Baile de Carnaval na Casa do Concelho de Penacova
Ameaçou mãe com faca, ateou fogo à casa e pôs-se em fuga
Cavaquinhos da Rebordosa na BTL
Festival da Lampreia
No espaço de Opinião:
Editorial - "Que mundo tão parvo / Onde para ser escravo é preciso estudar", por Nuno Castela Canilho
Janela do Direito - O novo reegime jurídico do inventário, por Lara Duarte Ramos
Perspectivas - O Ruído Bom e o Ruido Mau. por Mauro Tomás
Guerra Colonial: viver para contá-la, por David Almeida
Principais títulos relacionados com Penacova:
Cinco milhões de euros para recuperar três pontes
Centro Cultural foi inaugurado
Nemátodo tem os dias contados?
Professores contra Avaliação
Parque empresarial da Alagoa a dois meses de estar pronto
PCP considera: o rio e o concelho de Penacova estão ameaçados pelo Governo
Convívio dos Zés do concelho de Penacova
Bombeiros -Campanha: uma árvore por cada novo sócio
Festa do Dia da Mulher na Atalhada
Católicos celebram a " Festa da Amizade"
Um sentido diferente para o dia da Árvore
Baile de Carnaval na Casa do Concelho de Penacova
Ameaçou mãe com faca, ateou fogo à casa e pôs-se em fuga
Cavaquinhos da Rebordosa na BTL
Festival da Lampreia
No espaço de Opinião:
Editorial - "Que mundo tão parvo / Onde para ser escravo é preciso estudar", por Nuno Castela Canilho
Janela do Direito - O novo reegime jurídico do inventário, por Lara Duarte Ramos
Perspectivas - O Ruído Bom e o Ruido Mau. por Mauro Tomás
Guerra Colonial: viver para contá-la, por David Almeida
Subscrever:
Mensagens (Atom)