30 setembro, 2010

Penacova Actual recordou hoje o Cortejo de Oferendas para o Hospital realizado no início dos anos Cinquenta

Mais alguns contributos:
NOTÍCIAS DE PENACOVA DE 19 DE JANEIRO DE 1952,
noticiando o Cortejo de 30 de Setembro de 1951, domingo.(1)

O Penacova Actual  trouxe, hoje,  à memória dos penacovenses algumas imagens do Cortejo de Oferendas para angariação de fundos para o Hospital da Misericórdia, já lá vão cerca de sessenta anos.  Cortejo que envolveu todas as freguesias do nosso concelho duma forma entusiástica .
O Penacova Online, numa linha de complemento e de partilha desinteressada, não quer deixar de contribuir com mais alguns elementos, extraídos do jornal que se publicava na época: o Notícias de Penacova, que tinha como director Joaquim de Oliveira Marques.
Assim, o nº 923 de 19 de Janeiro de 1952, dedica uma página a este acontecimento, apresentando inclusivamente o relatório de contas da Comissão Central do Cortejo ,  que tinha como presidente o Dr. Augusto Leitão. Verificou-se um saldo líquido de 153 875$00. É enaltecido o esforço de todos e  dum modo especial  do benemérito Abel Rodrigues da Costa que no Brasil, por meio de uma subscrição,  conseguiu obter cerca de metade da receita total.
Pelo Notícias de Penacova, ficamos a saber que na tarde do dia trinta, no Largo D. Amélia, afluíram filarmónicas, orquestras, ranchos, dezenas de carros de bois, camionetas, ornamentadas com pormenores típicos e alegóricos. Depois de  organizado, o cortejo parte em direcção à vila, onde é visível o contentamento de todos. Este terá sido o segundo cortejo organizado para este fim.
(1) Em 1952 o dia 30 de Setembro foi a uma terça - feira.
Foto do NP

Em 2010, o estado de degradação em que se encontra o edifício... junto ao Hotel ... num local privilegiado de Penacova...



29 setembro, 2010

Mosteiro DO Lorvão ou Mosteiro DE Lorvão? : a propósito da notícia do Dia Mundial da Música nesta vila

No próximo dia 1 de Outubro vai comemorar-se o Dia Mundial da Música. Para celebrar a data a
Direção Regional de Cultura do Centro vai levar a cabo um colóquio em Lorvão, subordinado ao tema genérico MOSTEIRO DE LORVÃO, PATRIMÓNIO CRIATIVO. Do programa consta um leque de palestras e apontamentos musicais, plenos de interesse. O subtítulo “Ecos de Órgão”: Repertórios, iconografia, contemporaneidade é bem elucidativo da atual conjugação de esforços em torno da recuperação do órgão monumental do Mosteiro. (...)
Excerto do texto de Nelson Correia Borges, in Penacova Actual
A propósito deste evento, circularam informações em diversos suportes ( Diário de Coimbra e outros )onde se referia Mosteiro do Lorvão.
Ora, o Prof. Nelson Correia Borges, vem esclarecer:

"Não é correcto dizer ou escrever o Lorvão, ou Mosteiro do Lorvão. Durante muitos séculos sempre se disse e escreveu Lorvão, sem artigo. Nas centenas de milhar de documentos que o cartório e as monjas de Lorvão produziram não aparece uma única vez a designação Mosteiro do Lorvão. O uso do artigo começou a ser moda depois que em Lorvão se instalou o Hospital Psiquiátrico e, infelizmente, vê-se por aí em muito lado, desde as informações das estradas às entidades oficiais. Quanto às entidades oficiais, como o Ministério da Cultura, é lamentável que se repita este erro. Os nomes das terras, em geral, nunca levam artigo, a não ser que sejam simultaneamente substantivos comuns, e mesmo assim nem todos. É o caso do Porto, da Guarda ou da Figueira da Foz. Mas já ninguém diz o Faro ou o Castelo Branco. Embora quando se fale de Lorvão se utilize o género masculino, ou de Coimbra o feminino, a verdade é que não é correcto usar o artigo o.
Nelson Correia Borges

28 setembro, 2010

" As Mulheres na Implantação da República " - obra foi apresentada hoje em Penacova

Conforme anunciado, realizou-se esta noite em Penacova uma Tertúlia, tendo como oradora principal a Drª Fina d'Armada.

A  comunicação centrou-se no conteúdo da obra "As Mulheres na Implantação da República", que vai ser lançada oficialmente no dia 30 em Lisboa. No entanto podemos afirmar  que Penacova teve o privilégio de assistir a um pré-lançamento do livro, tendo sido possível a aquisição do mesmo no final do colóquio.

A obra,  como se refere na contra-capa " trata das mulheres de Norte a Sul do País que tiveram algum papel no processo de implantação da República. Realça as lutas femininas colectivas ou isoladas para a instauração de um novo regime, depositando nessa mudança o desejo de melhoria da sua condição".

Um trabalho de investigação histórica que, neste Centenário da República,  vem dar maior visibilidade ao papel das mulheres no movimento republicano no nosso país.