07 fevereiro, 2013

Programa da RTP "Quem é que tu pensas que és?" viajou por Lorvão



IMAGENS DO PROGRAMA QUE TROUXE MARIA JOÂO ABREU A LORVÃO
TENDO A RECEBÊ-LA O PROF. NELSON CORREIA BORGES
 que a acompanhou também a Alcobaça
 
 

 O Mosteiro de Lorvão e a abadessa D. Catarina d'Eça foram  falados no programa "Quem é que tu pensas que és?", transmitido no passado dia 5 pela RTP1.
O programa é, na sua essência, uma viagem no tempo protagonizada por oito personalidades portuguesas, de diferentes áreas, que procuram as suas raízes familiares.
Neste programa Maria João Abreu descobre que é descendente daquela abadessa.
A acompanhá-la por terras de Lorvão esteve o historiador penacovense, Prof. Nelson Correia Borges.
“Quem é que tu pensas que és?” é a adaptação portuguesa da série de enorme sucesso internacional, intitulada“Who Do You Think You Are?”.
Além de um link para o vídeo do programa, deixamos um mosaico de imagens daquela emissão que tão bem divulgou Lorvão e a sua história.

05 fevereiro, 2013

Câmara avança com obras para novas instalações do Tribunal Judicial

Fonte: Revista Municipal, Dezembro de 2011
(original a cores)
De acordo com nota de imprensa que recebemos da Câmara Municipal, já foi  assinado  o contrato de empreitada para a construção de novas instalações do Tribunal Judicial de Penacova. A opção recaiu na requalificação e ampliação do bloco nascente da escola Maria Máxima, no Largo Dona Amélia. Este projecto já vinha sendo anunciado, inclusivamente na Revista Municipal de Dezembro de 2011.
Adianta a nota de imprensa que a adjudicação recaiu sobre a empresa Dabeira, Sociedade de Construções, pelo montante de cerca de 250 mil euros, a que acresce o IVA e que  este projeto foi definido em cooperação com o Instituto de Gestão Financeira e de Infra - estruturas da Justiça, devendo as obras começar já este mês.

03 fevereiro, 2013

Foral Manuelino: 500 anos

Edição fac-similada do foral de 1513

O  exemplar  do foral manuelino de 1513, existente em Penacova,  foi recuperado em 2000. Em 2008 o município publicou uma edição fac-similada , não só do Foral de D. Manuel  mas também do Foral de D. Sancho I, 1192) com o título Os Forais de Penacova.   A nota introdutória, a transcrição a tradução e o glossário são da  Prof. Doutora Maria Alegria F. Marques, da Universidade de Coimbra. Segundo esta investigadora, o facto de Penacova ser depositária de uma história de muitos séculos e detentora de um rico património histórico, artístico e cultural, justificava uma obra de pesquisa deste género
Os forais são documentos  que instituíam, criavam ou reconheciam os concelhos, conferindo aos homens livres de um dado espaço geográfico alguns poderes e a possibilidade de se regerem por normas próprias de índole local. Assim, em linhas gerais, pode-se dizer que os forais determinavam ou fixavam o direito público local; regulavam algumas obrigações fiscais e determinavam as multas devidas pelos variados delitos e contravenções, registavam disposições sobre liberdades e garantias individuais, sobre os bens, sobre o serviço militar, entre outras.
No foral manuelino estão definidos os direitos reais a que estavam sujeitos os moradores de Penacova, nomeadamente: jugada, relego, pescado, dízimo, montado, maninhos, gado de vento, pena de sangue e de arma e a dízima. Define também os produtos sujeitos a portagem e os que estavam isentos.
De referir que, de acordo com este foral, já no séc. XVI Penacova dava um tratamento especial à lampreia e ao sável. Enquanto todo o pescado estava sujeito a uma "taxa real" de uma dízima, a lampreia e o sável eram tributados a três dízimos.