Conforme vem sendo nosso hábito, quer em relação ao Nova Esperança, quer quanto ao Frontal (os únicos jornais publicados em Penacova) aqui deixamos a reprodução da primeira página do NE de Dezembro.
05 janeiro, 2011
04 janeiro, 2011
Novidades na Blogosfera Penacovense
Acabam de aparecer mais dois blogues de " escárnio e mal-dizer " em Penacova: "Descobertas Penacova" e " Macho Actual das Adegas ".
Visite, faça o seu juízo e tire as suas conclusões...
Visite, faça o seu juízo e tire as suas conclusões...

Sábado, 6 de Novembro de 2010
Amigos de Penacova
Camaradas, amigos e/ou até vizinhos. Somos uns curiosos que, através de uma basta equipa de jornalistas que diariamente andam no terreno, vêm denunciar algumas historias tristes de existem na nossa linda terra .
Temos tido ao longo dos últimos 20 anos uma politica local que prima pela estagnação, ou seja lutam diariamente nas assembleias e até usam a Internet para chamar nomes uns aos outros, mas esquecem-se que o problema já vem de à muito tempo.
Por isso foi criado este blog e para quem tiver algo para acrescentar que passe à nossa equipa não hesite em nos informar através deste Blog.
Até breve prometemos trazer muita noticia.
A equipa do Jornal Descobertas Penacova
Um blog nada ficcional e muito menos com intenção de ser jornalismo... Quem não tem sentido de humor não prova o nosso vinho.
Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010
Sem título porque isso dispensa-se bem...
Em plena época de grandes bubas e de comer até cair pró lado, cá fica um espaço de (des)informação!!!!!
Publicada por Zé do Pipo em 17:10
03 janeiro, 2011
Em início de Novo Ano, a pergunta: o que é o Tempo ?
De José Tolentino Mendonça, publicado no Diário de Notícias da Madeira, partilhamos o seguinte texto:
Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.
Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.
«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
Que fazemos nós do tempo?
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.
Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.
Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.
«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»
Subscrever:
Comentários (Atom)


