domingo, janeiro 16, 2011

Do Alto de Penacova ...

Manuel Alegre passou ontem por esta vila e terá feito alusão  ao momento em que , aqui,   o  Infante D. Pedro,duque de Coimbra,  abdica de atacar militarmente o futuro  rei D. Afonso V e fundador da Casa de Bragança. Recorde-se que este  episódio inspirou Manuel Alegre  ao escrever o  poema “Do alto de Penacova” publicado  na obra  Sete Partidas  (2008).
A propósito, recordámo-nos duma página que o site da Câmara tem, designado por “Gente com História”, onde aparecem nomes ligados a Penacova, alguns deles poetas e pintores. Com todo o respeito pela obra literária de Manuel Alegre, fica a sugestão: acrescentar mais um nome àquela lista.
É que, quanto a nós,  aquela galeria de personalidades está incompleta e não revela coerência interna. Entendemos que deveria ser repensada.  Basta analisar melhor os factos e as pessoas que marcaram a história de Penacova nos finais do século XIX e no século XX.  

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Nova Biblioteca e Auditório Municipal: uma obra que vem enriquecer Penacova

Está praticamente pronto a abrir o novo " edifício da Biblioteca Municipal, Auditório Municipal e estacionamento, em terrenos situados no loteamento da Quinta da Eirinha, loteamento este onde se prevê também a instalação do Palácio da Justiça. O Auditório tem capacidade para 200 pessoas e engloba ainda espaços de apoio, sendo que o estacionamento terá capacidade para 40 lugares.
O Edifício tem uma área total de construção de 3858 m2, dividida em três zonas funcionais distintas: Biblioteca com 1017 m2, o Auditório com 940 m2 e o estacionamento com 1894 m2. A Biblioteca tem uma organização espacial clara, de forma a permitir uma leitura imediata pelos utilizadores.

As entradas estão orientadas a Sul e fazem-se ao nível do arruamento superior, desenvolvendo-se a Biblioteca nos dois pisos superiores. O piso inferior intermédio tem pé direito duplo e é destinado ao Auditório Municipal. Os dois pisos inferiores são para estacionamentos, sendo a entrada de viaturas feita a partir do arruamento inferior.
Uma rampa de pequeno desnível conduz à entrada da Biblioteca. As duas grandes salas de leitura e sala polivalente estão orientadas para as vistas e para a luz mais uniforme de nordeste." ( Ver fonte AQUI )
Imagem: Penacova Online, Agosto 2010

terça-feira, janeiro 11, 2011

"Vozes da Comunidade" trouxeram Mensagem de Ano Novo


No dia 8 de Janeiro realizou-se na Igreja Matriz de Penacova o concerto de Ano Novo, organizado pelo Coro Vox et Communio (Coro Infantil e Juvenil da Paróquia de Penacova). Este ano tivemos o prazer de ouvir o coro Vox et Communio e o Coro Cantemus de Cantanhede.

Durante uma hora, as jovens vozes aqueceram a noite fria com cânticos alusivos à quadra natalícia.Todos os presentes aplaudiram com grande entusiasmo os jovens cantores que, mais uma vez com o seu empenho, dedicação e alegria, encantaram a vasta plateia e com a sua voz desejaram um Feliz Ano de 2011.

No final do concerto, os 2 grupos corais confraternizaram numa ceia realizada na Pensão Avenida e assim se despediram, com a certeza que para o ano haverá mais um encontro de coros juvenis!


sábado, janeiro 08, 2011

Sépia, a cor do Tempo...

Para onde se some a água do Chafariz do Largo Alberto Leitão ?
Podia ser a pergunta do Jornal de Penacova em 1908...


Pormenor de fotografia existente no Café Turismo
Vista de Penacova em 1909 ( Antonio Carlos Pereira Montenegro)
JP 1909

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Penacova: Vox et Communio e Cantemus em Concerto de Ano Novo

Imagem: montagem do Penacova Online com base no
cartaz e fotos do site da Paróquia de Penacova

O Coro Vox et Communio, de Penacova (Foto) e o Coro Cantemus, de Cantanhede, vão amanhã, dia 8, assinalar o início do Novo Ano com um concerto na Igreja Matriz de Penacova.

O Coro Infanto-Juvenil de Penacova – “Coro Vox et Communio” regido pelo Maestro Rodrigo Carvalho,  participou recentemente com assinalável êxito num Concerto de Natal, organizado pela Fundação Mata do Buçaco  (ver aqui)   no dia 26 de Dezembro.

Clique na imagem

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Jornal Nova Esperança acaba de ser publicado


Conforme vem sendo nosso hábito, quer em relação ao Nova Esperança, quer quanto ao Frontal (os únicos jornais publicados em Penacova) aqui deixamos a reprodução da primeira página do NE de Dezembro.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Novidades na Blogosfera Penacovense

Acabam de aparecer mais dois blogues de " escárnio e mal-dizer " em Penacova: "Descobertas Penacova"  e " Macho Actual das Adegas ".
Visite, faça o seu juízo e tire as suas conclusões...

Escreve o DESCOBERTAS no primeiro "post":

Sábado, 6 de Novembro de 2010
Amigos de Penacova
Camaradas, amigos e/ou até vizinhos. Somos uns curiosos que, através de uma basta equipa de jornalistas que diariamente andam no terreno, vêm denunciar algumas historias tristes de existem na nossa linda terra .
Temos tido ao longo dos últimos 20 anos uma politica local que prima pela estagnação, ou seja lutam diariamente nas assembleias e até usam a Internet para chamar nomes uns aos outros, mas esquecem-se que o problema já vem de à muito tempo.
Por isso foi criado este blog e para quem tiver algo para acrescentar que passe à nossa equipa não hesite em nos informar através deste Blog.
Até breve prometemos trazer muita noticia.
A equipa do Jornal Descobertas Penacova

Escreve o MACHO, também no 1º dia de publicação:

Um blog nada ficcional e muito menos com intenção de ser jornalismo... Quem não tem sentido de humor não prova o nosso vinho.
Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010
Sem título porque isso dispensa-se bem...
Em plena época de grandes bubas e de comer até cair pró lado, cá fica um espaço de (des)informação!!!!!
Publicada por Zé do Pipo em 17:10

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Em início de Novo Ano, a pergunta: o que é o Tempo ?

De José Tolentino Mendonça, publicado no Diário de Notícias da Madeira, partilhamos o seguinte texto:
Que fazemos nós do tempo?
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.

Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.

Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.

«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que  se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»

domingo, janeiro 02, 2011

Ponte do Alva caiu há 25 anos, eram 10 da manhã...


A ponte da Foz do Alva pouco tempo antes de colapsar.
Quando caiu já se tinham iniciado as obras da actual ponte do IP3, a jusante da antiga. 

Faz 25 anos, por volta das dez horas da manhã. No dia 2 de Janeiro de 1986  o tabuleiro da  velha Ponte do Alva, acabou por cair, quando já decorriam as obras da nova ponte. Manteve-se aberta ao trânsito até ao último momento. Recordamo-nos bem que, por volta da meia noite ali tínhamos passado com o VW carocha. Felizmente não houve vítimas aquando do colapso daquela quase secular estrutura. Nos jornais de 1915 reclamava-se, então,  que as obras da ponte e da estrada nunca mais terminavam...

sábado, janeiro 01, 2011

Efemérides: Hoje é o Dia Mundial da Paz

Desde 1968 que  o dia 1 de Janeiro vem sendo celebrado como Dia Mundial da Paz.A Mensagem de Bento XVI para 2011 é dedicada ao tema da liberdade religiosa.
A Mensagem analisa aspectos como : Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual;  Liberdade religiosa e respeito recíproco;  Família, escola de liberdade e de paz ; Um património comum ; A dimensão pública da religião; Liberdade religiosa, força de liberdade e de civilização;  Uma questão de justiça e de civilização;  Diálogo entre instituições civis e religiosas;  Viver no amor e na verdade;  Diálogo como busca do bem comum;  Verdade moral na política e na diplomacia;  Para além do ódio e do preconceito;  Liberdade religiosa no mundo e  Liberdade religiosa, caminho para a paz. 
ALGUNS DOS TEMAS DESDE QUE FOI INSTITUIDO

1968 O Dia da Paz
1969 A promoção dos direitos do Homem, caminho para a Paz
1972 Se queres a Paz, trabalha pela justiça
1974 A Paz também depende de ti
1981 Para servir a Paz, respeita a liberdade
1983 O diálogo para a Paz, um desafio para o nosso tempo
1984 De um coração novo, nasce a Paz
1987 Desenvolvimento e Solidariedade: duas chaves para a Paz
1988 Liberdade Religiosa, condição para a Paz
1993 Se queres a Paz, vais ao encontro dos pobres
1995 Mulher, educadora da Paz
1999 No respeito dos direitos humanos, o segredo da verdadeira Paz
2002 Não há Paz sem justiça, não há justiça sem perdão
2005 Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem
2007 A Pessoa Humana, coração da Paz
2009 Combater a pobreza, construir a Paz
2011 Liberdade Religiosa, caminho para a Paz