terça-feira, novembro 16, 2010

Contas das Festas do Municipio foram apresentadas na Reunião da Câmara de 15 de Outubro.

Festas do Município e Comemorações
 do Centenário da República dominaram
reunião da Câmara de 15/10
Na reunião da Câmara Municipal ,de 15 de Outubro, a Vereadora Maria Fernanda Veiga apresentou as contas das Festas do Município, do Festitradições e ainda as transferências para as Associações e Grupos Etnográficos do concelho.

Outro assunto abordado, foi a Comemoração do 5 de Outubro. O Vereador Luís Morgado citou  excertos  de Ramalho Ortigão e Fernando Pessoa, onde aqueles escritores criticam duramente o regime republicano.

A agenda da reunião incluiu outros assuntos de gestão corrente. Leia AQUI a Acta publicada no site da Câmara

Igreja "velha" de Lorvão: as obras de restauro em1952

A Igreja em 1950
Foto Penacova Online Nov2010
Esta Igreja, dedicada a N. Srª da Expectação, foi mandada edificar no século XVII pela Abadessa  D. Serafina da Câmara. A sua ruina  levou ao desabamento do telhado da capela – mor há cerca de 50 anos. Em  1952, por ocasião da Inauguração do Bairro e do Restauro do Mosteiro, uma  comissão procedeu também às obras de recuperação da 2 Igreja Velha” : Joaquim Rosa da Fonseca, Fernando Borges, António Rodrigues ( Fábrica da Igreja); Ezequiel Simões – presidente da Junta, Antonio Rodrigues Craveiro, Justiniano Figueiredo, Manuel Figueiredo Marques, Alípio Batista, Manuel dos Santos Rosa-regedor, Jose Albino da Silva e Manuel dos Santos David, juntamente com o Pároco. A Câmara Municipal contribuiu com telha e eucaliptos.Alguns beneméritos se destacaram também, conforme destaques publicados no Notícias de Penacova ( 1952).

Bronca com as turmas de Penacova é capa do Frontal

Acaba de sair mais um número deste quinzenário. Penacova aparece em destaque na primeira página por dois motivos: um positivo e que se prende com a promoção da gastronomia local e outro bastante negativo: a continuação das polémicas DREC - Direcção do Agrupamento. Nas páginas interiores, os habituais espaços de informação e de opinião.

domingo, novembro 14, 2010

A tradição cumpriu-se...magusto, etnografia, folclore, produtos do campo...deram mais vida a Penacova



FEIRA DO MEL E DO CAMPO

Cumpriu-se a tradição: espalhou-se a primeira camada de caruma, depois as castanhas e por cima, caruma e mais caruma. Acendeu-se o lume...

Mas, além do magusto, também as febras e os enchidos grelhados, o bom vinho à discrição...

Além do magusto e das febras, o mel, os produtos do campo, o folclore, a etnografia, as pessoas, as colectividades...

Convite  ao Convívio entre penacovenses   que atendendo ao grande número de pessoas presentes, foi correspondido.

sábado, novembro 13, 2010

Feira do Mel e do Campo: visite hoje e amanhã em Penacova


Promover o desenvolvimento através das potencialidades económicas do mundo rural

...  Com múltiplos desafios e necessidades específicas, o mundo rural continua a representar  uma fonte estratégica para o desenvolvimento local das populações residentes...

sexta-feira, novembro 12, 2010

Falar de Almas e de Alminhas...em Novembro

Novembro mês das Almas
A tradição cristã consagra o mês de Novembro ao sufrágio pelas “Almas”. Tradição que começa no dia dos «Fiéis Defuntos”  e continua por todo o mês, durante o qual os crentes lembram diante de Deus aqueles que os precederam na fé.
Logo no primeiro dia do mês - solenidade litúrgica de Todos os Santos - os cemitérios enchem-se de pessoas, antecipando assim o dia propriamente dedicado à Comemoração dos Fiéis Defuntos. Em tempos não muito distantes, ao longo do mês, meditava-se na vida para além da morte. A devoção pelas almas do Purgatório era especialmente actualizada nesta quadra e promovida  pelas Confrarias das Almas.
Segundo o historiador, António Matias Coelho, no cristianismo primitivo só existia Céu e Inferno.  A ideia do Purgatório surgiu depois, na Idade Média, quando a Igreja, na sequência do Concílio de Trento de 1563, o impõe como dogma, numa lógica de resposta católica à Reforma levada a cabo pelos protestantes. Passava assim a haver um estado intermédio para as almas das pessoas que faleciam. Em vez do dualismo do Céu, para os bons, e do Inferno, para os impuros, criou-se um estado intermédio, um local onde durante algum tempo as almas ficariam a purificar-se.
É neste contexto de Céu, Inferno e Purgatório que terá nascido a construção das “Alminhas”. Segundo aquele historiador, as alminhas “são uma criação genuinamente portuguesa e não há sinais de haver este tipo de representação das almas do Purgatório, pedindo para os vivos se lembrarem delas para poderem purificar e "subir" até ao Céu, em mais lado nenhum do mundo a não ser em Portugal". Seremos, assim, o único país que, na sequência do Concílio de Trento (1545-1563), criou esses pequenos memoriais. Na sequência do já referido Concílio foram criadas as Confrarias das Almas – ainda existentes nalgumas regiões - como forma de institucionalizar a crença no Purgatório e impor a convicção de que as almas dos mortos sairiam tanto mais cedo do Purgatório quanto mais orações e esmolas por eles fossem aplicadas.

Se é verdade que as Alminhas são uma característica da genuína religiosidade popular portuguesa não deixa de ser preocupante a "morte lenta" que este culto vai apresentando, muitas vezes a começar pelo estado de abandono destes nichos em memória dos nossos mortos. Voltando às palavras do Prof. Matias Coelho, estamos hoje “bastante descristianizados e já não se vêem as alminhas iluminadas, tremelicando de luz, que dantes se viam ao longe acesas à noite, muitas vezes em locais ermos e distantes no meio do nada. Mas era desejável que estes objectos feitos de cantaria trabalhada ou outros materiais não acabassem no meio de silvas, como já acontece bastante.”

Almas...e Alminhas em Penacova
Já alertámos, para esta questão no Nova Esperança (Outubro de 2008 e Outubro de 2010) e  no blogue “Central Penacova” lemos também recentemente um artigo onde se apela para a necessidade de preservar este património. Escreve Óscar Trindade naquele espaço,: “No concelho de Penacova é fácil encontrar estes motivos da religiosidade do nosso povo. Algumas encontram-se em locais de fácil acesso enquanto outras estão construídas em locais ermos, de pouca passagem, sujeitas ao instinto maldoso de pessoas ignorantes que as têm destruído. Outras foram restauradas de forma grosseira sem ter em conta a sua originalidade e idade.”
Há cerca de sessenta anos, o Notícias de Penacova, escrevia o seguinte: “Lemos há dias a consoladora notícia que o município de Condeixa, por sugestão do presidente num gesto que a dignifica, resolvera mandar restaurar quanto possível segundo molde primitivo todas as alminhas levantadas pela fé sã dos seus maiores . Logo nos veio à mente que muito enobreceria a nossa Câmara tomando idêntica atitude”. E continua o articulista: “Merecem o nosso carinho e respeito esses “templozinhos” modestos, escondidos sob a ramada das árvores junto da via pública, alguns já desmaiados pela mão destruidora do tempo, mas todavia, conservando o seu significado: arrancar a atenção do viandante e colocá-lo perante a grande realidade do Além.”
Lembra ainda Óscar Trindade que “estes pequenos monumentos populares de grande beleza, importância histórica e cultural mereciam um olhar mais atento.” E lança a sugestão de ser feito “um levantamento de todas as Alminhas existentes no concelho a fim de serem catalogadas e referenciadas tendo em conta o local onde estão erguidas, mas isso será um a empresa que exige alguma colaboração do povo e das entidades que governam o nosso concelho, nomeadamente as Juntas de Freguesia.“

quinta-feira, novembro 11, 2010

Imprensa Local: espaços de Opinião e Crónica Literária predominam no jornal de Outubro

Do conteúdo do jornal Nova Esperança , nº 381 de 31 de Outubro, recentemente chegado aos seus leitores, destacamos,  além dos títulos da 1ª página:
- Assembleia Diocesana de Catequistas Coordenadores, com a presença do Padre Rodolfo Leite, Secretário Diocesano; Torneio de Natação da APPACDM; Escuteiros da Região Centro em actividade JOTA-JOTI; Bombeiros Voluntários em Lorvão; Subsídio do Governo Civil ( Bombeiros); Convívio da União Recreativa Carvoeirense; Paulo Cunha lança Livro no Forum Coimbra; Feira do Mel e do Campo.
No espaço de Literatura: A Lágrima que se Solta, por Paulo Cunha Dinis e Niambé, o Senhor de Tudo..., por Victor Martins e, por último, no espaço Opinião: Mais Vale Prevenir, por António Simões ( sobre a nova EB1 de Penacova); Reflectir é Preciso...o Futuro do Concelho de Penacova / Poder Local, por Carlos Mendes; Reflexões: um ano depois, por Pedro Alpoim, sobre um ano de mandato do PS em Penacova (refira-se que estes dois artigos estão também publicados no blogue Penacova Actual ); Almas e Alminhas, por David Almeida, sobre Novembro-mês das Almas e a Preservação das Alminhas no nosso concelho.

sábado, novembro 06, 2010

Recortes de publicidade na imprensa local na primeira metade do século XX



Quem se recorda da Loja do Pitrolino na Rebordosa? ou da " Vagarosa Ligeira" do Heliodoro? E do Hotel-Penacova, na Avenida 5 de Outubro? Memórias que neste ano centenário da república somos convidados a revisitar...Aqui fica uma pequena recolha do Penacova Online.

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quinta-feira, novembro 04, 2010

Penacova, minha Terra...por Joaquim Esteves Vizeu

( EXCERTOS . VER TEXTO COMPLETO NA COLUNA LATERAL)
PENACOVA MINHA TERRA


Se fores à minha terra,
Verás como manso e ledo
corre, da mais alta serra,
O lindo rio Mondego.

Contempla atento, admira,
Vê-o da Pérgola, a jusante!
Alguém,  panorama vira,
Mais belo, mais deslumbrante?!

Não te detenhas! Agora
Caminha até ao Mirante.
Oh! Quem não se demora,
Olhando absorto, a montante?!

Bem perto o Preventório.
Visita-o, que extasiado
Ficas neste observatório.
Que belo, que lindo eirado!

Não será isto que exclamas?!
Mas dirás ainda mais:
Que admiráveis panoramas!
Só na Suíça há iguais!

Em Penacova, planalto,
Ou um quase promontório,
Vês sobranceiro – Monte Alto –
Com ermida, um oratório.

Sobe lá. Mais deslumbrado
Hás-de ficar, com certeza,
-embora chegues cansado-
Ao veres tanta beleza.

Sobe inda ao Penedo de Castro.
Não vês outros, muitos mais?
Se todos fossem de alabastro,
Ou rochedos de cristais!

Basta, desçamos ao rio.
Ponhamos termo à visita.
Porque por gosto e por brio,
Quero mostrar - te outra fita.

Se a estrada marginal
For teu primeiro caminho,
Toma um outro original,
Que te conduza de mansinho.

Te leva, como o primeiro,
e com muito menos perigo,
Embora menos ligeiro,
Para o mesmo ponto, amigo.

Há soberbas paisagens
Para telas ou pintura.
E sob as verdes ramagens
Que delícia de frescura!

E assunto para poesia?!
Das aves o doce canto
- a suave melodia-
Te basta para encanto.
Aveiro-Novembro 1932
J.E. VIZEU (VIRIATO)
Penacovense , professor oficial, na época, residente em Aveiro
Fontes: Jornal de Penacova ( texto); o presente texto leva a  grafia actual
PenacovaOnline (imagens-2010)

Imprensa Local / Regional: FRONTAL destaca Jornadas dos Bombeiros em Lorvão

Como vem sendo habitual, fazemos hoje referência ao Jornal Frontal, nº 34 de 28 de Outubro.
Relativamente a Penacova, além dos títulos da capa, destacamos: Mosteiro de Lorvão faz subir investimento no concelho de Penacova; Feira do Mel e do Campo;  I Torneio de Natação da APPACDM; Perícia Automóvel de “ Velhas Glórias”; Conferência no Mosteiro associou-se aos 200 anos da Batalha do Bussaco; Jovens do Concelho de Penacova participaram em festa mundial de radioamadorismo e Terras da Irmânia e da Casconha ( opinião).