terça-feira, outubro 19, 2010

Arthur Wellesley e as Invasões Francesas foram relembradas em Lorvão

Imagens da Conferência e do
descerramento da lápide
(Fotos originais de Mauro Carpinteiro / Arranjo de Penacova Online)
A Associação Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão, com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara,   associou-se  às comemorações dos 200 anos da Batalha do Bussaco.  

No sábado, realizou-se naquela Vila uma conferência sobre “As invasões francesas e o Mosteiro de Lorvão”, presidida por Regina Anacleto, professora jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Além disso, teve lugar o descerramento de uma lápide comemorativa no edifício onde o general  Wellesley e o seu Estado Maior estiveram alojados.

De referir que também no nosso concelho, se   localizou o Posto de Comando do Duque de Wellington, na parte mais alta da serra do Bussaco, tendo sido daqui que o Comandante do Exército Luso-Britânico observou o combate de Santo António do Cântaro.

QUEM FOI ARTHUR WELLESLEY, DUQUE DE WELLINGTON?
Podemos ler no site da Câmara Municipal o seguinte:
"Arthur Wellesley, Duque de Wellington foi um célebre general e político inglês com um papel determinante na Guerra Peninsular. Nasceu em Dublin a 30 de Abril de 1764 e viria a falecer em Walmer Castle a 14 de Setembro de 1852.
Em 01 de Agosto de 1808, o exército britânico por si comandado desembarcou em Lavos (Figueira da Foz) e, ao longo das duas primeiras invasões, desempenhou uma acção decisiva para a vitória das tropas anglo-lusas. Na Primavera de 1810, Napoleão ordena nova invasão, a terceira, que se inicia por Almeida. André Massena, avança com os seus 65 000 homens até ao Bussaco, em cujas proximidades se encontrava o exército anglo-luso.
A 20 de Setembro, Wellesley envia, a partir do Mosteiro de Lorvão, onde havia passado a noite, diversas missivas. No dia 21, as forças do General Hill atingem o Rio Alva, tendo sido chamadas, juntamente com a divisão portuguesa do General Leith para o Bussaco. As forças anglo-lusas ocuparam a Serra do Buçaco da seguinte forma: em Nossa Senhora do Mont'alto encontravam-se cinco companhias da Leal Legião Lusitana; o corpo do General Hill, compreendido por uma divisão inglesa e uma divisão portuguesa, ocupava todo o Alto da Chã, compreendido entre as estrades Gondelim - Casal e Gondelim - Palmazes, passando, esta última na Portela de Oliveira; a divisão de Leith estava dividida em duas facções: ala direita junto à Portela de Oliveira, sobre o caminho que liga Alcordal a Midões e, a ala esquerda, mais afastada, nas proximidades de Santo António do Cântaro. A sul da povoação de Cerquedo, colocavam-se a divisão Picton e a divisão Spencer. Foi à sua direita que Wellington se instalou, no dia 27 de Setembro, durante a Batalha do Bussaco, que as tropas anglo-lusas viriam a vencer exemplarmente."

domingo, outubro 17, 2010

Reflectir é preciso…

O Poder Local em Penacova … Cartão Amarelo!

 Carlos Mendes *
Já lá vai um ano em que participei na blogosfera de Penacova com um texto que começava …

É POR SI…QUE GANHAMOS!... terminando… É CONSIGO QUE CONTAMOS!

Tratava-se dum texto alusivo às eleições autárquicas em Penacova. Há um ano, este concelho virou uma página política que se encontrava em branco.

Passado um ano … O que mudou em Penacova?

Ainda é cedo, é um facto, também, é preciso dar tempo aos intervenientes políticos para que se possam adaptar e actuar no processo de desenvolvimento do concelho.

No entanto, passou um ano, e … Qual é a estratégia que este Executivo tem para Penacova?
Quais as são as opções e as prioridades de intervenção no concelho? Já era tempo de ser implementado um plano estratégico de desenvolvimento para Penacova…

Reflectir é preciso…

Segundo o que tem vindo a público no âmbito do ocorrido na última Assembleia Municipal, traduz-se numa imagem triste, lamentável e negativa quer para os seus intervenientes quer para o concelho de Penacova. Trata-se dum espaço e dum “fórum” que pressupõe discutir com elevação e sapiência … PENACOVA!

Não se deveria utilizar um acto com aquela dignidade para arrogâncias e afirmações de baixo nível. A coisa pública deve ser para ser servida e não para se servirem dela, assim de como, também, não mereceria ser para aqueles que intitulam e são apelidados de chicos espertos nem para aqueles que ameaçam irem-se embora.

Em linguagem futebolística … O poder político Local em Penacova acabou de ver um cartão amarelo!

*Arquitecto, autor da Proposta ELEVAR PENACOVA / Agenda 21 Local, referida no nosso artigo recentemente publicado no Penacova Actual,  sobre a A21L. O Penacova Online recebeu agora o  texto que  acabamos de publicar e que abre o debate sobre aquela e outras questões. (Nota da Redacção)

Um tributo a Travanca, à Etnografia e ao Folclore


Capa do desdobrável
de apoio e divulgação do
 espectáculo
Não é fechado numa arca que queremos o passado. Este, queremo-lo vivo, para o podermos reconstruir e transformar…Pois é cientes daquilo que fomos, que podemos seguir em frente e progredir sem temer a separação desse passado que é o nosso, sem medo de perder as referências que a ele nos prendem…

Assim se escrevia, vão quase vinte anos, num  Guião  distribuído aquando da apresentação do espectáculo “As Quatro Estações do Linho”, pelo Rancho Etnográfico e Folclórico de Travanca do Mondego. Uma produção que integrava, para além da música, apontamentos de dança e teatro, partindo do princípio de que a representação das tradições, enquanto  encenação que  é, se pode assumir como um verdadeiro espectáculo.

Assim aconteceu em 1989, quando um grupo de jovens e adultos, cheios de entusiasmo, deram vida a este renascer de tradições. Eram eles: Adelaide Sousa, Albertina Cordeiro, Alice Alves, Alice Rodrigues, Álvaro Ferreira, Amadeu de Matos, António C. Henriques, António Pais, António Rodrigues, Carlos M. Martins, Cecília Henriques, Cecília Sousa, Conceição Geraldes, Daniel Henriques, David Henriques, Graça Alves, Isabel Ferreira, João Azadinho, José A. Joaquim, José Fernandes, José Joaquim, Lúcia Matos, Nuno Azadinho, Nuno O. Santos, Palmira Viseu, Paula Alexandra Pereira, Pedro Fernandes, Raquel Figueiredo, Reinaldo Dinis e Tomé Teixeira.

O Centro Paroquial de Bem-Estar Social, com o empenhamento do Sr. Padre Veiga, lançou em 1986 a ideia de recuperar usos e tradições da freguesia, organizando uma recolha de “ antiguidades” e posterior exposição de objectos e utensílios tradicionais, bem como o levantamento de danças e cantares locais. Em 1987, é apresentado o espectáculo de etnografia e folclore intitulado “Desfolhada” e, passados dois anos, as “Quatro Estações do Linho “. Esta recriação de tradições e de vivências de outrora tinha como responsável a Dr. Maria da Conceição Moura. Outros colaboradores deste projecto foram, como muitas pessoas se recordam, os professores António Bessa e Celestino Ortet, na parte musical.

Um projecto que, devido a vicissitudes várias, não ganhou as raízes necessárias a uma desejável continuidade. De qualquer modo, durante o seu período de existência foi acarinhado pela população da freguesia e levou a vários locais, incluindo Coimbra, um conjunto de espectáculos de grande valor cultural.

O concelho de Penacova, à semelhança do que se vai fazendo um pouco por todo o país, vai tendo bons grupos etnográficos e folclóricos que, apesar das dificuldades, vão transmitindo a riqueza cultural dum tempo que já não volta mas que faz ainda parte dum presente que, cada vez mais, se quer com significado e com identidade própria. A etnografia e o folclore, que para alguns pode significar um parar no tempo, não é mais do que um ponto de partida para novas experiências.

É que, como se escreveu acima, o passado tem que se manter vivo, se o queremos reconstruir e recriar.

 David Almeida

( originalmente publicado no jornal Nova Esperança (2008)

quarta-feira, outubro 13, 2010

Nove site da Diocese de Coimbra já está online

O novo SITE da DIOCESE já está online. Espera-se que este novo espaço seja um canal de comunicação e partilha das muitas actividades que as paróquias desenvolvem.  Nem sempre os canais de informação são aproveitados, como é  caso do nosso concelho, onde a Igreja, detendo um jornal, não publicita, na nossa opinião, as boas práticas, por exemplo no campo social e cultural que muitos grupos paroquiais vão desenvolvendo no nosso concelho.

Imprensa Local: comemorações bicentenárias da Batalha do Bussaco são notícia de primeira página do Frontal e do Nova Esperança


segunda-feira, outubro 11, 2010

Senhora dos Remédios, Senhora Ourada

Imagem de N.S. dos Remédios que se
 venera em Travanca do Mondego
Foto Pencova Online (15 Ago 2008)
A oferta de objectos de ouro aos deuses será tão antiga quanto a existência do homem, e, entre as coisas que ainda hoje se oferecem a Deus e aos santos encontra-se a joalharia. Esta, neste contexto, assume a designação de joalharia devocional, porque fruto de uma devoção, e pode ser constituída por peças eruditas ou de carácter popular. No entanto, são estas últimas as mais oferecidas às diversas invocações de Maria, e a algumas santas de especial devoção das ofertantes.
O costume de ornamentar as imagens com adereços de ouro foi comum em todo o País, mas, na actualidade, está mais concentrado nas regiões do interior transmontano, alentejano e beirão. Na pesquisa efectuada a nível nacional encontramos, até ao momento, cento e quinze imagens no Continente, vinte na Madeira e quatro nos Açores, que ainda saem em procissão ataviadas com ornatos de ouro oferecidos pelas fiéis, e as quais denominamos Senhoras Ouradas. No distrito de Coimbra deparamos com cinco ocorrências, com a Senhora dos Remédios incluída.
Relativamente à estrutura, as imagens ouradas podem ser do tipo vulto perfeito, em madeira, pedra ou pasta pintadas, ou imagens de vestir. Nas primeiras, os ornatos áureos são-lhes colocados sem a adição de qualquer peça de vestuário. Contudo, em certas regiões, estas recebem um manto em tecido para usar no dia de festa juntamente com as suas jóias, como é o caso de Travanca do Mondego. Por sua vez, nas imagens de roca, ou de vestir, usam-se vestes completas desde roupa interior, vestido, manto e véus, aos quais se juntam inúmeros ornamentos áureos.
O tipo de adornos que embelezam o colo das imagens - cordões, voltas, gargantilhas, alfinetes de peito com pedras vermelhas e azuis(1), medalhas de santos e crucifixos - são comuns a todo o País. No entanto, há zonas que apresentam uma grande concentração de peças mais particulares, como os colares de gramalheira (2) em Trás-os- Montes e as libras com guarnição(3) no Minho. Na Madeira o número de cordões ou fios é muito superior ao número de medalhas ou ornatos, como aliás em quase todos os acervos que tivemos ocasião de apreciar. Todas as imagens ouradas usam brincos, e, se muitas delas já têm as orelhas furadas para esse propósito, outras, como a Senhora dos Remédios, usam-nos presos à cabeleira ou ao manto que lhes cobre a cabeça. Quase sempre ostentam brincos compridos, com incidência no tradicional brinco à rainha(4) mas, principalmente no Centro e Sul do País, podem ver-se vistosos brincos compridos de tipologias e influências diversas.
A forma como o ouro é colocado nas imagens varia de região para região. Pode ser colocado só nas mãos, só ao pescoço, espalhado sobre as vestes e, ainda, sobre toda a imagem e seu traje. Contudo, todo o ouro exibido comporta em si, quanto a nós, duas características - a expositiva e a ornamental. A primeira ocorre dado que uma das principais razões deste uso ser a de apresentar à comunidade os ornatos oferecidos pelo pagamento de promessas, e assim, pela sua exibição, mostrar que estes não foram alienados e continuam a fazer parte do espólio da Senhora ou da Santa. Depois, o carácter ornamental surgirá quando as jóias são usadas para engalanar e embelezar a imagem, para o dia da sua festa, à semelhança do que qualquer um de nós faz para um dia especial.
Este costume provoca diferentes reacções por parte dos responsáveis da Igreja Católica, e, se uns o aceitam, outros condenam-no. Não é nosso propósito fazer a apologia nem a detracção de tal prática. Queremos somente notar que é um hábito que ainda se mantém em muitas vilas e aldeias e que, por envolver ornamentos em ouro, faz parte de um estudo alargado, que estamos a elaborar, sobre os vários usos do ouro tradicional português durante o século XX.
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1 Tipo de ornatos que entrou em uso a partir dos anos 40, do século XX, e que foram largamente utilizados até aos anos 80. Eram peças de formas geométricas, a lembrar as influências Art Déco, e também florais, numa evocação da Arte Nova, decoradas com vidros coloridos, principalmente azuis e vermelhos, que com a sua cor e aparência davam um ar de jóia com pedrarias, vistosa mas a um preço muito acessível.
2 O colar de gramalheira é uma peça de grande aparato e excepcional efeito ornamental constituída por um medalhão e o seu respectivo cordão. Este tem duas formas básicas; grandes elos ovalados com círculos no interior ou constituído por secções de malha intercaladas com argolas. O medalhão, que em muitas zonas do Minho se chama também simplesmente gramalheira, é uma grande peça ornamentada com elementos vazados e pedrarias de fraco valor.
3 Moedas de libra, ou moedas de imitação de libra, envoltas por uma cercadura filigranada ou cinzelada.
4 Peça de grande aparato, em filigrana. É composto por duas peças recortadas e vazadas, articuladas por argolins. A parte inferior do brinco apresenta ainda no centro uma outra peça circular, também articulada, cujo movimento os torna ligeiros e elegantes ao serem usados. São os brincos mais usados no Minho e, na zona de Viana do Castelo são os brincos por excelência de todas as mulheres quando envergam o traje regional, seja este de que tipo for.
                                                                                                          Rosa Maria Mota

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NOTA:
Travanca do Mondego venera Nossa Senhora dos Remédios. Por ocasião das festas de 2008 o Penacova Online publicou uma pequena reportagem fotográfica da procissão. Passado muito tempo, somos contactados por uma pessoa da zona do Porto, que nas suas pesquisas na internet tinha encontrado o nosso "post". Desejava  saber mais pormenores sobre o uso de colocar ouro na imagem no dia da Festa Anual, dado que estava a preparar uma tese de doutoramento.
É assim que, a nosso pedido, a Drª Rosa Maria Mota, doutoranda em Artes Decorativas - Ourivesaria, na Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto teve a gentileza de nos enviar o texto que aqui fica registado e certamente será do interesse de muitos dos nossos leitores.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Exposição " Viva a República" vai passar por Penacova no início de Fevereiro


Cartaz adaptado por Penacova Online
As Comemorações do Centenário da Implantação da República ainda não terminaram. Elas vão até Agosto, mês em que se assinalam os cem anos da Constituição de 1911.
A exposição Viva a República!... em digressão , que está a percorrer  cerca de 100 concelhos de todo o país, vai estar em Penacova de 2 a 4 de Fevereiro.
Segundo nos informa o sítio “ Viva a República!... em digressão, a exposição " é dedicada à história da I República, um dos períodos mais marcantes da história recente de Portugal:
o percurso de evolução do ideário republicano, o processo de implantação da República, os principais contextos e transformações a que esteve associada."
 Viva a República!... é acompanhada por uma equipa de mediação, sendo também disponibilizados materiais e suportes pedagógicos e de divulgação.

terça-feira, outubro 05, 2010

António José de Almeida - figura incontornável da História da I República

Penacova sempre reconheceu o seu valor e se orgulhou deste seu filho ilustre. Ao findar o dia 5 de Outubro de 2010, aqui fica mais um recorte da imprensa local (Jornal de Penacova e Voz de S. Pedro de Alva ) em memória desta figura proeminente da revolução republicana. Marco que mudou indiscutivelmente a História de Portugal.



Recortes de:  JORNAL DE PENACOVA e
 VOZ DE SÂO PEDRO DE ALVA

 

Há 100 anos, Penacova aclamou entusiasticamente a República: o povo saiu à rua, foguetes, salvas de 31 morteiros, grandes manifestações

A República chegou  a Penacova, não no dia 5 de Outubro, mas só no dia 6 ,  
quando pela manhã,  se soube da notícia.
De entre os vários episódios ocorridos,
 fica para a história a lista de cerca de sessenta assinaturas de penacovenses,
alguns que já  pertenciam  à Comissão Republicana,
outros que se associaram às manifestações na ocasião e fizeram questão de subscrever
o auto de aclamação,
documento redigido pelo secretário da Câmara,
Alípio de Sousa Correia Leitão.


Fonte: Jornal de Penacova
(Grafia actualizada)
VER LISTA POR ORDEM ALFABÉTICA NA COLUNA LATERAL

sexta-feira, outubro 01, 2010

Que é feito do Parque Patrimonial do Mondego - projecto de Turismo Sustentável ?

 " A narrativa histórico-cultural das antigas rotas comerciais fluviais entre o Porto da Raiva, Penacova, e a Figueira da Foz está a ser reconstruída, através do Parque Patrimonial do Mondego. O projecto, coordenado pelo arquitecto Nuno Martins e com apresentação pública marcada para 1 de Abril na Quinta das Lágrimas, visa a revalorização e revitalização da paisagem cultural do Mondego." - assim noticiava a imprensa regional.
"Quisemos desenvolver uma narrativa, a partir da análise histórica do Rio Mondego", que durante séculos foi atravessado, no sentido de nascente e para a foz, com barcas serranas, explicou Nuno Martins.
A partir desse troço do rio Mondego se estabeleciam as ligações comerciais desde a Figueira da Foz até ao Porto da Raiva, interligando-se depois com as rotas terrestres da Beira Alta e da Beira Baixa. Era através dessas rotas, também utilizadas no transporte de pessoas, que os produtos do mar ou entrados a partir do Porto da Figueira da Foz, e os produtos agrícolas das zonas interiores da região, circulavam. No século XIX o Porto da Raiva era o mais importante porto do rio Mondego a montante de Coimbra, mantendo-se activo até às primeiras décadas do século XX.
Em Dezembro de 2007 o PPM integrou uma selecção mundial de dez projectos concorrentes ao prémio da Tourism Summit, em Chamonix-Mont-Blanc. Em 2008, no I Concurso Nacional de Ideias em Turismo o PPM obteve o 3º lugar e foi-lhe atribuída uma Menção Honrosa (entre 48 concorrentes portugueses e estrangeiros). O PPM tem acordos de cooperação com diversas escolas (ESEC :Forum Local; ISEC: candidatura a uma parceria internacional. Com a ESEC e com a Univ. do Porto participaram-se em candidaturas a projectos de investigação da FCT.  Em Agosto de 2008, a convite da Turismo Coimbra e com o apoio da ESEC, do Museu da Água de Coimbra e de oito autarquias, o PPM esteve em exposição no Pavilhão de Portugal, na EXPO Saragoça'08.

Gerou-se, assim alguma expectativa, na nossa Região, no nosso Concelho. Passado este tempo desconhecemos como evoluiu o processo. Esperemos que não se fique pelo papel...

Sobre esta assunto,  ver:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=163515&visual=3&layout=10