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Recorte de 1958, sobre o canteiro do Brasão do Concelho que se vê numa das imagens acima |
sexta-feira, outubro 12, 2012
Memória fotográfica: o Largo do Terreiro na primeira metade do século XX
terça-feira, outubro 09, 2012
Cartas Brasileiras III
Sei lá!

Pois é, mas antes desse hino de louvor e exaltação à Portela, ele
havia composto “Sei lá Mangueira”, em parceira com Hermínio de Bello Carvalho.
Dizem que a música havia sido composta para um show, mas o parceiro dele
inscreveu a música em um festival; era o tempo dos festivais. A situação ficou
ruim para Paulinho da Viola na comunidade portelense, criou-lhe certo embaraço,
afinal, a Mangueira é uma das escolas de samba concorrente da Portela.
Apenas para recordar, “Um rio que passou em minha vida” começa
assim: Se um dia, meu coração for consultado, para saber se andou errado, vai
ser difícil negar.
Não tendo como negar as maravilhas por ele cantadas sobre Mangueira,
estaria se desculpando diante da comunidade da Portela? Quem sabe. Mas, por que
se desculpar tendo composto duas obras primas da música brasileira!
Estação primeira de Mangueira, esse é o nome oficial da comunidade
do morro; primeira porque é a primeira estação de trem (combóio) do subúrbio
carioca, ou seja, da cidade do Rio de Janeiro. Azul e rosa são as cores da
tradicional escola de samba.
Diz a música: “Vista assim do alto, mas parece um céu no chão, sei
lá, em Mangueira a poesia feito mar se alastrou, e a beleza do lugar, para se
entender, tem que se achar que a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais,
que os olhos não conseguem perceber, que as mãos não ousam tocar, e os pés
recuam pisar. Sei lá não sei, sei lá não sei, sei lá se toda a beleza de que
lhes falo sai tão somente do meu coração. Em Mangueira a poesia, no sobe desce
constante, anda descalça ensinando um modo novo de a gente viver, de cantar, de
sonhar, de sofrer. Sei lá não sei, sei lá não sei não, a Mangueira é tão grande
que nem cabe explicação”.
Por que Mangueira parece o
céu no chão? As casas iluminadas no morro criam a sensação, as luzes das casas
as estrelas do céu. São casas simples, de gente humilde, daí porque a beleza do
lugar para ser entendida tem que ser vista com outros olhos. Não podem buscar a
riqueza, mas a beleza da comunidade. O desce e sobe da poesia é a vida daqueles
que vivem no morro, um sobe e desce constante, muitos sem sapatos, descalços.
Enfim, fica mesmo difícil explicar a beleza daquele lugar, afinal a
Mangueira é tão grande que nem cabe explicação; melhor mesmo é ver o vídeo.
"Segue abaixo
uma pequena mensagem com a finalidade de deixar
registrada a presença e a alegria de Cartas Brasileiras pelo lancamento do
livro.
Ao Joaquim
Leitão Couto e David Almeida os cumprimentos e felicitações pelo lançamento do
livro, o qual, certamente, já se converte em mais um "Património de
Penacova", referência e fonte de buscas e consultas sobre as riquezas do
lugar; a comunidade penacovense, sem dúvida, reconhecera o valor de seus
autores e a importância da obra."
P.T.Juvenal
Santos
sábado, outubro 06, 2012
Cinco de Outubro em Penacova: reflexos na comunicação social de hoje
Cartas Brasileiras [Comentários]
Do Brasil, recebemos mais uma sugestão para a rubrica:
"Esse cantinho para Cartas Brasileiras me foi aberto por David Almeida, responsável pelo blog. Através dele pretendo enviar textos na maneira de escrever de um brasileiro, falar coisas sobre o Brasil, matando um pouco a curiosidade, bem como escrevendo crónicas. No entanto, acredito que seria interessante que o espaço fosse também ocupado por outros quantos vivendo fora de Portugal, portugueses ou brasileiros, queiram contar suas experiências." P.T. Juvenal Santos
Uma óptima sugestão. Vamos a isso!
Uma óptima sugestão. Vamos a isso!
sexta-feira, outubro 05, 2012
quarta-feira, outubro 03, 2012
Assembleia Municipal: instalações do tribunal e lei dos compromissos geram troca de acusações em notas de imprensa
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL:
PS colhe aprovação para as novas obras do Tribunal
de Penacova, o PSD fica dividido
Humberto Oliveira, presidente do município de Penacova viu aprovada
pela Assembleia Municipal a sua proposta de avançar com as obras para a
instalação do Tribunal de Penacova.
A bancada do PSD tentou inviabilizar a proposta que permite a
realização das obras para que o Tribunal permaneça em Penacova, contudo, os
membros da bancada laranja dividiram-se, optando ainda alguns pela abstenção, e
havendo que votasse a favor, ao lado dos socialistas.
Humberto Oliveira deixou clara a sua determinação “em não
deixar que o Tribunal saia de Penacova”, referindo que “os cidadãos sabem que
tudo farei para que tenhamos serviços no concelho que nos permitam manter um
nível de vida e de cidadania adequadas, modernas e com qualidade”. Humberto
Oliveira sublinha que “o facto de uma parte da bancada do PSD ter decidido contra
o interesse de Penacova, é uma questão que caberá depois aos cidadãos avaliar,
na altura própria”.
O
projeto defendido pelos socialistas visa requalificar e ampliar a antiga
escola Maria Máxima, no Largo Dona Amélia, aproveitando o antigo edifício municipal inativo,
dotando-o das melhores e mais adequadas condições funcionais para este serviço,
tendo um custo de cerca de 340 mil euros. Este projeto foi definido em
cooperação com o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da
Justiça.
Lembre-se
que, com o anúncio pela actual Ministra da Justiça da extinção do tribunal de
Penacova, e posterior recuo, o Governo deu mostras de não pretender afetar
verba para as novas instalações do tribunal, que se encontram em mau estado de
conservação. O Governo ignorou assim o seu anterior compromisso com o Penacova.
Por
outro lado, a imposição da Lei dos Compromissos inviabiliza novo investimento
por parte dos municípios, mesmo os que têm capacidade de endividamento, como é
o caso do de Penacova. O presidente do município refere que “o que está
em causa é que o atual Governo bloqueou as políticas municipais e com isso deixou
contradições que não permitem às câmaras desenvolver as estratégias sustentadas
que estavam a seguir”. Humberto
Oliveira lembra que “a responsabilidade fazer esta obra é do Governo, mas como este
não a faz, eu quero assegurar aos cidadãos que não será por causa da Lei
dos Compromissos e das embrulhadas do Governo que o Tribunal sairá de Penacova,
porque este é um serviço que tem de se manter no concelho”.
Por
outro lado, o plano estratégico do município prevê a conversão das atuais
instalações do Tribunal Judicial de Penacova, ao lado da câmara municipal, num
edifício multiusos. Humberto Oliveira volta a lamentar que estando o
financiamento do QREN assegurado e tendo o município desencadeado os concursos
públicos para iniciar a recuperação deste edifício, seja agora confrontado com
a hipótese de afinal os dinheiros comunitários prometidos poderem já não estar
disponíveis para Penacova.
NOTA DE IMPRENSA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA:
PSD Penacova votou contra a irresponsabilidade do
Executivo Camarário
Foi com estupefacção que lemos o comunicado da Câmara
Municipal de Penacova, dando conta da aprovação em Assembleia Municipal das
obras para construção de um novo Tribunal em Penacova.
Desde logo porque da ordem de trabalhos da Assembleia não
constou tal ponto nem o assunto foi objecto de discussão ou votação, enquanto
opção política.
Aliás, as obras a realizar pelo Município são apreciadas e
aprovadas aquando da votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano do
Município.
A questão do novo Tribunal foi colocada como subponto, em
que se colocava a aprovação de compromissos plurianuais à luz da lei dos
Compromissos.
Segundo esta Lei, a Assembleia Municipal deve aprovar os
compromissos financeiros a assumir pelo Município que tenham impacto em mais do
que um ano económico, porém, tais compromissos só devem ser aprovados se for
garantida a existência de fundos disponíveis. Instado a garantir a existência
desses fundos o Sr. Presidente da Câmara, usando de uma linguagem grosseira e
pouco apropriada para uma pessoa com as suas responsabilidades, disse não
assegurar a existência de fundos disponíveis positivos.
A Lei dos Compromissos, proíbe que se assuma despesa sem que
estejam assegurados fundos disponíveis, ou seja, dinheiro para a pagar, sob
pena de responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira dos
responsáveis pela decisão. Ora, perante a atitude irresponsável do Sr.
Presidente da Câmara em querer aprovar compromissos sem garantir fundos
disponíveis, o PSD não teve outra alternativa senão votar contra, uma vez que
os seus eleitos não querem pactuar com atitudes contrárias à lei. Além do mais,
que credibilidade merece um executivo que, por falta de pagamento ao empreiteiro,
mantém as obras do Centro Escolar de Lorvão paradas há mais de 4 meses?
Não estava em causa, portanto, o mérito do que era proposto,
mas o cumprimento da legalidade. Tanto mais que a questão da construção do
Tribunal já foi objecto de debate e deliberação e o próprio PSD já por várias
vezes chamou a atenção do executivo para a necessidade urgente de uma solução
para o Tribunal. Pensamos até que o executivo Municipal demorou
intoleravelmente em encontrar uma solução, tendo colocado por isso em causa a permanência
do Tribunal em Penacova. Acrescentamos mesmo que, por exemplo, se em 2011 o Sr.
Presidente da Câmara tivesse dispensado algum pessoal político dos muitos que
agora recebem salário do Município, teria sido possível criar há mais tempo um
espaço com melhores condições para a instalação do Tribunal.
Quanto à diferença de sentido de voto entre os eleitos do
PSD, ela aconteceu neste caso, simplesmente pela impossibilidade de todos
entenderem o que estava em causa em termos de implicações relativamente às
votações, naquele momento.
No próprio Partido Socialista, se verificou, nesta mesma
Assembleia, divergência de votos entre membros da bancada, com os presidentes
de Junta do PS presentes a votarem ao lado do PSD numa questão tão importante
quanto a reforma da Administração local, ou quando a bancada do PS, na mesma
assembleia votou maioritariamente contra uma proposta do presidente da câmara
Humberto Oliveira, tendo-se verificado o ridículo de o Sr. Presidente de Câmara
ver uma proposta sua viabilizada com os votos favoráveis do PSD.
É absolutamente lamentável que o executivo municipal brinque
com a comunicação política, tentando obter dividendos políticos através da
informação deturpada. Trata-se de um puro ato de “chico-espertismo”! O
executivo municipal parece justificar com a informação deturpada o fracasso da
gestão Municipal.
Comissão Política do Partido Social Democrata – Secção de
Penacova (02/10/2012)
02 de Outubro de 2012
terça-feira, outubro 02, 2012
Novo livro sobre Penacova
Patrimónios
de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação
Autores : Joaquim Leitão Couto e David
Almeida
Prefácio e Apresentação: Nelson Correia
Borges
Edição: Câmara Municipal de Penacova
O
livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais
do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada
descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"…
esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como
um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto
de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviam sido
contemplados em livro"
in Nota Conclusiva
5 de Outubro em Penacova
Penacova comemora 5 de Outubro com inauguração de obras de Regeneração Urbana, homenagem a António José de Almeida e lançamento do livro "Patrimónios de Penacova"
O Município de Penacova inaugura, no próximo dia 5 de
outubro, pelas 10H00, a Obra de Requalificação dos Espaços Públicos da Vila de
Penacova, que aliada à Construção do Edifício do Parque de Estacionamento e à
Requalificação do Edifício do Tribunal em Casa das Artes e da Cultura,
constitui o Projeto de Regeneração Urbana da Vila de Penacova, co-financiado
pelo QREN, através do Programa Mais Centro e pelo Município de Penacova,
ultrapassando todo o investimento os 2,2 milhões de euros.
O dia que assinala a Implantação da República será, em
Penacova, marcado igualmente pela homenagem da autarquia a António José de
Almeida, 6º Presidente da República Portuguesa, natural de Vale da Vinha (São
Pedro de Alva) e pelo lançamento da obra "Patrimónios de Penacova -
apontamentos para a sua valorização e divulgação", da autoria de Joaquim
Leitão Couto e David Almeida, editada pelo Município de Penacova, que terá
lugar pelas 14H30 na Biblioteca Municipal de Penacova/Centro Cultural.
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adaptação do convite oficial |
Fonte: Câmara Municipal
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