quinta-feira, dezembro 27, 2012
Encontro de Cantares do Ciclo Natalício pela 15ª vez em Lorvão
O Grupo Etnográfico de Lorvão vai realizar o XV Encontro de Cantares do Ciclo Natalício que no dia 6 de Janeiro de 2013, na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, pelas 15h 30m.
segunda-feira, dezembro 24, 2012
Eventos natalícios em Penacova
domingo, dezembro 23, 2012
Freguesias de Travanca, Oliveira e Paradela manifestaram-se em Lisboa
Edição online do DN. Curiosamente, na imagem pode ver-se a bandeira da Associação de Travanca do Mondego |
Mais uma vez uma
comitiva do concelho de Penacova se manifestou em Lisboa contra o processo de
extinção / agregação de freguesias.
Na manifestação
de ontem estiveram presentes as freguesias de Travanca, Oliveira e Paradela. Participaram
na manifestação, além dos respectivos presidentes da Junta, João Azadinho,
Gilberto Duarte e Paulo Dias, o Vereador
Ricardo Simões, os membros da Assembleia Municipal, Sandra Ralha, Fernando
Rosas, António Fonseca e David Almeida e ainda Eduardo Ferreira, candidato em
2009 à Câmara Municipal de Penacova.
Conforme
noticia a edição online do Diário de
Notícias, o presidente da Associação
Nacional de Freguesias (Anafre), pediu ao Presidente da República que promova a suspensão da aplicação da lei da
Reorganização Administrativa do Território das Freguesias: "Desejo que o
Presidente da República possa, no mínimo, com a sua magistratura de influência,
promover a suspensão da aplicação desta lei, aproveitando para aperfeiçoar o
modelo, e aproveitando o debate já decorrido para corrigir os erros já
encontrados".
Aspecto da manifestação junto ao Palácio de Belém |
A
concentração, convocada pela Associação Nacional de Freguesias começou por
volta das 14:00 com o objetivo de protestar contra o atual projeto de lei da
Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, que agrega 1.160
daqueles órgãos.Representando apenas 0,1% do Orçamento de Estado, as freguesias
apelam a Cavaco Silva para vetar o projeto de lei "de modo a
permitir um debate e reflexão livres sobre a temática e não uma reforma
imposta".
Travanca do Mondego |
Oliveira do Mondego |
Paradela da Cortiça |
terça-feira, dezembro 18, 2012
segunda-feira, dezembro 17, 2012
quarta-feira, dezembro 12, 2012
Embalagens da "Água das Caldas de Penacova" dão forma a monumental árvore de Natal
SAIBA MAIS ACEDENDO AO SITE DA CÂMARA |
Karatecas penacovenses em massa no estágio internacional de karate shukokai
Nos
passados dias 7, 8 e 9 de Dezembro, o Clube Karate Penacova, levou 34 Atletas
(Luís Travassos; David Gomes; Joel Cunha; Diogo Pereira; Tiago Silva; Jaime
Gomes; Mariana Cunha; Paulo Dinis; Nicole Duarte; Rodrigo Silva; Rafael Alves;
Raul Oliveira; Inês Pinheiro; Carolina Cruz; Diogo Florido; José Miguel; Susana
Sousa; Sónia Febras; Salomé Costa; Guilherme Pinheiro; Camila Lopes; Rogério
Febras; Albano Brás; João Monteiro; Vítor Martins; Inês Ferreira; Luana
Oliveira; Frederico; Simão Simões; Diana Brás; Guilherme Carvalho; Guilherme
Clemente; Luís Martins; Carlos Almeida) e o Treinador (Carlos Marques), ao
Estágio Internacional de Karate Shukokai, orientado pelo Shian
Marcelo Azevedo (7º Dan) e Shihan Lionel Marinus (8º Dan), responsável técnico
da KSI – Kimura Shukokai International.
Atletas
e treinador tiveram a oportunidade de durante mais um fim-de-semana continuar a
usufruir dos ensinamentos técnico-pedagógicos do Shian Marcelo Azevedo e Lionel
Marinus, desta vez, especialmente direccionados para as técnicas de geris
(pontapés). A biomecânica e dinâmica funcional do sistema musculoesquelético
dos membros inferiores foram a base metodológica de todo o treino que se
revelou verdadeiramente profícuo e potencializador de aprendizagem da técnica
base do estilo Shukokai.
De
entre os Karatecas Penacovenses especial destaque para a Graduação do
Treinador/Sensei, Carlos Marques, que após proposta direta do Shian Marcelo
Azevedo, Instrutor Chefe Nacional da Associação Portuguesa de Karate Shukokai,
realizou com sucesso e grande brio a graduação para 2º Dan (2º Cinto Negro). Os atletas mais graduados
de Penacova, também eles, cumpriram com sucesso as suas
graduações, a saber, Luís Travassos para 1º Kyu (1º Cinto Castanho), David
Gomes e Joel Cunha, ambos para 2º Kyu (2º Cinto Castanho), e por último, Diogo
Pereira, para 3º Kyu (3º Cinto Castanho).
Dos
Karatecas menos graduados realizaram ainda graduação os atletas Carlos Almeida;
Luís Martins; Luana Oliveira; Vítor Martins; João Monteiro; Rogério Febras;
Salomé Costa; Sónia Febras; José Miguel; Diogo Florido; Carolina Cruz; Raul
Oliveira; Paulo Dinis e Mariana Cunha.
Após a
participação no presente Estágio Técnico, o Clube Karate Penacova, entrará
novamente em ação já no próximo Sábado, dia 15 de Dezembro, com a participação
dos atletas Diogo Pereira, no Campeonato Nacional de Sub 21, e a atleta Mariana
Cunha, no Campeonato Nacional de Cadetes/Juniores, da Federação Nacional de Karate
– Portugal.
Texto e fotos: Clube Karate Penacova
terça-feira, dezembro 11, 2012
Notícias do Núcleo Sportinguista de Penacova
ALMOÇO DE NATAL
Vai realizar-se o almoço de natal dos sócios , familiares e amigos do Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova, conforme cartaz anexo, para o qual ficam desde já convidados. Para os que possam e queiram estar presentes agradecemos confirmação até ao dia 20/12/2012, para sporting.penacova@gmail.com ou tlm. 915933727 ou 932814493.Caso não seja possível comparecer agradecemos divulgação.Aproveito para, em nome da Direcção do Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova, e em em meu próprio nome, agradecer toda a colaboração prestada durante o corrente ano e desejar a todos os amigos, dentro do possível, um Natal Feliz e um Novo Ano Próspero.
No dia 08 de Dezembro de 2012 cerca de cento e oitenta sportinguistas e amigos do Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova, compareceram na Associação M.R. do Silveirinho, a fim de participarem no almoço/convívio, organizado pelo 12º. ano consecutivo.
O referido encontro serviu para realizar e dar continuidade ao habitual convívio anual dos Sportinguistas na parte norte do Concelho de Penacova, onde os sócios e amigos do Núcleo aproveitam para confraternizar e ao mesmo tempo contribuir monetariamente para as diversas actividades do Núcleo durante cada ano, nomeadamente pagando as suas quotas.Numa tarde de franco convívio, onde não faltou a animação musical e onde os presentes manifestaram a sua vontade em continuar a trazer mais gente para apoiar uma das Associações do Concelho de Penacova , que se designa por Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova.
No referido convívio para além dos sócios e diversos amigos, honram-nos com a sua presença o Sr Presidente da Câmara Municipal de Penacova, Dr. Humberto Oliveira, a Srª, Vereadora da Cultura e do Associativismo, Dª. Fernanda Veiga, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. Paio do Mondego, António Catela e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Tavanca do Mondego, João Azadinho.
A Direcção do Núcleo aproveita para desejar a todos os seus associados , amigos e firmas que têm prestado o seu apoio, um Feliz Natal e os votos de um Ano Novo cheio de felicidades.
O referido encontro serviu para realizar e dar continuidade ao habitual convívio anual dos Sportinguistas na parte norte do Concelho de Penacova, onde os sócios e amigos do Núcleo aproveitam para confraternizar e ao mesmo tempo contribuir monetariamente para as diversas actividades do Núcleo durante cada ano, nomeadamente pagando as suas quotas.Numa tarde de franco convívio, onde não faltou a animação musical e onde os presentes manifestaram a sua vontade em continuar a trazer mais gente para apoiar uma das Associações do Concelho de Penacova , que se designa por Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova.
No referido convívio para além dos sócios e diversos amigos, honram-nos com a sua presença o Sr Presidente da Câmara Municipal de Penacova, Dr. Humberto Oliveira, a Srª, Vereadora da Cultura e do Associativismo, Dª. Fernanda Veiga, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. Paio do Mondego, António Catela e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Tavanca do Mondego, João Azadinho.
A Direcção do Núcleo aproveita para desejar a todos os seus associados , amigos e firmas que têm prestado o seu apoio, um Feliz Natal e os votos de um Ano Novo cheio de felicidades.
20 º ANIVERSÁRIO
No próximo dia 03 de Fevereiro de 2013, o Núcleo Sportinguista
do Concelho de Penacova vai comemorar o seu 20º. Aniversário, para o qual está
a ser preparado um programa modesto, mas digno de todos os sportinguistas e do
concelho de Penacova.
José Almeida
segunda-feira, dezembro 10, 2012
PENACOVA NA LITERATURA PORTUGUESA: "A PRIMAVERA" (1601) de FRANCISCO RODRIGUES LOBO
O EPISÓDIO DE PENACOVA
Francisco Rodrigues Lobo nasceu
em Leiria, em 1580. Frequentou a Universidade de Coimbra, onde se diplomou em
Leis. Foi aí que começou a interessar-se pela literatura e a escrever as suas
primeiras composições poéticas. Concluídos os estudos voltou à sua terra natal,
onde tinha algumas propriedades. Deslocava-se com frequência a Lisboa, mas
regressava com prazer à tranquilidade do campo. Terá mantido ao longo da sua
vida relações bastante amistosas com algumas famílias da alta nobreza,
principalmente o Marquês de Vila Real e o Duque de Bragança, pai do futuro D.
João IV. Faleceu em 1622, vítima de um naufrágio no rio Tejo, numa viagem de
Santarém para Lisboa.
Como era frequente na época,
escreveu em português e castelhano. Numa primeira fase, Rodrigues Lobo foi
influenciado pela literatura espanhola, mas depois virou-se mais para Camões e
Sá de Miranda. Considerado o precursor do barroco português, entre as
suas obras contam-se três novelas: O
Pastor Peregrino, A Primavera e O Desengano. O texto bucólico A Primavera (1601) tem, desde há muito
tempo, assumido um papel importante na Literatura Portuguesa.
Por meio de A Primavera, primeira novela pastoril portuguesa (ficção narrativa em prosa do final
do século XVI até o século XVIII) na
qual se utiliza apenas a língua portuguesa, notava-se na escrita do autor uma
certa influência da lírica de Camões nomeadamente nos temas do bucolismo e do
desencanto. A obra é composta por trechos em que as prosas são alternadas com
as formas poéticas, o que permite considerar por alguns autores A
Primavera mais como cancioneiro do que como novela.
A Primavera divide-se em
três partes: Vales e montes entre Lis e o Lena, Campos de Mondego e Praias do
Tejo. Cada parte corresponde à caracterização e representação de três espaços
marcados pelo protagonista, nas passagens a três momentos que o destino lhe vai
ordenando, correspondentes à peregrinação de Lereno. O Vale e montes entre Lis
e Lena corresponde ao espaço da terra natal, o que compara a Lereno a sua
identidade, por ser pastor nato e criado por essas terras, onde cuidou do seu
rebanho enquanto as canções lho permitiram. Já Campos do Mondego, o segundo
espaço, é caracterizado como um espaço de banir, pois Lereno obrigado pelo
destino é condenado a deixar sua terra e viver em outra terra desconhecida e
tomar “o caminho dos campos do Mondego.” Aqui, o tempo vivido é o de saudade da
terra distante que foi deixada para trás e também do amor perdido. Podemos
dizer que também é caracterizado como um tempo de provação do seu fiel amor.
Por onde entre penedos e aspereza passa o Mondego ....rompendo os montes seus... Corre por entre as serras furioso, perto donde o rio Alva se derrama... |
Se alevanta uma pena graciosa...uma profunda cova se descobre |
Em A Primavera existem espaços em que o texto enraíza uma realidade
geográfica, porém também há espaços situados fora da realidade, num universo
fascinante e sobrenatural, como por exemplo, lugar da morada de alguns sábios e
o bosque desconhecido – local “ilocalizável” que dá acesso á uma passagem
subterrânea que desaparece conforme a vontade da pastora amada de Lereno –
espaço este que acede Lereno acidentalmente, depois conscientemente e
posteriormente por mandado da pastora misteriosa. Em relação a ponto de vista
temporal, a novela se localiza em um plano “an-histórico”, pois não há
referências que permitam a acção do enredo num tempo real histórico.
"No episódio de Penacova o espaço aparece
descrito com realismo e o elemento temporal é distante da realidade histórica
devido a transformação das personagens reais e seres mitológicos. A ruptura de
laços que ligariam a história narrativa ao tempo histórico é mais uma
característica da construção da narrativa da novela pastoril."(1)
(1) Cf.
estudo de Sirlene de Lima Corrêa Cristófano, mestre
em Literatura, Culturais e Interartes, pela Faculdade de Letras Universidade do Porto – FLUP (2009).
sábado, dezembro 08, 2012
sexta-feira, dezembro 07, 2012
Festa Laranja marca o dia de amanhã em Penacova
Os militantes e simpatizantes do PSD / JSD de Penacova participam amanhã num conjunto de actividades, a menos de um ano das Autárquicas 2013, onde se inclui o já tradicional Jantar de Natal.
Nota de Imprensa: Humberto Oliveira toma posição contra a agregação das freguesias no concelho de Penacova
O sentimento de pertença e a ligação das populações à sua matriz local e
cultural é um bem intangível, que nos identifica, que solidifica laços, amplia solidariedades,
exprime o melhor de nós enquanto povo, une-nos na coletividade, junta-nos na
diversidade.
A reorganização administrativa levada a cabo pelo atual governo, a lei n
22/2012 de 30 de maio - ou melhor, a agregação/extinção de freguesias - não tem
em linha de conta os reais interesses das populações das freguesias agregadas.
Tanto mais que esta lei imposta aos portugueses contra a vontade da
generalidade dos autarcas, coloca em causa serviços de qualidade e de
proximidade que são prestados às populações, serviços estes que acrescentam um
grande valor social às pessoas, mas sem
grandes impactos em termos de custos no orçamento geral do Estado para 2013 - o
valor de transferências para as freguesias é uma percentagem parcamente exígua
do PIB - na questão da poupanças e na resolução do défice do Estado,
praticamente insignificante. No momento em que os portugueses vivem o
constrangimento de uma política cega e cada vez mais insensível, a lei da
extinção das freguesias agride o bem-estar das populações das freguesias
afetadas.
Mais, em tempos de crise e emergência social, as juntas e os seus
presidentes terão um papel preponderante na sinalização e na ajuda de resolução
dos casos mais contundentes. Mais uma vez, serão as populações a parte mais
sacrificada, devido à empenhada teimosia e ação de amputação social perpetrada
por este governo, suportado pelas bancadas da maioria PSD/CDS, na Assembleia da
Republica.
Como diz o povo, e tem razão, "a pressa é inimiga da
perfeição", e este ditado assenta como uma luva na proposta apresentada
pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, para o
concelho de Penacova, revelando que esta reorganização foi feita à pressa, em
cima do joelho, com urgência desmedida e despropositada, e apresentando falhas,
como é bem patente no caso da agregação da freguesia de Paradela da Cortiça
a Friúmes. Na proposta, é referido que "esta freguesia partilha uma
matriz rural comum e uma estrutura urbana dispersa com a única freguesia que
lhe é contígua , Friúmes, com 645 habitantes..." ora, isso é falso e não
podia estar mais adulterado, uma vez que a freguesia de Paradela da Cortiça
também faz fronteira com a freguesia de São Pedro de Alva e com a qual até
terá, porventura, maior afinidade. O mesmo acontece com Travanca de Mondego,
que terá mais afinidade com São Pedro de Alva do com a freguesia à qual
foi agregada, Oliveira do Mondego.
O processo não foi agregador, criou instabilidade, clima de guerra e de
desunião no País real. Foi politicamente mal conduzido. Não traz mais valias.
Ao que parece, tudo foi feito sem razoabilidade e, como sempre, os prejudicados
são sempre os mesmos - as populações!
Humberto Oliveira
Debater o presente e o futuro da Fileira do Pinho
Centro PINUS reúne especialistas para
debater
o presente e o futuro da Fileira do
Pinho
O Centro PINUS
promove, no próximo dia 14 de Dezembro, em Cantanhede, na sede do Biocant
(Parque Tecnológico de Cantanhede, Núcleo 04, Lote 2), a partir das 10h00, um seminário
intitulado “Mais e Melhor Pinhal”.
Numa altura em
que a Fileira do Pinho enfrenta grandes desafios é cada vez mais importante
perspectivar a riqueza que representa e as oportunidades que podem ser
potenciadas e criadas neste sector. De entre os temas em destaque estarão o
incentivo ao investimento e à gestão, abordando a procura e o mercado, a
melhoria da rentabilidade da cultura e os incentivos financeiros.
Indústria da Fileira do PINHO: dados socioeconómicos
Exportações em 2011 – 1443 milhões de euros (34% da exportações da
fileira florestal e 3,4% das exportações nacionais)
VAB em 2010 (Valor Acrescentado Bruto) – 1030 milhões de euros (50% do
VAB das industrias da fileira)
Empresas em 2010- 11245 (90% das empresas industriais da fileira florestal)
Empregos em 2010- 62447 (80% dos empregos industriais da fileira
florestal)
As inscrições
são gratuitas e devem ser efectuadas em www.centropinus.org
ou para o telefone 258738067. Sujeitas à limitação da sala.
O Centro PINUS foi
constituído em 1998 pelos maiores
consumidores de madeira de pinho tendo como objectivo contribuir
para o aumento da produção e qualidade da floresta de pinho. Actualmente os associados do Centro PINUS representam mais de 90%
do consumo da fileira tradicional do pinho e são: AIMMP, Celtejo, Europac Kraft
Viana, Fibromade, Forestis, ICNF, I.P., Investwood, Luso Finsa, Sonae Indústria
e Unimadeiras.
Ass. Comunicação: Dina Coelho – 918788654
dina.coelho@qiportodeideias.com
Mariana Cunha conquista 3º lugar em Campeonato Regional de Karate
A atleta Mariana Cunha e o Treinador Carlos Marques |
Foi no passado domingo, dia 2 de Dezembro, que o Clube Karate Penacova
representado pela atleta, Mariana Cunha, marcou presença no Campeonato Regional
Centro/Norte da Federação Nacional Karate Portugal – FNKP, realizado em
Montemor-o-Velho.
A Karateca Penacovense viria assim
a alcançar um honroso 3º lugar na prova de Kumite Individual Júnior Feminino +
59 Kg, que lhe permitiu o apuramento para o Campeonato Nacional da FNKP, a
realizar no próximo dia 15 de Dezembro na Charneca da Caparica.
Pese o facto da atleta não ter conseguido o apuramento na prova de Kata,
é de salientar a boa performance exibida e que lhe possibilitou vencer a
primeira eliminatória por 3 x 2, mas que
na eliminatória seguinte viria a perder por 4 x 1, contra a atleta
Conimbricense, que não chegando à final não lhe permitiu ir à repescagem para a
disputa do 3º Lugar do pódio.
O Treinador Penacovense, Carlos Marques, que acompanhou a atleta à competição
considerou o desempenho e performance da sua atleta positivo não só a nível do
resultado alcançado, mas sim, e especialmente no que diz respeito ao controlo
dos níveis de ansiedade e factores motivacionais, que com certeza a curto médio
prazo se manifestarão benefícios e fundamentais para aumentar o rendimento
desportivo da atleta nas restantes competições da época 2012/2013.
Texto e foto: Clube Karate de Penacova
sábado, dezembro 01, 2012
Cartas Brasileiras V: o "achado" do Brasil
A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
Acredito
ser interessante, nesse cantinho das “Cartas Brasileiras" , falar sobre a primeira
carta enviada do Brasil a Portugal. Datada no dia 1 de maio de 1500, escrita
em Seguro (Bahia- Brasil), por Pero Vaz de Caminha, escrivão de Pedro Alvares
Cabral, na viagem que resultou no “descobrimento" do Brasil, que comunica ao Rei
D.Manuel o “achado”. O documento histórico está guardado no Arquivo Nacional da
Torre do Tombo (Lisboa). Para que chegasse às mãos do Rei, uma das naus da esquadra,
a capitaneada por Gaspar de Lemos, teve que retornar a Portugal.
Transcrita por
especialistas, para que possamos entendê-la,
ela assim se inicia:
“Snõr: Posto que o
Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa
Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se
achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como
eu melhor puder, ainda que para o bem contar e falar o saiba pior que todos
fazer...”
A partida de Belém (Portugal),
escreve: “como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. Sábado, 14 do
dito mês, entre as oito e nove horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto
da Grã-Canária, e ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de
três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou
menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S.
Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto.
Na noite seguinte, segunda-feira,
ao amanhecer, se perdeu da frota Vasco de Ataíde com sua nau, sem haver tempo
forte nem contrário para que tal acontecesse...E assim seguimos nosso caminho,
por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram
21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os
pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra...Neste dia, a horas de véspera,
houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e
doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos:
ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a
Terra da Vera Cruz”.
Assim descreveu sobre os homens
que aqui encontraram: “Eram pardos,
todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam
arcos com suas setas. Vinham todos rijos... Nicolau Coelho lhes fez sinal que
pousassem os arcos. E eles os pousaram...A feição deles é serem pardos, maneira
de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem
nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso
têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo
furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma
mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador.
Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço
e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os
molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber. Os cabelos seus são
corredios, andavam tosquiados, rapados até por cima das orelhas. E um deles
trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de
cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui
basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas...
Acenderam-se tochas. Entraram. Mas
não fizeram sinal de cortesia, nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Porém um
deles pôs olho no colar do Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra
e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou
para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o
castiçal como se lá também houvesse prata...
Trouxeram-lhes vinho numa taça;
mal lhe puseram a boca; não gostaram nada, nem quiseram mais...
...Ao domingo de Pascoela pela
manhã, determinou o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu... E ali
com todos nós outros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre frei Henrique,
em voz entoada, e oficiada com aquela mesma voz pelos outros padres e
sacerdotes, que todos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida
por todos com muito prazer e devoção. Ali era com o Capitão a bandeira de
Cristo, com que saiu de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do
Evangelho...Também andavam, entre eles, quatro ou cinco mulheres moças, nuas
como eles...suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência descobertas, que
nisso não havia nenhuma vergonha.
Andamos por aí vendo a ribeira, a
qual é de muita água e muito boa. Ao longo dela há muitas palmas, não muito
altas, em que há muito bons palmitos. Colhemos e comemos deles muitos.
À segunda-feira, depois de comer,
saímos todos em terra a tomar água. Ali vieram então muitos, mas não tantos
como as outras vezes. Já muito poucos traziam arcos. Estiveram assim um pouco
afastados de nós; e depois pouco a pouco misturaram-se conosco. Abraçavam-nos e
folgavam...E trouxeram de lá muitos arcos e barretes de penas de aves, deles
verdes e deles amarelos, dos quais, creio, o Capitão há de mandar amostra a
Vossa Alteza...
À terça-feira, depois de comer,
fomos em terra dar guarda de lenha e lavar roupa. Estavam na praia, quando chegamos, obra de
sessenta ou setenta sem arcos e sem nada...Depois acudiram muitos, que seriam
bem duzentos, todos sem arcos; e misturaram-se todos tanto conosco que alguns
nos ajudavam a acarretar lenha e a meter nos batéis...
À quarta-feira não fomos em terra,
porque o Capitão andou todo o dia no navio dos mantimentos a despejá-lo e fazer
levar às naus isso que cada uma podia levar...E assim não houve mais este dia
que para escrever seja...
À quinta-feira, derradeiro de
abril, comemos logo, quase pela manhã, e fomos em terra por mais lenha e água...Parece-me
gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo
cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença...
E portanto, se os degredados, que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e
os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza,
se hão de fazer cristãos... Portanto Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar
a santa fé católica, deve cuidar da sua salvação. E prazerá a Deus que com
pouco trabalho seja assim.
Eles não lavram, nem criam. Não há
aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra animal
que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui
há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam...
...E
nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza do que nesta vossa terra vi. E,
se algum pouco me alonguei, Ela me perdoe, que o desejo que tinha, de Vos tudo
dizer, mo fez assim pôr pelo miúdo. E pois que, Senhor, é certo que, assim
neste cargo que levo, como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for,
Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer
singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro...
Beijo
as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha
de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
Nota: a inclusão das imagens é da responsabilidade do Penacova Online
quarta-feira, novembro 28, 2012
Hospital de Lorvão: artigo de opinião de Paulo Figueiredo no Beiras
Algumas vezes publicámos neste blogue ( ver 1 e 2 ) textos do Dr. Paulo Figueiredo. Ao termos agora conhecimento de mais um texto, actual e pertinente, sobre o extinto Hospital de Lorvão, não quisemos deixar de o transcrever:
Paulo Figueiredo |
Os doentes do Lorvão e o café da D. Tila
Já não bastavam os politiqueiros apressadamente convertidos
aos modernos paradigmas da Saúde (e doença) Mental que, acerca do Hospital
Psiquiátrico do Lorvão (HPL), bramaram que “ não se podia chamar àquilo um
hospital” – apesar de nunca se terem informado do que lá se fazia.
Não bastavam os indivíduos denunciantes de uma pretensa
“acumulação de doentes sem os tentarem reabilitar” – mas que nunca foram ao
Lorvão, apesar de lhe terem apontado as “más condições climáticas”, seja lá
isso o que for.
Eis que vem agora o presidente da Fundação ADFP (Miranda do
Corvo), – para onde os doentes do sexo masculino (ex)residentes no Lorvão foram
conduzidos, num processo de trans-institucionalização (i.e, transitaram de uma
instituição para outra) – dizer que os doentes estariam “impedidos de uma vida
em contacto com a comunidade” e, que, ao contrário do que sucedia no Lorvão
(infere-se), “a ADFP aposta em cuidados dedicados aos doentes mentais graves
que apostem na humanização, no respeito e na dignidade da pessoa”, considerando
que “a segregação e a “guetização” são práticas condenáveis, que a ADFP
pretende contrariar, investindo nas pessoas, com bondade” (sic). Na mesma
notícia, o sr. presidente triunfantemente anuncia a efectivação, no passado dia
9 de Novembro, de uma acção terapêutica de grande importância : alguns doentes
saíram da instituição (onde chegaram em Julho, 4 meses atrás, pelo que se
depreende da demorada preparação desta acção anti-gueto) e … “foram de manhã ao
café da aldeia, ao café da D. Tila” !! Zelosamente acompanhados por uma
psicóloga e assistente social, imagine-se !! Alegremo-nos : este enorme e
“bondoso” benefício irá passar a ser realizado semanalmente.
Cada um é livre de se pôr em “bicos de pés” – o ridículo do
teor da notícia irá encarregar-se de o fazer cair. Mas não denegrindo uma
Instituição (e os seus trabalhadores) que durante muitos anos cuidou seriamente
dos seus doentes :
- É inumerável o rol de actividades sócio-ludo-terapêuticas
dirigidas aos seus doentes residentes pelo HPL. Meticulosamente planeadas, com
pré-definição dos objectivos e rigorosa avaliação posterior do seu alcance.
Documentadas em filmes e fotografias, para ver e comentar no dia seguinte em
reunião colectiva dos participantes, altura em que se debatia e votava o local
da próxima acção. Numerosíssimas idas à praia, às feiras, aos mercados – e que
lições retirámos da efusivamente risonha interacção entre as peixeiras da
Figueira da Foz e os doentes !! Sempre procurando diluir o estigma nas ruas,
nos restaurantes, nos transportes públicos. Mas espante-se, sr. presidente, com
os tortuosos caminhos da dita “guetização” promovida pelo Lorvão : semana de
férias anual, na praia, em locais como a Quinta da Fonte Quente (Tocha), na
Figueira da Foz e no Algarve (instalações do INATEL); EXPO 98 e, mais tarde,
outras visitas ao Oceanário; Jardim Zoológico em Lisboa; Bracalândia (Braga);
Badoca Parque e Festa da Flor (Alentejo); cruzeiro no rio Douro; Sea Life,
oceanário (Porto); Serra da Estrela; assistir a jogos de futebol (em Coimbra e
Lisboa) e a peças de teatro; ida a Santiago de Compostela (Espanha), por vários
dias. Impossível citá-las a todas, sendo que muitas foram sucessivamente
repetidas por desejo expresso dos doentes – como é o caso das idas anuais ao
Santuário de Fátima. Note-se que o esforço e profissionalismo dos funcionários
(pessoal auxiliar, médicos, administrativos, psicólogos, enfermeiros,
assistentes sociais, administrativos, motoristas, terapeutas ocupacionais,
capelão – toda a gente colaborava !!) possibilitou que, em muitas destas
actividades, a mobilização dos doentes residentes fosse total. Não eram 5
doentes (como surge na foto que ilustra a notícia, certamente obtida no café da
D. Tila…), eram muitos mais – acções houve que mobilizaram cerca de 200 pessoas
!!
- Entre muitas outras actividades (como a alfabetização,
música e a ginástica/desporto) há que citar ainda o treino de autonomia pessoal
e independência funcional (comunicação interpessoal, fazer compras, utilização
de serviços públicos, etc) intensivamente praticado no HPL. Obviamente,
admitimos que o rol das actividades de osmose do contexto vivencial
institucional com o exterior desenvolvidas no HPL, apesar de impressionante
pela variedade, dimensão e rigor científico, nunca poderá ser comparado às
“bondosas” (sic) idas semanais dos doentes ao café da D. Tila…
Mas a dita “guetização” verificada no Hospital do Lorvão
teve ainda uma outra dimensão, provavelmente ainda mais importante, incentivada
pelos técnicos mas potenciada pela notável inserção da Instituição na
comunidade circundante. Todos os dias (sublinhado) os doentes circulavam
livremente pela vila, frequentando o banco, a cabeleireira, as lojas, as
mercearias, os cafés e, por vezes, os restaurantes; eram tratados
familiarmente, pelo nome próprio, pelos habitantes do Lorvão, que “adoptaram”
alguns deles de tal forma que regularmente os convidavam para almoçar e passar
festividades como o Natal. O que justifica as lágrimas da população do Lorvão
aquando da definitiva partida dos “seus” doentes e Amigos; e que hoje, quando
escrevo estas linhas frontais e indignadas, comoverá muita gente no funeral do
Mário Abreu (o “Má”, como era carinhosamente conhecido), um dos doentes mais
populares e queridos do Lorvão.
É esta idiossincrasia que torna o Lorvão único, no sentir
unânime de quem por lá passou, funcionários e doentes. Pelos 50 anos do seu
importantíssimo papel na assistência psiquiátrica ao povo pobre das serras e
dos campos, merece ser tratado com dignidade e respeito. Nós – e sabemos que connosco
muita gente que indelevelmente considera o HPL como tendo sido a sua “casa” –
cá estaremos sempre para denunciar a injustiça e a mentira com que alguns
arrogantemente pretendem reescrever a História.
terça-feira, novembro 27, 2012
Coral Divo Canto actuou na Galiza
Foto actualizada do Grupo |
No dia 24 do corrente
mês de Novembro o Coral Divo Canto de Penacova participou no 6º. Concerto
"OUTONO DE CORAIS "na cidade de Vigo organizado pelo Coral Máximo
Gorki.O concerto teve lugar no auditório do Instituto Santa Irene em
Vigo.Participaram para além do grupo organizador,o Coral Divo Canto e o Coro del Ilustre Colegio
de Abogados de Vigo.Com o auditório completamente cheio, coube ao Coral Divo
Canto o encerramento, o qual mereceu os aplausos dos presentes durante a sua
actuação. tendo exibido o seguinte programa:
A south african
trilogy - Popular/arr. Stephan Barnicle; Cantigas de Maio - José
Afonso /arr. E. Carrapatoso; Trai-Trai - Manuel Faria; Esconjuro III "
Contra as travoadas" - Fernando Lopes Graça; Canção do Pescador - Mário Sousa Santos; Foi
Deus - Alberto Janes/ arr. A. Mesquita e Pinga
com Limão - Wagner Franklin.
O Coral Divo Canto que actualmente é dirigido por Pedro
André Rodrigues e que é formado por
cerca quarenta elementos, tem como
próximas actuações no dia 12 e 15 de
Dezembro próximo, respectivamente em Coimbra e Bragança, encerrando o ano com o
Concerto de Natal no dia 23 de Dezembro, pelas 16,00 horas na Igreja Matriz de
Penacova.
José Almeida
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