terça-feira, janeiro 04, 2011

Novidades na Blogosfera Penacovense

Acabam de aparecer mais dois blogues de " escárnio e mal-dizer " em Penacova: "Descobertas Penacova"  e " Macho Actual das Adegas ".
Visite, faça o seu juízo e tire as suas conclusões...

Escreve o DESCOBERTAS no primeiro "post":

Sábado, 6 de Novembro de 2010
Amigos de Penacova
Camaradas, amigos e/ou até vizinhos. Somos uns curiosos que, através de uma basta equipa de jornalistas que diariamente andam no terreno, vêm denunciar algumas historias tristes de existem na nossa linda terra .
Temos tido ao longo dos últimos 20 anos uma politica local que prima pela estagnação, ou seja lutam diariamente nas assembleias e até usam a Internet para chamar nomes uns aos outros, mas esquecem-se que o problema já vem de à muito tempo.
Por isso foi criado este blog e para quem tiver algo para acrescentar que passe à nossa equipa não hesite em nos informar através deste Blog.
Até breve prometemos trazer muita noticia.
A equipa do Jornal Descobertas Penacova

Escreve o MACHO, também no 1º dia de publicação:

Um blog nada ficcional e muito menos com intenção de ser jornalismo... Quem não tem sentido de humor não prova o nosso vinho.
Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010
Sem título porque isso dispensa-se bem...
Em plena época de grandes bubas e de comer até cair pró lado, cá fica um espaço de (des)informação!!!!!
Publicada por Zé do Pipo em 17:10

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Em início de Novo Ano, a pergunta: o que é o Tempo ?

De José Tolentino Mendonça, publicado no Diário de Notícias da Madeira, partilhamos o seguinte texto:
Que fazemos nós do tempo?
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.

Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.

Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.

«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que  se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»

domingo, janeiro 02, 2011

Ponte do Alva caiu há 25 anos, eram 10 da manhã...


A ponte da Foz do Alva pouco tempo antes de colapsar.
Quando caiu já se tinham iniciado as obras da actual ponte do IP3, a jusante da antiga. 

Faz 25 anos, por volta das dez horas da manhã. No dia 2 de Janeiro de 1986  o tabuleiro da  velha Ponte do Alva, acabou por cair, quando já decorriam as obras da nova ponte. Manteve-se aberta ao trânsito até ao último momento. Recordamo-nos bem que, por volta da meia noite ali tínhamos passado com o VW carocha. Felizmente não houve vítimas aquando do colapso daquela quase secular estrutura. Nos jornais de 1915 reclamava-se, então,  que as obras da ponte e da estrada nunca mais terminavam...

sábado, janeiro 01, 2011

Efemérides: Hoje é o Dia Mundial da Paz

Desde 1968 que  o dia 1 de Janeiro vem sendo celebrado como Dia Mundial da Paz.A Mensagem de Bento XVI para 2011 é dedicada ao tema da liberdade religiosa.
A Mensagem analisa aspectos como : Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual;  Liberdade religiosa e respeito recíproco;  Família, escola de liberdade e de paz ; Um património comum ; A dimensão pública da religião; Liberdade religiosa, força de liberdade e de civilização;  Uma questão de justiça e de civilização;  Diálogo entre instituições civis e religiosas;  Viver no amor e na verdade;  Diálogo como busca do bem comum;  Verdade moral na política e na diplomacia;  Para além do ódio e do preconceito;  Liberdade religiosa no mundo e  Liberdade religiosa, caminho para a paz. 
ALGUNS DOS TEMAS DESDE QUE FOI INSTITUIDO

1968 O Dia da Paz
1969 A promoção dos direitos do Homem, caminho para a Paz
1972 Se queres a Paz, trabalha pela justiça
1974 A Paz também depende de ti
1981 Para servir a Paz, respeita a liberdade
1983 O diálogo para a Paz, um desafio para o nosso tempo
1984 De um coração novo, nasce a Paz
1987 Desenvolvimento e Solidariedade: duas chaves para a Paz
1988 Liberdade Religiosa, condição para a Paz
1993 Se queres a Paz, vais ao encontro dos pobres
1995 Mulher, educadora da Paz
1999 No respeito dos direitos humanos, o segredo da verdadeira Paz
2002 Não há Paz sem justiça, não há justiça sem perdão
2005 Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem
2007 A Pessoa Humana, coração da Paz
2009 Combater a pobreza, construir a Paz
2011 Liberdade Religiosa, caminho para a Paz

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Ano Internacional das Florestas


Em 2010 comemorámos o Ano Internacional da Biodiversidade. 2011 será o Ano Internacional das Florestas, evidenciando  o papel das pessoas na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas do mundo.

Penacova, enquanto concelho com uma área florestal muito significativa, vai certamente estar atento a este tema sensível do nosso futuro comum. 

Se nao acredita...não leia por favor !

Quem não conhece O Borda D'Água, publicado desde 1929? Na última página, lá aparecem as  previsões  -  o "Juízo do Ano". Vejamos o que nos diz para 2011:
«O ano de 2011 entra a um Sábado, dia consagrado a Saturno (do latim Saturnus), um planeta de movimento lento que leva cerca de 30 anos para completar a sua órbita. A sua hora é a primeira ao sair do Sol e a oitava depois de ter saído. O metal de Saturno é o chumbo, lento e pesado; a sua luz é cinza; é frio e seco, melancólico e térreo, masculino e diurno; é inimigo da natureza humana.” 
Depois de fazer uma exaustiva descrição sobre aquele Corpo Celeste nas diversas mitologias, acrescenta que  para este ano “Saturno traz destruição, fome, carestia, inquietação, miséria, angústia e tristeza; tem domínio sobre os velhos, os caducos e solitários, os tristes e melancólicos. O ano de 2011 será dominado pela carestia; mas tenhamos fé e lutemos com determinação para reverter a situação.”
Sobre a meteorologia, prognostica que o Inverno será longo e frio e com pouca chuva. A Primavera será ventosa. O Verão irá ser bastante húmido e o Outono prevê-se seco e fresco.
 Na agricultura “ teremos de contar com pouco trigo, azeite, mel e vinho. Em contrapartida haverá abundância de frutas. No reino animal, as ovelhas serão atingidas pela elevada mortandade.”
E diz tambémque “Nas pessoas as desuniões reinarão e os divórcios proliferarão; na saúde podem-se esperar febres e epidemias não só em Portugal mas um pouco por todo o mundo.”
Para quem nascer em 2011 parece que, quanto  a beleza,  vão ser pouco prendados. Ora vejamos: “ terão o rosto grande e feio; os olhos serão inclinados para a terra e assimétricos sendo o nariz grande e largo, os lábios grossos, as sobrancelhas juntas, a pele escura, os cabelos negros e ásperos e os dentes encavalitados e desproporcionados. As mulheres terão peitos volumosos em corpos magros e esqueléticos.”


terça-feira, dezembro 28, 2010

Ainda o Laço Gigante: jornal Frontal traz fotografia na primeira página

Dizíamos aquando da publicação do número anterior do Frontal que, por pouco,  o laço não ficara na fotografia. Neste número que acaba de chegar aos leitores, temo-lo em grande destaque na capa. Mas não só de laço é feito o jornal, como os habituais leitores poderão verificar. Da nossa parte, deixamos a imagem e a sugestão de leitura.

domingo, dezembro 26, 2010

Executivo de Penacova almoça com População Idosa

O Município de Penacova organizou no dia 23 de Dezembro um almoço solidário e de convívio para a população sénior do Concelho. O evento teve lugar no Centro Educativo de Penacova e teve a colaboração de associações e IPSS.

Durante o evento, em que o Executivo da Câmara Municipal marcou presença, o presidente, Humberto Oliveira, teve ocasião de lembrar que “este é um momento de fraternidade, de entendimento entre as pessoas com vista à obtenção da paz na sociedade, que vive um momento de convulsão, agravada pela crise financeira que se abateu no País”.

Humberto Oliveira salientou ainda “o prazer que é o convívio com os cidadãos mais idosos, que têm uma vida mais longa e têm mais para contar e partilhar”.
A iniciativa contou ainda com um espectáculo de magia.

Imagem e Texto, via e-mail:

Paróquias de Penacova, Carvalho e Friúmes apresentaram Festa de Natal



Selecção do Penacova Online de Fotografias publicadas no site da Paróquia de Penacova
http://paroquiadepenacova.wordpress.com/

sábado, dezembro 25, 2010

Trazemos por viver ainda uma infância - por José Tolentino Mendonça

"O entusiasmo com que os pequeninos vivem o Natal mostra bem como há uma percepção do Mistério da vida que lhes está próximo. Sem precisar de grandes recursos da racionalidade eles avizinham-se do essencial, conduzidos sobretudo pela linguagem insinuante dos símbolos. E não há dúvida que, nesta simplicidade tão singular, as crianças protagonizam formas de compreensão profunda daquilo que o Natal constitui."

Continue a ler AQUI

terça-feira, dezembro 21, 2010

Votos de Boas Festas de Natal e Ano Novo ! Até breve...


A todos os nossos leitores, visitantes e amigos desejamos Boas Festas

Ainda o caso da mini-hídrica ... a opinião de Carlos Mendes

A Lampreia em Penacova … SIM! 
 ...e a Mini Hídrica … sim ou não?

“À riqueza do mar e beleza do Rio Mondego, afluentes e ribeiros…” in Ritual de
Entronização da Confraria da Lampreia de Penacova.

Naturalmente, que “ninguém” de bom senso à partida quererá um açude de betão na zona do
Caneiro. No entanto, é necessário explicar à população o objectivo desse projecto. Se estamos perante um projecto económico ou ambiental?

O facto de por si só as pessoas se manifestarem contra este projecto, trata-se, duma manifestação legítima, opor-se ao projecto é um DIREITO DE PARTICIPAÇÃO…

Neste momento, são necessários esclarecimentos! Desde a escolha do local, ao tipo de minihídrica, à sua potência, aos tipos de impactos que um projecto deste criariam, de que forma afectaria o habitat do rio Mondego, as consequências económicas locais e turísticas, (…). Porque não existe no concelho a produção de energias renováveis - energia limpa? Como tem sido tratado o rio Mondego pelo Poder Local? Onde está um Plano Municipal do Ambiente?

É necessário, também, a manifestação da sociedade civil, um debate aprofundado sobre estas matérias e a realização de um inquérito público. E sobre estas matérias, entendo, que a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA pode e deve ter um papel preponderante em todo este processo quer pela utilidade na componente cultural e social exercida quer pela envergadura dos seus Confrades.

Em Janeiro de 2004, a Confraria da Lampreia, dava voz, na exigência da construção da escada de peixe na ponte de Açude em Coimbra. Hoje, novamente, a Confraria da Lampreia de Penacova, também, deveria ter voz neste processo. Actualmente, decorrem as obras de construção da escada de peixe, tratando-se dum investimento de cerca de 4 milhões de euros que possibilitará a subida no rio não só da lampreia mas também do sável e das enguias.

Que tipo de planeamento existe para o rio Mondego, quando se investem milhões de euros numa escada de peixe e a cerca de 12 km a montante se pretende construir mais um obstáculo à lampreia?
“…A vossa actual conduta vai conduzir ao nosso desaparecimento no rio Mondego…”carta da Lampreia aos humanos, por Fernando Lopes, Juiz da Confraria in Penacova Actual”.

Deste modo, a CONFRARIA DA LAMPREIA DE PENACOVA poderia integrar uma Comissão de Acompanhamento ao Projecto. Sendo que, este tipo de projecto só deveria avançar com parecer favorável da respectiva Comissão. Esta comissão seria uma estrutura que funcionaria como uma organização independente, de modo a examinar, aconselhar a equipa projectista e acompanhar a eventual obra no caso de o projecto corresponder com todas as suas exigências e necessidades. 

Os políticos até podem estar tranquilos e satisfeitos com este concurso a decorrer…mas… Enquanto cidadão, entendo que não devemos abdicar dos nossos direitos e deveres legitimados na Constituição da República Portuguesa, nomeadamente, artº 66, Ambiente e qualidade de vida, em que todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.

E com a natureza, Elevar Penacova…desejando a todos BOAS FESTAS.

Carlos Mendes

NR: o título do post é da nossa responsabilidade. O texto em si, chegou-nos através de e-mail, o que agradecemos e, com agrado, publicamos.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Quem se lembra de Américo Leitão?

Quem se lembra de Américo Leitão? - perguntava Óscar Trindade no seu fotoblogue. Ora, o Jornal de Penacova
( Novembro de 1932 ) publica uma notícia sobre a adesão deste penacovense
ao Movimento do Integralismo Lusitano,
bem como de José Amaral. 
O tom do texto é nitidamente cáustico. 
 A crítica dessa tomada de posição, pode verificar-se logo de início do artigo quando se recorre ao  trocadilho "intrigalhismo lusitano".

 Seja como for, aqui trazemos
este apontamento.

Seria interessante que o desafio de Óscar Trindade suscitasse a publicação de mais elementos sobre este penacovense.
---------------
Dona Aldegundes de Jesus Maria Francisca de Assis e de Paula Adelaide Eulália Leopoldina Carolina Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga Inês Isabel Avelina Ana Estanislau Sofia Bernardina de Bragança (Bronnbach, 10 de Novembro de 1858Gunten, 15 de Fevereiro de 1946) foi uma infanta de Portugal.

Em 1922, tendo em conta o afastamento dos integralistas, e mais ainda o facto de depois de quase uma década de casamento D. Manuel e D. Augusta Victória ainda não terem filhos, o monarca exilado tentou uma nova aproximação ao ramo miguelista. O encontro teve lugar em Abril de 1922, em Paris, sendo representante do rei, o seu lugar-tenente Aires de Ornelas, e pelos miguelistas Aldegundes de Bragança, Duquesa de Guimarães e Condessa de Bardi, tutora de D. Duarte Nuno.

domingo, dezembro 19, 2010

" Flog" sobre Penacova acaba de nascer

Clique na imagem

Municípios com Barragens reivindicam o pagamento de uma renda por parte da EDP

Revista da ANMP
A Associação Nacional de Municípios constituiu uma estrutura designada por Secção de Municípios com Barragens da ANMP. Pretende-se que sejam pagas contrapartidas que compensem os impactos negativos das barragens. De acordo com dados de Abril deste ano, eram já 75 os municípios que faziam parte deste movimento. Desconhecemos se Penacova também faz parte. Admitimos que sim, pois a Barragem da Aguieira, implantada em parte na freguesia de Travanca, será um dos casos com peso a nível nacional.