15 fevereiro 2011

Mosteiro de Lorvão espoliado: o que subsiste comporta um ínfimo teor do que foi roubado...


Mencionada no Paroquial Suevo, ou, Divisio Teodemiri – redigido entre 572 e 582-585 -, como uma das sete zonas pastorais da diocese de Conímbriga, Lurbine teve pujante cristandade, desde remota idade, como documentam as fontes arqueológicas e narrativas; e, do mosteiro paleocristão, em que era abade, veio o primeiro bispo conhecido, Lucêncio, que, nessa condição, assina as actas do 1º e do 2º concílio provinciais de Braga, realizados em 561 e 572, respectivamente.
Com a invasão e ocupação do território, actualmente português, pelos Muçulmanos (713-717), campeou a desorganização das estruturas sociais estabelecidas e, embora muitas comunidades eclesiais mantivessem a fé, de maneira bastante precária, o directo contacto com a civilização islâmica levou à geral arabização dos cristãos, ficando chamados Moçárabes.
Tal circunstância motivara o desaparecimento das principais autoridades civis e religiosas, porém, as campanhas militares de Afonso III, de Leão, reconquistaram Coimbra, em 878, e, fazendo repovoar as áreas anteriormente ocupadas, incrementaram o ressurgimento público da vida celebrativa, comprovada na multiplicidade de ermidas, igrejas e mosteiros entretanto fundados e constituintes de novas paróquias rurais.
Foram essas, de facto, as origens históricas desta veneranda casa monástica, desde início dedicada a São Mamede e São Pelágio, só por si afiançadores de um culto deveras antigo, a qual, nos começos do século X, em 907, é, também, um importante centro cultural, de povoamento e colonização, cujo crescente prestígio perdurara, mesmo sob domínio islâmico, pós as razias de Almançor, em 987, que o respeitou e dispensava de pagar o tributo exigido a todas as outras instituições cristãs.
Sempre habitado por monges, a regra beneditina foi ali introduzida, em 1051. Tendo vivo alento a comunidade, após a 2ª reconquista cristã de Coimbra, por Fernando Magno, em 9 de Julho de 1064, as sucessivas doações recebidas trouxeram-lhe máxima prosperidade, a ponto de Dom Henrique e Dona Teresa o terem doado, em 29 de Julho de 1109, à Sé de Coimbra, que vivia em manifesta penúria, sem ter, ao menos, as necessárias alfaias de culto.
Quando foi anulado o casamento de Dona Teresa (filha de Dom Sancho I), com Afonso IX de Leão, a infanta-rainha regressou a Portugal e procurou fazer vida claustral. A pretexto do pretenso relaxamento do mosteiro, expulsou os monges que, em parte, seguiram para Pedroso; apelando, estes, para Roma, a Santa Sé considerou o procedimento ilegal, mas, deu razão à infanta que, ali, quis ter acolhimento.
Para satisfazer o ensejo, a casa monacal foi-lhe entregue, em 24 de Dezembro de 1200, pelo rei, acompanhado pelo bispo de Coimbra, Dom Pedro, e pelo Dom Abade de Alcobaça, que lhe lançou o hábito de São Bernardo, assim como a outras senhoras, que a acompanhavam, na clausura. Dessa data até 1206, admitiu religiosas cistercenses e dedicou a instituição a Santa Maria.
Falecida em 18 de Junho de 1250, lá foi sepultada, na igreja, junto do túmulo da irmã, Dona Sancha, cuja ossada trouxera de Celas, onde esta havia fundado um mosteiro, muito semelhante.
Devido às virtudes exercidas, de maneira heróica, e pelas intervenções consideradas milagrosas, de comprovada autenticidade, foi beatificada, com as irmãs, pelo Papa Clemente XI, através da bula Sollicitudo Pastoralis Officii, de 13 de Dezembro de 1705.
Há, ainda, duas outras famosas personagens acolhidas a esta casa monástica: a infanta Dona Branca, filha de Dom Afonso III e heroína do poema homónimo, de Almeida Garrett, e Dona Maria Brandão, inspiradora de Crisfal.
Graças aos plúrimos benefícios e privilégios acumulados, o mosteiro mantinha o padroado, com direitos reais, sobre Botão e Esgueira, e fazia a apresentação dos vigários para as igrejas de Abiul, Almoster, Boidobra, Botão, Brasfemes, Cacia, Couto de Cima, Esgueira, Foz de Arouce, Salreu, Santiago da Guarda, São Martinho de Árvore, Sazes de Lorvão, Serpins, Souselas, Torre de Vilela, Treixedo e Lorvão.
Por decreto de 1834, foi proibido de receber noviças e, por força da morte lenta, desse modo preparada para extinguir as ordens religiosas femininas, ficou privado de meios de subsistência – denunciados por Alexandre Herculano –, sofreu extrema miséria e teve o falecimento da última freira em 8 de Julho de 1887.
Maioritariamente, os bens patrimoniais, acabados de registar, pertencem às antigas dependências monásticas, entregues à paróquia, e constituem uma ténue amostragem do muito que havia, pois, a dispersão de altares de talha e de imagens, pelos lugares vizinhos e pontos distantes da diocese, manifestam o desmantelamento sofrido, enquanto algumas boas esculturas calcárias, quatrocentistas e quinhentistas, terracotas seiscentistas e estofadas setecentistas atestam o poderio económico das encomendantes e os óptimos critérios estéticos seguidos, igualmente testemunhados na variada paramentaria deixada, nos poucos objectos de metal, nas pinturas, executadas sobre madeira e tela, e nos restantes objectos, incluindo painéis azulejares, das últimas centúrias indicadas.
Realmente, o que subsiste comporta um ínfimo teor do que foi roubado: os inestimáveis pergaminhos, manuscritos e códices membranáceos medievais, como o Liber Testamentorum e o comentário ao Apocalipse, levados para a Torre do Tombo; os incunábulos da Vision Delectable, de 1480, e da Vita Christi, impressos em Lisboa, em 1498, encaminhados para a Universidade; as alfaias, lambris, pratas e paramentos incorporados nos museus estatais; e o mobiliário abacial, também integrado num específico, lisboeta.
Bastantes outros tiveram a rapina de conceituados gatunos, como sucedeu aos riquíssimos valores levados para exposições nacionais, na capital, que jamais voltaram, e às centenas de quilos, em prata, dos objectos fundidos na Casa da Moeda e pilhados do santuário, que continha muitos bens alcobacenses e incluía espécimes em ouro, medievais, ocorridos na segunda metade do século XIX.
Já, por diferentes meios, intelectuais de Coimbra e magnates citadinos recorreram a carros de bois para fazerem transportar, quanto puderam carregar, para as próprias casas, num autêntico fartar de vilania liberal e maçónica: esta caterva de gente reles teve o desplante de deitar, ao riacho contíguo ao mosteiro, a biblioteca e o recheio do velho cartório, deixado das escolhas efectuadas sob ordens dos mesmos criminosos de lesa-cultura nacional, evocando defendê-la.
Visto bem, o sucedido, a destruição da memória, a traição cometida e a desfaçatez dos estatizantes hodiernos, em persistirem na posse ilegítima destes pertences da(s) igreja(s) espoliada(s) é a demonstração mais perfeita de todos eles permanecerem vinculados na mesma irmandade e na igual tacanhez mental, geradora de feudos nefandos, porque rogadas na ostentação indevida do quanto preconizam, contraditoriamente: a separação da Igreja do Estado, mas, dizendo seu o que é dos fiéis cristãos e das suas comunidades paroquiais.
José Eduardo R. Coutinho
29 de Outubro de 2008
Fonte :   correio de coimbra
NB: Título da nossa responsabilidade

Sessão de Esclarecimento sobre a Liga Portuguesa contra o Cancro em Penacova

 27 de Fevereiro

No final da sessão, actuam grupos musicais e é oferecido um lanche aos participantes

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Penacova, dia 27
Hora: 15:00
Organização: Liga Portuguesa Contra o Cancro


VER Fonte

Associação de Agricultores Filantrópica de Figueira de Lorvão - Notícias da Secção de Atletismo / Corta-Mato

Veja Notícia no SITE da Associação

13 fevereiro 2011

Casa - Museu António José de Almeida poderá tornar-se realidade

" A República, António José de Almeida e a Importância de Uma Casa-Museu" foi o tema geral do colóquio que se realizou no novo Auditório da Biblioteca e Centro Cultural, inaugurado ontem pelo Secretário de Estado da Administração Local, Dr. José Junqueiro.
O colóquio teve a participação dos Prof. Doutores  Luís Reis Torgal e Norberto Cunha  e dos Dr.s  David Almeida , Diogo Gaspar e António Arnaut.
“António José de Almeida e a República”, “Penacova e a República”,  “António José de Almeida e o Museu da Presidência da República”,  “A Importância de uma Casa-Museu como Centro de Animação Cultural ”e  “A República e a Cidadania”- foram os subtemas abordados, respectivamente, pelos citados oradores,  com a moderação da Prof. Doutora  Maria Manuela Tavares Ribeiro. Presente também o Dr. António José de Almeida Abreu, neto de António José de Almeida.
Atendendo à importância daquele Estadista, por   todos reconhecida, foi opinião de todos os presentes , incluindo o Presidente da Câmara, que se torna urgente o restauro da casa onde nasceu António José de Almeida  e que se justificaria plenamente a  criação de uma Casa-Museu em Vale da Vinha, ou tal não sendo viável, num outro espaço concelhio.
Museu, Casa-Museu, Centro de Estudos, qualquer que seja a solução, será pois um projecto a avançar, contando desde já com o apoio do Museu da Presidência, da Autarquia, da Família de António José de Almeida, e cremos, nós da maioria dos penacovenses.
Projecto que se pretende venha a ser mais um espaço vivo, dinâmico, de formação para a cidadania, do que um mero espaço museológico de características tradicionais.
Lisboa 
Estátua ao Dr. António José de Almeida,
por Leopoldo de Almeida e Pardal Monteiro (1929)

32º Aniversário de " As Paliteiras de Chelo"

No próximo Sábado, em Chelo, o Rancho Folclórico vai assinalar os seus 32 anos de vida, com um programa cultural pleno de interesse.


Secretário de Estado inaugurou Biblioteca e Centro Cultural

Penacova inaugurou “maior investimento municipal de sempre”
Penacova inaugurou ontem a nova Biblioteca e o Centro Cultural. «O maior investimento municipal de sempre», sublinhou o presidente da Câmara Municipal. Juntando às duas infra-estruturas o arranjo exterior, foi investido um valor global de 1,8 milhões de euros e se a este for acrescentado o investimento do recém-criado Centro Educativo, os equipamentos daquela zona da vila atingem o valor de 5,3 milhões de euros, contabilizou Humberto Oliveira.
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texto: diário de coimbra
Imagem: penacovaonline

09 fevereiro 2011

Primeiro Ministro hoje em Penacova



Segundo e-mail (que transcrevemos)  remetido ao Penacova Online, por Bruno Paixão, José Sócrates estará hoje em Penacova:


" PRIMEIRO MINISTRO É AGUARDADO AMANHÃ EM PENACOVA
[redes nova geração]

José Sócrates estará amanhã, 09 de Fevereiro de 2011, em Penacova, para presidir à inauguração das Redes de Nova Geração, a ter lugar na Escola EB1 de Penacova, pelas 11:30h.
O Presidente do Município de Penacova, Humberto Oliveira, receberá um “Título de Excelência”, comemorativo da instalação da Rede Nova Geração, que decorrerá durante o ano de 2011. Para receber o mesmo título estarão presentes em Penacova um total de 42 municípios.
A Câmara Municipal de Penacova congratula-se com o facto de o Governo, na pessoa do Primeiro-Ministro, ter distinguido este concelho para receber um evento desta dimensão, acolhendo mais de quatro dezenas de municípios.

Bruno Paixão

NR: imagens da responsabilidade do Penacovaonline

04 fevereiro 2011

Novo concurso ‘7 Maravilhas da Gastronomia’ vai ser apresentado em Santarém

A empresa New 7 Wonders Portugal vai apresentar, no dia 7 de Fevereiro, em Santarém, o concurso “7 Maravilhas da Gastronomia”.
Na apresentação, estarão presentes António Serrano, ministro da Agricultura, Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, Moita Flores, presidente da Câmara de Santarém, Joaquim Rosa do Céu, presidente do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, José Marquitos, José Fragoso, Catarina Furtado e José Carlos Malato, da RTP e Luís Segadães, presidente das 7 Maravilhas.
 

03 fevereiro 2011

Conhecer a República, conhecer o Passado...para melhor compreender o Presente





A exposição multimédia itinerante vai estar em Penacova até amanhã, dia em que o público escolar continuará a marcar presença. Mas esta exposição interactiva é para todos, com entrada livre. Não deixe de visitar.

Fotos: Penacova Online (3 de Fevereiro)

31 janeiro 2011

O 31 de Janeiro e António José de Almeida: 120 anos depois

“ Recordar o 31 de Janeiro de 1891 – a Data – é cobrir de glória António José d'Almeida  – o Homem “
(Rocha Junior, Diário de Notícias de 1932)


Gravura publicada na revista Illustração onde se documenta a proclamação do novo regime feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto, bem como o modo como então se saudou e festejou aquela vitória da liberdade -- ainda que efémera, como dolorosamente se viu logo depois...!

Gravura de 1890 publicada aquando
 da sua saída da prisão
 António José de Almeida fez parte do grupo que em Coimbra, aguardava que a revolução no Porto vingasse, para aqui, avançar também, logo que chegasse um telegrama de Alves da Veiga, com a fórmula combinada. Entretanto foram contactando militares nos quartéis da cidade. No dia 31 à tarde foram esperar o comboio do Norte para saberem notícias e logo se convenceram que a revolução tinha falhado. A confirmação chegou depois no comboio da noite, quando Basílio Teles chega a Coimbra. Fazer depender de um telegrama a saída à rua dos revoltosos terá sido um erro, no entender dos estudantes de Coimbra. António José de Almeida irá, no entanto, continuar a sua luta.

Meio ano antes, António José de Almeida fora processado e condenado por ter escrito um duro artigo no folheto "Ultimatum" contra a monarquia dos Bragança, com o célebre título "Bragança, o último". Foi julgado em 25 de Junho de 1890 e esteve preso três meses.

Sobre o 31 de Janeiro ver

30 janeiro 2011

Penacova – Zona de Turismo : um pouco da história deste conhecido cartaz…


Quem não conhece este cartaz de Penacova? Mas quem conhece, hoje, algo sobre o seu percurso? E mais uma vez nos surge o nome de Oliveira Cabral. Este escritor, jornalista e pedagogo ( 1890-1974) foi, como sabemos, um “ Amigo de Penacova” que, não sendo penacovense, nesta vila passou algumas das suas férias. A ele se deve a criação nos anos 40/50 do grupo “ Amigos de Penacova”  que daria origem à Sociedade de Propaganda e Progresso de Penacova. Ora, por essa altura, Oliveira Cabral publicou um pequeno caderno de promoção turística intitulado “ Algumas Palavras sobre Penacova”, onde precisamente aparece este curioso cartaz, reproduzido em miniatura, a par duma gravura feita sobre o quadro de Eugénio Moreira “ A Ferreirinha ou a Gioconda de Penacova”, cujo original se encontra no Museu Soares dos Reis.  Ainda sobre o cartaz, o livro de Varela Pécurto “ Penacova” também o reproduz. Resta-nos saber quem foi realmente o seu autor, dado que a assinatura não é legivel. Alguém, desse lado, sabe algo sobre isso? Por Penacova, e só por Penacova, achamos que seria interessante obter essa informação...

28 janeiro 2011

Tribunal de Penacova e Hotel abordados na reunião da Câmara de 7 de Janeiro

Na reunião do Executivo Municipal de 7 de Janeiro, o problema das Instalações do Tribunal e o encerramento do Hotel, estiveram na Ordem do Dia. O site da Câmara disponibiliza online a acta desta reunião, da qual extraimos:

" INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA

(...) Seguidamente deu conta das diligências que efectuou relativamente à construção do novo Tribunal de Penacova e embora não tenha ainda garantida a sua concretização, julga que há sensibilidade da parte das entidades envolvidas neste processo.

 A esse propósito, expôs que por vezes estes processos ficam parados devido a um conjunto de circunstâncias, e em determinadas ocasiões é preciso “desatar o nó”. A questão do processo do novo Tribunal de Penacova, estava um pouco nessa situação; quando se deslocou ao Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estruturas Judiciais, verificou que o processo se encontrava pendente, devido a um conjunto de procedimentos, nomeadamente quanto à questão do terreno, e ainda da possível alteração ou não do mapa judiciário. Neste momento ainda não foi ultrapassada nenhuma destas questões, no entanto teve recentemente uma reunião com o Senhor Ministro da Justiça, que já estava informado da situação e julga que o Tribunal de Penacova irá avançar a breve prazo.

Os serviços competentes ficaram de analisar a documentação que lhe foi entregue, para posteriormente se decidir qual a melhor alternativa. Uma das soluções é a manutenção no espaço situado na Eirinha, embora ali possa haver problemas com a dimensão do terreno e índices de construção. O Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estruturas Judiciais enviou um oficio à Câmara Municipal, em 2008, no sentido de haver correcção de índices ou de área, e efectivamente houve uma deliberação do Executivo nesse sentido, porém tecnicamente não foi definido se era possível ou não cumprir com o que o Instituto solicitou, mas a hipótese ainda está em aberto.

A outra alternativa que lhes foi apresentada, é no sentido de ampliar e remodelar uma das escolas entretanto desactivadas, no Largo D. Amélia (a escola de baixo), para a qual já foi feito um estudo prévio que foi remetido ao Instituto de Gestão Financeira e ao Ministério da Justiça

Verifica que existe grande sensibilidade para esta situação reconhecendo as más condições de funcionamento do Tribunal nas actuais instalações e por isso está confiante que o processo vai avançar (...).

Continue a ler AQUI

25 janeiro 2011

Inauguração da Biblioteca Municipal e Centro Cultural encerra Comemorações do Centenário da República

Está anunciado oficialmente o seguinte programa:

      14 h 00   Inauguração da Biblioteca Municipal e Centro Cultural de Penacova
            15 h 15   Exposição: “António José de Almeida e a Caricatura na I República”
      Apresentação de Alexandre Ramires ( Professor da Escola Infanta D. Maria, Docente Convidado no Curso de Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigador do CEIS20)
           15 h 30   Sessão de Abertura do  Colóquio
                " A República, António José de Almeida e a Importância de Uma Casa-Museu"
Moderação: Maria Manuela Tavares Ribeiro ( Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Coordenadora Científica do CEIS20)
             16 h 00 – Luís Reis Torgal (Professor Catedrático Aposentado da Faculdade de Letras da   Universidade de Coimbra, Coordenador de Investigação do CEIS20):
“António José de Almeida e a República”.
          16 h 15 - David Almeida (Professor da Escola Básica de Condeixa, Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra):
“Penacova e a República”.
Intervalo de 15 minutos.
       16 h 45 – Diogo Gaspar (Director do Museu da Presidência da República):
“António José de Almeida e o Museu da Presidência da República”.
       17 h  00 – Norberto Cunha (Professor Catedrático Aposentado da Universidade do Minho, Director da Casa-Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão):
“A Importância de uma Casa-Museu como Centro de Animação Cultural ”.
         17 h  15 – António Arnaut (Advogado e Escritor):
“A República e a Cidadania”.       
        17  h   30 – Debate.
      18 h 45 – Encerramento.

Ainda o prémio de Daniela Marques...

A notícia não é nova. Na última  Assembleia Municipal ( Dezembro)  esta jovem penacovense mereceu um voto de Louvor. Agora, aqui fica este apontamento mais, publicado numa revista de cabeleireiros.

24 janeiro 2011

Biblioteca e Auditório / Centro Cultural : inauguração marcada para 12 de Fevereiro

Apesar de, até ao momento, o site da Câmara nada referir, parece estar confirmada a inauguração da Biblioteca / Auditório no próximo dia 12 de Fevereiro, sábado.Esta infraestrutura, situada junto ao complexo das Piscinas, bem perto do Pavilhão Desportivo e do  Centro Escolar ( Escolas Básicas e Secundária ) vem conferir à zona da Eirinha uma nova centralidade e, obviamente, dignificar Penacova.

Fotos: Penacova Online, Agosto 2010

Em Penacova, a República em destaque, a 12 de Fevereiro

Centro de Estudos Interdisciplinares Séc.XX promove Exposição e Colóquio


Ainda no âmbito das comemorações do centenário da República, o CEIS20, em colaboração com o Município local, vai realizar em Penacova, no próximo dia 12 de Fevereiro, a partir das 14 h., no edifício da nova biblioteca municipal de Penacova a inaugurar então, uma exposição, a que se deu o título de «António José de Almeida e a Caricatura na I República», seguida de um colóquio subordinado ao tema António José de Almeida, Penacova e a República

21 janeiro 2011

Mais novidades na Blogosfera Penacovense: Solar do Mondego, um espaço de Pedro Alpoim

Solar do Mondego é o novo blogue de Penacova, lançado recentemente por Pedro Alpoim, jovem, autarca, ex-colaborador do Penacova Actual. Um espaço que, conforme se pode ler no mesmo, conta passar a contar com uma equipa alargada. Para já, conta
também com a participação de Fábio Lopes.
Os melhores êxitos, deseja o Penacova Online.
VISITE AQUI

17 janeiro 2011

Imprensa Local: Jornal Frontal já está nas bancas


Além dos destaques da 1.ª PÁGINA,deste nº39 de 11/01...

Agrupamento de Escolas de Mortágua: Crianças cantaram as Janeiras
Orçamentos apovados (apenas) com votos da maioria: Em Penacova, PSD votou contra. Em Mortágua, oposição absteve-se.
Educação: Mortágua e Penacova têm os melhores alunos do país.
Mini-hidrica entre o Caneiro e Coimbra: Bloco de Esquerda leva assunto ao Parlamento
...destacaríamos as notícias relacionadas com Penacova:

CÂMARA MUNICIPAL - Educação sobressai num orçamento de 18 milhões
ASSEMBLEIA MUNICIPAL - Unanimidade no protesto à redução do horário do Centro de Saúde
Freguesia de SAZES DE LORVÃO - Cantar dos Reis a favor dos Bombeiros
LORVÃO - Encontro de cantares do Ciclo Natalício foi um sucesso Paróquias de CARVALHO, FRIÚMES e PENACOVA - Cumpriu-se a tradição e cantou-se ao menino- Catequistas reúnem-se no 'Jantar dos Reis'- Concerto de Ano Novo para encerrar quadra festiva
Ainda o mega laço: Câmara de Penacova esclarece: Tecido custou 356 euros - A CÓPIA DO RECIBO!
Talho de São João ganhou Concurso de Decorações natalícias e ofereceu prémio aos Bombeiros
MINI-HIDRICA NO MONDEGO: Plataforma com operadores turísticos e petição são o próximo passo; Bloco de Esquerda, na AR, exige 'rigoso' processo de avaliação ambiental
ROXO: Moinho de vento voltou a moer grão.

Incluindo as notícias de Mortágua, este nº do Frontal publica,  nas habituais rubricas de Opinião: 
"O melhor de nós" - MAURO TOMAZ - in PERSPECTIVAS
"Conselhos Municipais de Juventude" - DAVID ALMEIDA
"Cidadãos com mobilidade reduzida: As regras das acessibilidades" - LARA RAMOS - in JANELA DO DIREITO
"Desafios de um novo ano" - NUNO CASTELA CANILHO - in EDITORIAL
"A Escola Livre da Irmânia" - MARIA ZÍLIA GONÇALVES - in ESTORIANDO
 

16 janeiro 2011

Do Alto de Penacova ...

Manuel Alegre passou ontem por esta vila e terá feito alusão  ao momento em que , aqui,   o  Infante D. Pedro,duque de Coimbra,  abdica de atacar militarmente o futuro  rei D. Afonso V e fundador da Casa de Bragança. Recorde-se que este  episódio inspirou Manuel Alegre  ao escrever o  poema “Do alto de Penacova” publicado  na obra  Sete Partidas  (2008).
A propósito, recordámo-nos duma página que o site da Câmara tem, designado por “Gente com História”, onde aparecem nomes ligados a Penacova, alguns deles poetas e pintores. Com todo o respeito pela obra literária de Manuel Alegre, fica a sugestão: acrescentar mais um nome àquela lista.
É que, quanto a nós,  aquela galeria de personalidades está incompleta e não revela coerência interna. Entendemos que deveria ser repensada.  Basta analisar melhor os factos e as pessoas que marcaram a história de Penacova nos finais do século XIX e no século XX.  

12 janeiro 2011

Nova Biblioteca e Auditório Municipal: uma obra que vem enriquecer Penacova

Está praticamente pronto a abrir o novo " edifício da Biblioteca Municipal, Auditório Municipal e estacionamento, em terrenos situados no loteamento da Quinta da Eirinha, loteamento este onde se prevê também a instalação do Palácio da Justiça. O Auditório tem capacidade para 200 pessoas e engloba ainda espaços de apoio, sendo que o estacionamento terá capacidade para 40 lugares.
O Edifício tem uma área total de construção de 3858 m2, dividida em três zonas funcionais distintas: Biblioteca com 1017 m2, o Auditório com 940 m2 e o estacionamento com 1894 m2. A Biblioteca tem uma organização espacial clara, de forma a permitir uma leitura imediata pelos utilizadores.

As entradas estão orientadas a Sul e fazem-se ao nível do arruamento superior, desenvolvendo-se a Biblioteca nos dois pisos superiores. O piso inferior intermédio tem pé direito duplo e é destinado ao Auditório Municipal. Os dois pisos inferiores são para estacionamentos, sendo a entrada de viaturas feita a partir do arruamento inferior.
Uma rampa de pequeno desnível conduz à entrada da Biblioteca. As duas grandes salas de leitura e sala polivalente estão orientadas para as vistas e para a luz mais uniforme de nordeste." ( Ver fonte AQUI )
Imagem: Penacova Online, Agosto 2010

11 janeiro 2011

"Vozes da Comunidade" trouxeram Mensagem de Ano Novo


No dia 8 de Janeiro realizou-se na Igreja Matriz de Penacova o concerto de Ano Novo, organizado pelo Coro Vox et Communio (Coro Infantil e Juvenil da Paróquia de Penacova). Este ano tivemos o prazer de ouvir o coro Vox et Communio e o Coro Cantemus de Cantanhede.

Durante uma hora, as jovens vozes aqueceram a noite fria com cânticos alusivos à quadra natalícia.Todos os presentes aplaudiram com grande entusiasmo os jovens cantores que, mais uma vez com o seu empenho, dedicação e alegria, encantaram a vasta plateia e com a sua voz desejaram um Feliz Ano de 2011.

No final do concerto, os 2 grupos corais confraternizaram numa ceia realizada na Pensão Avenida e assim se despediram, com a certeza que para o ano haverá mais um encontro de coros juvenis!


08 janeiro 2011

Sépia, a cor do Tempo...

Para onde se some a água do Chafariz do Largo Alberto Leitão ?
Podia ser a pergunta do Jornal de Penacova em 1908...


Pormenor de fotografia existente no Café Turismo
Vista de Penacova em 1909 ( Antonio Carlos Pereira Montenegro)
JP 1909

07 janeiro 2011

Penacova: Vox et Communio e Cantemus em Concerto de Ano Novo

Imagem: montagem do Penacova Online com base no
cartaz e fotos do site da Paróquia de Penacova

O Coro Vox et Communio, de Penacova (Foto) e o Coro Cantemus, de Cantanhede, vão amanhã, dia 8, assinalar o início do Novo Ano com um concerto na Igreja Matriz de Penacova.

O Coro Infanto-Juvenil de Penacova – “Coro Vox et Communio” regido pelo Maestro Rodrigo Carvalho,  participou recentemente com assinalável êxito num Concerto de Natal, organizado pela Fundação Mata do Buçaco  (ver aqui)   no dia 26 de Dezembro.

Clique na imagem

05 janeiro 2011

Jornal Nova Esperança acaba de ser publicado


Conforme vem sendo nosso hábito, quer em relação ao Nova Esperança, quer quanto ao Frontal (os únicos jornais publicados em Penacova) aqui deixamos a reprodução da primeira página do NE de Dezembro.

04 janeiro 2011

Novidades na Blogosfera Penacovense

Acabam de aparecer mais dois blogues de " escárnio e mal-dizer " em Penacova: "Descobertas Penacova"  e " Macho Actual das Adegas ".
Visite, faça o seu juízo e tire as suas conclusões...

Escreve o DESCOBERTAS no primeiro "post":

Sábado, 6 de Novembro de 2010
Amigos de Penacova
Camaradas, amigos e/ou até vizinhos. Somos uns curiosos que, através de uma basta equipa de jornalistas que diariamente andam no terreno, vêm denunciar algumas historias tristes de existem na nossa linda terra .
Temos tido ao longo dos últimos 20 anos uma politica local que prima pela estagnação, ou seja lutam diariamente nas assembleias e até usam a Internet para chamar nomes uns aos outros, mas esquecem-se que o problema já vem de à muito tempo.
Por isso foi criado este blog e para quem tiver algo para acrescentar que passe à nossa equipa não hesite em nos informar através deste Blog.
Até breve prometemos trazer muita noticia.
A equipa do Jornal Descobertas Penacova

Escreve o MACHO, também no 1º dia de publicação:

Um blog nada ficcional e muito menos com intenção de ser jornalismo... Quem não tem sentido de humor não prova o nosso vinho.
Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010
Sem título porque isso dispensa-se bem...
Em plena época de grandes bubas e de comer até cair pró lado, cá fica um espaço de (des)informação!!!!!
Publicada por Zé do Pipo em 17:10

03 janeiro 2011

Em início de Novo Ano, a pergunta: o que é o Tempo ?

De José Tolentino Mendonça, publicado no Diário de Notícias da Madeira, partilhamos o seguinte texto:
Que fazemos nós do tempo?
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.

Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.

Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.

«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que  se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»

02 janeiro 2011

Ponte do Alva caiu há 25 anos, eram 10 da manhã...


A ponte da Foz do Alva pouco tempo antes de colapsar.
Quando caiu já se tinham iniciado as obras da actual ponte do IP3, a jusante da antiga. 

Faz 25 anos, por volta das dez horas da manhã. No dia 2 de Janeiro de 1986  o tabuleiro da  velha Ponte do Alva, acabou por cair, quando já decorriam as obras da nova ponte. Manteve-se aberta ao trânsito até ao último momento. Recordamo-nos bem que, por volta da meia noite ali tínhamos passado com o VW carocha. Felizmente não houve vítimas aquando do colapso daquela quase secular estrutura. Nos jornais de 1915 reclamava-se, então,  que as obras da ponte e da estrada nunca mais terminavam...

01 janeiro 2011

Efemérides: Hoje é o Dia Mundial da Paz

Desde 1968 que  o dia 1 de Janeiro vem sendo celebrado como Dia Mundial da Paz.A Mensagem de Bento XVI para 2011 é dedicada ao tema da liberdade religiosa.
A Mensagem analisa aspectos como : Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual;  Liberdade religiosa e respeito recíproco;  Família, escola de liberdade e de paz ; Um património comum ; A dimensão pública da religião; Liberdade religiosa, força de liberdade e de civilização;  Uma questão de justiça e de civilização;  Diálogo entre instituições civis e religiosas;  Viver no amor e na verdade;  Diálogo como busca do bem comum;  Verdade moral na política e na diplomacia;  Para além do ódio e do preconceito;  Liberdade religiosa no mundo e  Liberdade religiosa, caminho para a paz. 
ALGUNS DOS TEMAS DESDE QUE FOI INSTITUIDO

1968 O Dia da Paz
1969 A promoção dos direitos do Homem, caminho para a Paz
1972 Se queres a Paz, trabalha pela justiça
1974 A Paz também depende de ti
1981 Para servir a Paz, respeita a liberdade
1983 O diálogo para a Paz, um desafio para o nosso tempo
1984 De um coração novo, nasce a Paz
1987 Desenvolvimento e Solidariedade: duas chaves para a Paz
1988 Liberdade Religiosa, condição para a Paz
1993 Se queres a Paz, vais ao encontro dos pobres
1995 Mulher, educadora da Paz
1999 No respeito dos direitos humanos, o segredo da verdadeira Paz
2002 Não há Paz sem justiça, não há justiça sem perdão
2005 Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem
2007 A Pessoa Humana, coração da Paz
2009 Combater a pobreza, construir a Paz
2011 Liberdade Religiosa, caminho para a Paz