segunda-feira, outubro 28, 2013

Cartas Brasileiras / Matar a Cobra e Mostrar o Pau...

Nota do Penacova Online:
 
O nosso primeiro contacto com Paulo Santos foi através de um e-mail que recebemos do Brasil pedindo esclarecimentos sobre a Senhora da Moita, em Gondelim, e sobre o Montalto. A partir daí fomos trocando impressões sobre Penacova e região . É que a  esposa deste nosso amigo  tem raízes no nosso concelho. Por outro lado, foi com muito agrado que tomámos contacto e colaborámos na revisão de uma novela  que está quase pronta a ser publicada. Um livro que faz muitas referências a Gondelim e a outros locais da nossa região e inclui desenhos aguarelados sobre o concelho de Penacova. Este livro poderia muito bem vir a ser uma edição luso-brasileira. Quem sabe isso venha a ser possível. De tudo isto surgiu também a ideia da publicação regular das "Cartas Brasileiras".
Na crónica de hoje, Paulo Santos faz precisamente referência aos  antepassados (avós) de sua mulher, oriundos de Lorvão e Figueira de Lorvão e de Carvalhal de Mansores e Gondelim.
 

Matar a cobra e mostrar o pau

Pesquisando pela Internet não encontrei qual seria em Portugal a expressão correspondente ao ditado popular empregado no Brasil, título desta Carta Brasileira, ou se seriam idênticos, cá e ai e se com igual significado. Aqui, do lado Oeste do Oceano Atlântico, significa: comprovar o que se fez, dar provas do feito ou do dito.
 
Cartas Brasileiras é fruto da proximidade entre os daqui com os daí, mais precisamente, com as pessoas de Penacova e seus arredores, não por parte de quem vos escreve, mas pela de minha cara-metade, cujos pais são também dos arredores, mas isso deixo para outra carta.
  
E tendo matado a cobra, ao afirmar que os parentes são de Penacova, mostro os paus, comprovando, apresentando documentos; passaporte de viajante da Avó Maria e passaporte de emigrante do Avô Manoel, ambos de Figueira de Lorvão,  e registros de nascimento do avô Eduardo (Carvalhal - 1897), e da avó Maria Assumpção (Gondelim- 1898).

Abraços do Brasil.

P.T.Juvenal Santos

 

As raízes em Gondelim e Carvalhal:

Assento de Nascimento de Maria, nascida em 1898 em Gondelim,
filha de Maria Rosa da Assumpção.
 
Assento de Nascimento de Eduardo, filho de Felicidade da Silva,
nascido em Carvalhal, tendo como padrinhos
Alípio Barbosa Leite e Elisa da Conceição Leite.
Repare-se que o Prior era na altura o irmão do Deão Leite.
 

A ligação a Lorvão e a Figueira de Lorvão
 
Passaporte de Manuel Rodrigues Castanheira
, natural da freguesia de Lorvão (1928)  
Passaporte de Maria Rodrigues, natural de Figueira de Lorvão  (1933)  


 

sexta-feira, outubro 25, 2013

Uma Gruta na Riba de Cima?

Curiosa visita a um subterrâneo perto de Penacova

(Texto de Alves Mendes
publicado n' O Conimbricense em 1857)

(...) Longos anos havia que com grande pasmo e admiração ouvia falar numas galerias subterrâneas a uma légua em distância de minha pátria (estão junto à Riba de Cima, lugar que ainda fica nos limites da freguesia de Penacova) sem que o desejo me excitasse a verificar a verdade de tão apregoada narração. Tinha por fabulosa esta crença a que via pasmosamente entregue o vulgo ignorante, escutando friamente novas bocas que centenares de vezes repetiam o mesmo conto, até que por fim tamanha foi a impressão em mim causada pelo seu entusiasmo, que me resolvi ir visitar esta localidade.
Riba de Cima ( foto de Penacova Online, 2013)

Dispostos alguns companheiros (o Reverendo José d’Almeida Coimbra e Lemos e os Srs. Francisco José Mendes e António Pimentel de Sande) que me seguissem, convencionamos ser a visita da manhã, devendo partir logo ao romper da aurora para fugirmos aos ardores da crescença do dia.

Assim foi. Já o sol esplêndido e radioso se erguia majestosamente no horizonte e o frio orvalho tinha desaparecido da verdejante folhagem das plantas, quando nos achávamos a pequena distância do sítio que demandáramos. A estrada, apesar de escabrosa e áspera e sepultada no fundo de duas altas montanhas, era contudo menos penosa pelo contínuo refresco das árvores que a copavam e pela agradável melodia das aves que por todo a parte nos seguiam.
Tudo nos sensibilizava, tudo nos comovia, tudo nos extasiava: a preciosidade que procurávamos tinha escapado da nossa lembrança com a presença deleitosa do delicioso vale que trilhávamos. Por fim acabou e só ao longe divisávamos sumidamente uma colina de encantadora posição. Diante de nós se desenrolava uma planície descoberta e ilimitada onde os raios do sol dardejavam fortemente sobre nossas cabeças; porém o seu calor era modificado pela fresca brisa que suavemente enxugava o suor que nos regava as frontes.
Caminhámos, caminhámos por esta viçosa chã, até que avizinhámos um formoso oiteirinho juncado de verdes arbustos. Era o termo da nossa viagem e o lugar da nossa pretensão. Trepámos então por uma pequena vereda que, segundo o conselho de um venerando que encontrámos, nos dava direcção para a entrada do subterrâneo.
Na verdade assim sucedeu: em breve deparámos com uma profunda cova, cercada por um lado duma agigantada penedia, que no sopé apresentava uma abertura pouco mais de dois palmos de largura e em direcção perpendicular. Eis aí a entrada das galerias (se assim dizê-lo posso) – exclamaram os companheiros. Eu tomado de susto hesitei logo em atravessar tão estreita garganta e estive quase prestes a abandoná-los, que impacientes me excitavam a empreender semelhante passagem.
No meio destes colóquios, que de nada aproveitavam, um deles se levanta com um semblante grave e corajoso e em tom alto e expressivo assim fala: Ânimo! Ânimo!... Ao ouvir estas palavras doces e penetrantes, em mim se produziu nova alegria e novo brio: minha juventude e minhas forças não me permitiram fraqueza: desapareceu de repente aquele receio que me ouriçava os cabelos e coalhava o sangue nas veias, e levantando-me com coragem e valor me arremeço impetuosamente à boca da profunda caverna e comigo os meus companheiros.
Com efeito depois de uma longa e aturada dificuldade com que tivemos de lutar passando através da rocha por uma cavidade que a custo nos podia abranger, chegámos à majestosa entrada do subterrâneo. A espessa escuridão que continuadamente aí reina, era aumentada com a rápida passagem que fizemos da claridade do dia. Foi-nos então forçoso o recorrer à luz de algumas velas que com antecedência havíamos levado. Apenas estas horrorosas trevas foram substituídas pelo clarão sepulcral de nossos círios, oh! que belo contraste era ver uma espaçosa sala eternamente habitada por um jamais interrompido silêncio!
Depois dos primeiros lances de olhos sobre tão mágica e curiosa cena, entregues às mais fortes comoções nos dirigíamos como magneticamente atraídos a uma pequena altura levantada no meio deste aposento, para daí com mais exactidão e liberdade contemplarmos a magnífica abóbada, que à luz ainda que pálida de nossas velas, soltava sobre todo o pavimento um tão forte clarão, que como os raios abrasadores do meio-dia deslumbrava fortemente a nossa vista. Era na realidade aquele um dos melhores momentos que havíamos passado no mundo! O pasmo em que estávamos não nos podia deixar com precisão fazer o analítico exame que mais impressionaria o nosso entusiasmo. Conservávamo-nos hirtos e calados, e só os olhos correndo velozes por todo o recinto, mutuamente indicavam o prazer interno de cada um.
foto Wikipédia_Mira d'Aire
Fomos então pouco a pouco caminhando junto das soberbas colunas embutidas nas pedras laterais que sustentam a grandiosa massa da abóbada, e fazendo uns aos outros reflexões sobre tão rara obra da natureza. A parte superior da sala,(se assim se pode chamar) que com as paredes colaterais perfazem uma só pedra, é dum assento geralmente branco como o puro cristal. Por toda a superfície da abóbada se acham em certa e determinada distância acanudados fios, nascentes da mesma pedra, no meio das quais aparecem delicadas estrelinhas, que com as sumidades cheias de água de que se conjectura serem formados, apresentavam aos raios flagrantes de nossas luzes uma vista maravilhosa.
Pelo meio de tão precioso esmalte passam alguns veios de pedra de cor diversa da do assento e que com toda a graça e simetria dividem em gomos a vasta extensão da abóbada e que estão por tal modo brincados com lavores, que mais parecem ter merecido a atenção do delicado cinzel do escultor.
Já nas paredes laterais se não divisa o mesmo bordado da coberta superior, mas (coisa pasmosa!) embutidos por entre as colunas, donde nascem as inarcadas fachas de pedra, que simetricamente dispostas dividem toda a extensa cobertura, se encontram formados pela natureza diversos lavores em grandes e pequenas pedras, que tem semelhança com alguns dos membros humanos! Eu mesmo toquei com meus dedos uma cara e um braço – que pela sua exactidão me causaram o maior espanto!
Mas ainda isto não é tudo: de espaço a espaço saem alguns bocados de uma pedra que sem ofenderem a perspectiva geral, nem tão pouco encobrirem o delicado da renda derramada por toda a superfície donde estão aderentes, dão pelo contrário ao observador um considerável aspecto; e ainda mais excitam a atenção pela rara saliência de tangerem com qualquer movimento, e apresentarem um timbre como o do mais fino metal!
Desprendidos os olhos de tão cuidadoso exame, com que minuciosamente analisávamos cada uma das particularidades encontradas num sítio eternamente deserto e desamparado, de repente vimos dois arcos de elegante delicadeza formados de pedra lavada e transparente, nos dois lados da parede e em oposta posição. Moveu-nos logo a curiosidade de os demandarmos, a fim de examinarmos se por ventura dariam comunicação para algum vácuo, em que tivéssemos de admirar o mesmo embelezamento do da sala em que estávamos.
Com efeito não nos desmentiram. Depois que entramos aquele, cuja perspectiva vasta e altíssima perfazia o adorno mais rico e sublime, e que se achava logo imediato à nossa direita, não sabíamos em que fitar a atenção: ela não ficou logo cativa na contemplação daquele todo, mas errante por aqui e ali era já empregada  na variedade das brilhantes cores, já no maravilhoso efeito que faziam as diversas rendas engraçadamente estendidas nas paredes e abóbadas. Ainda ali havia a descortinar um horizonte mais vasto do que o do grandioso painel que acabávamos de visitar.
 
A acção da natureza excitada pouco a pouco pela mão do tempo, tinha feito diluir o exterior da lisa pedra que servia de remate àquela abóbada, e assim os raios do sol dando de encontro com a pedra fina e transparente, introduziam dentro um clarão basso e sepulcral, que reflectindo misteriosamente sobre todo o aposento, tornava aos olhos do expectador os objectos quase distintos.
Enfim, aí se encontrava a mesma sublime simplicidade que vínhamos de observar e nem a pedra é de diferente natureza, mas em tudo idêntica, apresentando assim os mesmos primores de ornato. O outro conduzia a um esquisito vácuo, onde apenas se encontra uma pedra encostada, e como que servindo de sustentáculo a uma colossal penedia que sobre ela repousava; mas que apenas mostrava um grosseiro adorno.
A beleza porém de tão magnífico subterrâneo está de dia para dia em considerável diminuição, devida sem dúvida à dolorosa incúria e desleixo em que se acha.
Lamento com amargor as grandes mutilações que aí se acham, determinadamente feitas, e que desfiguram essencialmente uma obra tão rara na natureza. Por toda a parte se vêem rendas de pedra quebradas violentamente a martelo, e colunas de que só restam simples fragmentos que ainda indicam a sua primitiva elegância. Quanto se aproveitaria com a proibição de semelhante abuso!
Tal é a traços largos a descrição do subterrâneo que tão vivamente impressionava os ânimos dos povos circunvizinhos, descrição que a nós não pertencia, mas a pena que mais enérgica do que a nossa a fizesse com mais graça e extensão, e que só a triste recordação de até hoje jazer no esquecimento nos comoveu apresentá-la.
Penacova, 17 de Setembro de 1857
António Alves Mendes da Silva Ribeiro

sexta-feira, outubro 18, 2013

Os concelhos de Penacova e Farinha Podre em meados do séc. XIX


Em meados do século XIX o concelho de Penacova era constituído por apenas 5 freguesias: Carvalho, Figueira de Lorvão, Lorvão, Penacova e Sazes. À época (de 1836 a 1853) existiu o concelho de Farinha Podre. Dele faziam parte 7 freguesias: Covelo, Farinha Podre, Oliveira do Cunhedo, Paradela, S. Martinho da Cortiça, S. Paio e Travanca. Inicialmente também incluiu a freguesia da Carapinha mas em 1837 perdeu-a para o concelho de Tábua. Recorde-se que a Freguesia de Friúmes pertencia ao concelho de S. Miguel de Poiares.

 
Vejamos alguns dados referentes a estas freguesias, segundo a obra de Henriques Seco “ Mappa do Districto Administrativo de Coimbra”.


Concelho de Penacova
OBS: transcrevemos a grafia original apresentada na obra referida



 

 

 
 
 
 
CARVALHO

Orago da Igreja Matriz: N. S. do Rosário

 

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Amial
 

16

Avillido

14

Asenha

4

Boas Eiras (pertence parte a Carvalho e parte a Penacova)

3

Calduses

3

Capitorno

24

Cerquedo

22

Carvalhaes

31

Carvalho Velho

8

Coselho

16

Gavião

6

Lourinhal

15

Matta

4

Ouraça

4

Pendurada

20

Povoa

9

Quinta do Pomar

7

Ribeira

5

Santo António do Cântaro

5

S. Paulo

9

Seixo

5

Soalhal

11

Valle de Carvalha

14

Valle das Eguas

9

Valle da Formiga

6

Valle d’Ansajusta

15

Carvalho (vila de )

31

Fogos avulsos

2

 

 

318
 

 

 

 

FIGUEIRA DE LORVÃO
Orago da Igreja Matriz: S. João

 

 

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Agrêllo

57

Alagôa

37

Casqueira

7

Figueira de Lorvão

36

Gavinhos

23

Granja do Espinheiro

46

Golpilhal

22

Monte Redondo

51

Motta

24

Póvoa

20

Sernelha

32

Telhado

37

Pizão

1

 

398
 


 

 

LORVÃO

Orago da Igreja Matriz:

N. S. da Esperança

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Avelleira

61

Caneiro

58

Chelinho

20

Chello

81

Granja do Rio

10

Lava-Todos

10

Lorvão

122

Paradella

34

Rebordosa

68

Ribeira de Lorvão

2

Rôxo

64

S. Mamede

38

TOTAL

566
  


 

 

PENACOVA

Orago da Igreja Matriz:

N. S. d’ Assumpção

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Azenha do Rio

3

Balfeiro

14

Barca do Concelho

2

Besteiro

9

Boas Eiras

19

Carvalhal

33

Carvoeira

56

Casal

20

Casalito

17

Chã

9

Chainho

8

Cheira

35

Estrada

6

Felgar

8

Ferradosa

21

Galiana

10

Gondelim

79

Hospital

3

Laranjeira

8

Olival

6

Penacova vila

81

Ponte

12

Quinta da Aguieira

1

Quinta dos Penedos

1

Quinta da Várzea

2

Rebella

18

Riba de Baixo

20

Riba de Cima

19

Ribeira

3

Ronqueira

21

Sanguinho

9

Sobral

16

Travasso

41

Valle de Gonçalo

6

Valle de Lagar

5

Valle de Lopos

2

Villa Nova

14

 

637

 

 

 




 

 

SAZES

 

Orago da Igreja Matriz:

S. André

Povoações, Casais e Quintas

Fogos

Asevinheiro

4

Cácemes

43

Contenças

24

Covas

2

Covello

4

Galhano

2

Midões

23

Palheiros

25

Palmases

15

Pé do Viso

5

Ponte da Matta

8

Ribeiras

7

Sazes

20

TOTAL

182

 
Criado em 1836 o concelho que inicialmente também abrangia
a freguesia da Carapinha, perdeu-a para Tábua em 1837.

Concelho de Farinha Podre


 
 
COVELLOS
Orago da Igreja Matriz: N. S. da Apresentação
 
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Covellos de Baixo
48
Covellos de Cima
54
Rapozeira
2
Ribeira de S. Paio
1
Valleira
2
Valle da Pena
1
Valle de Porcas
1
Vargia
1
TOTAL
110
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARINHA PODRE
Orago da Igreja Matriz: S. Pedro
 
 
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Bêco
12
Bica
1
Bogueira
2
Cornicovo
1
Carvalhal
19
Castinçal
34
Castinceira
1
Cavalleiro (parte)
2
Cruz do Souto
13
Farinha Podre
64
Hombres
83
Laborins
42
Lufreu
20
Mocejo
1
Parada
27
Paço Velho
34
Peixoto
1
Quintella
16
Rebolo
2
Relva do Matto
1
Ribeira
18
Silveirinho
22
Sobral
43
Sobre Cão
1
Toguia
4
Val do Barco
8
 
Val da Vinha
11
Venda Nova
7
Venda Nova de Baixo
5
Vimieiro
1
Zarroeira
6
TOTAL
502

 
 
OLIVEIRA DO
CUNHEDO
Orago da Igreja Matriz:
Sta Marinha
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Brancas
1
Coiço
24
Cunhedo
34
Foz do Alva
2
Lavradio
4
Oliveira
69
Paredes
40
Peliteiro
1
Penso
1
Raiva
10
TOTAL
187

 
 
PARADELLA
Orago da Igreja Matriz:
S. Sebastião
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Cardal
1
Casal do Ribeiro
2
Cortiça (parte)
14
Fagido
1
Lapa
1
Paradella
99
Sobreira (parte)
13
TOTAL
29
 
 
 
S. MARTINHO
DA
CORTIÇA
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Martinho
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Abrunheira
1
Atalho
1
Carapinhal
8
Carvalha
2
Casal
3
Catraia da Serra
2
Cavalleiro (parte )
4
Comieira
1
Cortiça (parte)
1
Costa Alta
1
Foz da Ribeira
17
Foz do Val
1
Fraga
1
Fronhas
15
Furado
1
Moura Morta (1)
26
Mucellão
18
Poços
15
Pombeiras
26
Ponte da Mocella
15
Portella
4
Quinta
2
Sahil
28
Sanguinheda
61
S. Martinho
25
Sobreira (parte)
11
Teixugueira
5
Valle de Espinho
14
Valle do Matôco
11
Valle do Moinho
25
Valle de S. Martinho
6
Urgueira
35
TOTAL
386

(1)      Esta povoação tendo sido da freguesia de S. Martinho, hoje por determinação do ordinário pertence à freguesia de S. José das Lavegadas: não obstante continua a depender do concelho de Farinha Podre, tanto no Administrativo, como no Judicial
 
 
 
S. PAIO
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Paio
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Bogueira
2
Ermidas
3
Fundo do Galinheiro
2
Galinheiro
4
Pereiro
5
Ribeira de S. Paio
3
S. Paio
87
Valle d’Açores
1
Valle da Videira
1
TOTAL
108

 
 
 
TRAVANCA
 
Orago da Igreja Matriz:
S. Thiago
Povoações, Casais e Quintas
Fogos
Aguieira
6
Conchada
2
Covaes
6
Foz de S. João
2
Lagares
22
Portella
24
Rezidencia
1
Travanca
45
Valle da Cai-agua
1
TOTAL
109

Como referimos Friúmes, hoje pertencente a Penacova,  pertencia a Poiares:
 

 

FRIÚMES

 Orago da Igreja Matriz:

S. Mateus


Povoações, Casais e Quintas


Fogos


Carregal


28


Friumes


60


Miro


74


Outeiro longo


3


Val do conde 


5


Vale maior


13


Val do meio


3


Vale do tronco


12


Zagalho


15


 


213