15 outubro 2012
Livro de António Catela "Tudo Num Momento" foi apresentado em Penacova
Foi apresentado no
dia 13 de Outubro, no auditório do Centro Cultural de Penacova o livro de
António Catela Tudo num Momento. Contou
com a presença do Presidente da Câmara, Humberto Oliveira e a Vereadora da
Cultura, Fernanda Veiga, bem os ex-presidentes do Município, Estácio Flórido e
Maurício Marques. Presentes também muitos
amigos e familiares do autor. A cerimónia iniciou-se com um espaço musical e
com a projecção de uma montagem em vídeo com fotografias biográficas do autor. Uma selecção das suas filhas, oferecida no dia em que, há um ano atrás, completou cinquenta anos de vida.
Como o subtítulo do
livro sugere, Tudo num Momento-do blog ao livro, engloba
uma selecção de textos que desde 2007 foram sendo publicados no blogue com o
mesmo nome. De acordo com o
autor, esta obra vem "concretizar um sonho de menino nunca cumprido". A escrita, e em
especial a escrita romântica, sempre foi a sua paixão. Conforme se pode ler no
Prefácio e numa das Notas Introdutórias "recorrendo a pinceladas de cores
fortes e expressivas, fala do Amor, da amizade, das relações, dos valores, de si
próprio, da família e das (des)ilusões". Por outras palavras, o livro
remete para "o melhor e o pior do quotidiano; os valores éticos, morais ou
a falta deles; os sentimentos nobres, puros e belos que habitam o ser humano e,
acima de tudo, a beleza de uma alma sonhadora" levando-nos a "questionar
os nossos próprios sentimentos e a nossa forma de ser e de estar neste
mundo."
António Manuel
Teixeira Catela, nascido em Luanda em 1961, reside em S. Paio do Mondego onde preside, há 26 anos, à Junta
de Freguesia. Pessoa empenhada também na vida associativa local.
Para o autor, este
livro pretende "ser um tributo ao amor", a esse sentimento que "mais
faz sofrer e alegrar o mundo", que "enlouquece, que faz chorar, que
magoa, mas que também faz sorrir e sonhar".
13 outubro 2012
12 outubro 2012
Memória fotográfica: o Largo do Terreiro na primeira metade do século XX
Recorte de 1958, sobre o canteiro do Brasão do Concelho que se vê numa das imagens acima |
09 outubro 2012
Cartas Brasileiras III
Sei lá!
“Sei lá” é uma das maneiras que temos para responder que não sabemos
como é uma coisa qualquer. E por que é assim? Sei lá. E como começa uma carta?
Sei lá! Algumas começam onde a anterior terminou. Por exemplo, em minha última
que intitulei “Um rio para pescar” me fez desaguar em Paulinho da Viola, na
maravilhosa “Foi um rio que passou em minha vinha”.
Pois é, mas antes desse hino de louvor e exaltação à Portela, ele
havia composto “Sei lá Mangueira”, em parceira com Hermínio de Bello Carvalho.
Dizem que a música havia sido composta para um show, mas o parceiro dele
inscreveu a música em um festival; era o tempo dos festivais. A situação ficou
ruim para Paulinho da Viola na comunidade portelense, criou-lhe certo embaraço,
afinal, a Mangueira é uma das escolas de samba concorrente da Portela.
Apenas para recordar, “Um rio que passou em minha vida” começa
assim: Se um dia, meu coração for consultado, para saber se andou errado, vai
ser difícil negar.
Não tendo como negar as maravilhas por ele cantadas sobre Mangueira,
estaria se desculpando diante da comunidade da Portela? Quem sabe. Mas, por que
se desculpar tendo composto duas obras primas da música brasileira!
Estação primeira de Mangueira, esse é o nome oficial da comunidade
do morro; primeira porque é a primeira estação de trem (combóio) do subúrbio
carioca, ou seja, da cidade do Rio de Janeiro. Azul e rosa são as cores da
tradicional escola de samba.
Diz a música: “Vista assim do alto, mas parece um céu no chão, sei
lá, em Mangueira a poesia feito mar se alastrou, e a beleza do lugar, para se
entender, tem que se achar que a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais,
que os olhos não conseguem perceber, que as mãos não ousam tocar, e os pés
recuam pisar. Sei lá não sei, sei lá não sei, sei lá se toda a beleza de que
lhes falo sai tão somente do meu coração. Em Mangueira a poesia, no sobe desce
constante, anda descalça ensinando um modo novo de a gente viver, de cantar, de
sonhar, de sofrer. Sei lá não sei, sei lá não sei não, a Mangueira é tão grande
que nem cabe explicação”.
Por que Mangueira parece o
céu no chão? As casas iluminadas no morro criam a sensação, as luzes das casas
as estrelas do céu. São casas simples, de gente humilde, daí porque a beleza do
lugar para ser entendida tem que ser vista com outros olhos. Não podem buscar a
riqueza, mas a beleza da comunidade. O desce e sobe da poesia é a vida daqueles
que vivem no morro, um sobe e desce constante, muitos sem sapatos, descalços.
Enfim, fica mesmo difícil explicar a beleza daquele lugar, afinal a
Mangueira é tão grande que nem cabe explicação; melhor mesmo é ver o vídeo.
"Segue abaixo
uma pequena mensagem com a finalidade de deixar
registrada a presença e a alegria de Cartas Brasileiras pelo lancamento do
livro.
Ao Joaquim
Leitão Couto e David Almeida os cumprimentos e felicitações pelo lançamento do
livro, o qual, certamente, já se converte em mais um "Património de
Penacova", referência e fonte de buscas e consultas sobre as riquezas do
lugar; a comunidade penacovense, sem dúvida, reconhecera o valor de seus
autores e a importância da obra."
P.T.Juvenal
Santos
06 outubro 2012
Cinco de Outubro em Penacova: reflexos na comunicação social de hoje
Cartas Brasileiras [Comentários]
Do Brasil, recebemos mais uma sugestão para a rubrica:
"Esse cantinho para Cartas Brasileiras me foi aberto por David Almeida, responsável pelo blog. Através dele pretendo enviar textos na maneira de escrever de um brasileiro, falar coisas sobre o Brasil, matando um pouco a curiosidade, bem como escrevendo crónicas. No entanto, acredito que seria interessante que o espaço fosse também ocupado por outros quantos vivendo fora de Portugal, portugueses ou brasileiros, queiram contar suas experiências." P.T. Juvenal Santos
Uma óptima sugestão. Vamos a isso!
Uma óptima sugestão. Vamos a isso!
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