12 outubro 2012

Memória fotográfica: o Largo do Terreiro na primeira metade do século XX

O Largo Alberto Leitão (ou Largo do Terreiro) tinha por volta de 1909 uma série de eucaliptos que foram cortados e substituidos por outras árvores. Não existia Pérgola e no local dos actuais Paços do Concelho situava-se a Escola Conde de Ferreira. Em 1918 foi inaugurada a Pérgola Raul Lino e nos anos trinta construido o edifício da Câmara(que inicialmente se destinava a ser Casa do Povo).
Na década de 40/50 o espaço foi ajardinado (desenho do engº Castro Pita) mas por falta de dinheiro para manutenção acabou por ser "terraplanado" dando lugar ao inóspito largo que todos conhecemos até há poucos meses atrás...

Recorte de 1958, sobre o canteiro do Brasão do Concelho
que se vê numa das imagens acima

09 outubro 2012

"Tudo Num Momento" : livro de António Catela vai ser apresentado no próximo sábado

Sábado, dia 13 de Outubro, 16 horas, no Centro Cultural de Penacova

Cartas Brasileiras III

Sei lá!

“Sei lá” é uma das maneiras que temos para responder que não sabemos como é uma coisa qualquer. E por que é assim? Sei lá. E como começa uma carta? Sei lá! Algumas começam onde a anterior terminou. Por exemplo, em minha última que intitulei “Um rio para pescar” me fez desaguar em Paulinho da Viola, na maravilhosa “Foi um rio que passou em minha vinha”.

Pois é, mas antes desse hino de louvor e exaltação à Portela, ele havia composto “Sei lá Mangueira”, em parceira com Hermínio de Bello Carvalho. Dizem que a música havia sido composta para um show, mas o parceiro dele inscreveu a música em um festival; era o tempo dos festivais. A situação ficou ruim para Paulinho da Viola na comunidade portelense, criou-lhe certo embaraço, afinal, a Mangueira é uma das escolas de samba concorrente da Portela.  
 
Apenas para recordar, “Um rio que passou em minha vida” começa assim: Se um dia, meu coração for consultado, para saber se andou errado, vai ser difícil negar.
 
Não tendo como negar as maravilhas por ele cantadas sobre Mangueira, estaria se desculpando diante da comunidade da Portela? Quem sabe. Mas, por que se desculpar tendo composto duas obras primas da música brasileira!
 
Estação primeira de Mangueira, esse é o nome oficial da comunidade do morro; primeira porque é a primeira estação de trem (combóio) do subúrbio carioca, ou seja, da cidade do Rio de Janeiro. Azul e rosa são as cores da tradicional escola de samba.
 
Diz a música: “Vista assim do alto, mas parece um céu no chão, sei lá, em Mangueira a poesia feito mar se alastrou, e a beleza do lugar, para se entender, tem que se achar que a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais, que os olhos não conseguem perceber, que as mãos não ousam tocar, e os pés recuam pisar. Sei lá não sei, sei lá não sei, sei lá se toda a beleza de que lhes falo sai tão somente do meu coração. Em Mangueira a poesia, no sobe desce constante, anda descalça ensinando um modo novo de a gente viver, de cantar, de sonhar, de sofrer. Sei lá não sei, sei lá não sei não, a Mangueira é tão grande que nem cabe explicação”.
 
Por que Mangueira parece o céu no chão? As casas iluminadas no morro criam a sensação, as luzes das casas as estrelas do céu. São casas simples, de gente humilde, daí porque a beleza do lugar para ser entendida tem que ser vista com outros olhos. Não podem buscar a riqueza, mas a beleza da comunidade. O desce e sobe da poesia é a vida daqueles que vivem no morro, um sobe e desce constante, muitos sem sapatos, descalços.
 
Enfim, fica mesmo difícil explicar a beleza daquele lugar, afinal a Mangueira é tão grande que nem cabe explicação; melhor mesmo é ver o vídeo.
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"Segue abaixo uma pequena mensagem  com a finalidade de deixar registrada a presença e a alegria de Cartas Brasileiras pelo lancamento do livro.



Ao Joaquim Leitão Couto e David Almeida os cumprimentos e felicitações pelo lançamento do livro, o qual, certamente, já se converte em mais um "Património de Penacova", referência e fonte de buscas e consultas sobre as riquezas do lugar; a comunidade penacovense, sem dúvida, reconhecera o valor de seus autores e a importância da obra."
P.T.Juvenal Santos
 





06 outubro 2012

Cinco de Outubro em Penacova: reflexos na comunicação social de hoje

LEIA MAIS NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL
DIÁRIO AS BEIRAS DE HOJE 6 DE OUTUBRO
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DIÁRIO DE COIMBRA DE HOJE 6 DE OUTUBRO
A SICNOTÍCIAS DIVULGOU DURANTE TODO O SERÃO DE
ONTEM, EM RODAPÉ, O LANÇAMENTO DO LIVRO


Futebol concelhio: União Futebol Clube

Clique para ampliar

LEIA MAIS NO CADERNO DESPORTIVO DO DIÁRIO DE COIMBRA DE 6 DE OUT


Cartas Brasileiras [Comentários]

Do Brasil, recebemos mais uma sugestão para a rubrica:

"Esse cantinho para Cartas Brasileiras me foi aberto por David Almeida, responsável pelo blog. Através dele pretendo enviar textos na maneira de escrever de um brasileiro, falar coisas sobre o Brasil, matando um pouco a curiosidade, bem como escrevendo crónicas. No entanto, acredito que seria interessante que o espaço fosse também ocupado por outros quantos vivendo fora de Portugal, portugueses ou brasileiros, queiram contar suas experiências." P.T. Juvenal Santos

Uma óptima sugestão. Vamos a isso!

03 outubro 2012

Assembleia Municipal: instalações do tribunal e lei dos compromissos geram troca de acusações em notas de imprensa


 
 
 
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL:

PS colhe aprovação para as novas obras do Tribunal de Penacova, o PSD fica dividido

Humberto Oliveira, presidente do município de Penacova viu aprovada pela Assembleia Municipal a sua proposta de avançar com as obras para a instalação do Tribunal de Penacova.
A bancada do PSD tentou inviabilizar a proposta que permite a realização das obras para que o Tribunal permaneça em Penacova, contudo, os membros da bancada laranja dividiram-se, optando ainda alguns pela abstenção, e havendo que votasse a favor, ao lado dos socialistas.
Humberto Oliveira deixou clara a sua determinação “em não deixar que o Tribunal saia de Penacova”, referindo que “os cidadãos sabem que tudo farei para que tenhamos serviços no concelho que nos permitam manter um nível de vida e de cidadania adequadas, modernas e com qualidade”. Humberto Oliveira sublinha que “o facto de uma parte da bancada do PSD ter decidido contra o interesse de Penacova, é uma questão que caberá depois aos cidadãos avaliar, na altura própria”.
O projeto defendido pelos socialistas visa requalificar e ampliar a antiga escola Maria Máxima, no Largo Dona Amélia, aproveitando o antigo edifício municipal inativo, dotando-o das melhores e mais adequadas condições funcionais para este serviço, tendo um custo de cerca de 340 mil euros. Este projeto foi definido em cooperação com o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça.
Lembre-se que, com o anúncio pela actual Ministra da Justiça da extinção do tribunal de Penacova, e posterior recuo, o Governo deu mostras de não pretender afetar verba para as novas instalações do tribunal, que se encontram em mau estado de conservação. O Governo ignorou assim o seu anterior compromisso com o Penacova.
Por outro lado, a imposição da Lei dos Compromissos inviabiliza novo investimento por parte dos municípios, mesmo os que têm capacidade de endividamento, como é o caso do de Penacova. O presidente do município refere que “o que está em causa é que o atual Governo bloqueou as políticas municipais e com isso deixou contradições que não permitem às câmaras desenvolver as estratégias sustentadas que estavam a seguir”. Humberto Oliveira lembra que “a responsabilidade fazer esta obra é do Governo, mas como este não a faz, eu quero assegurar aos cidadãos que não será por causa da Lei dos Compromissos e das embrulhadas do Governo que o Tribunal sairá de Penacova, porque este é um serviço que tem de se manter no concelho”.
Por outro lado, o plano estratégico do município prevê a conversão das atuais instalações do Tribunal Judicial de Penacova, ao lado da câmara municipal, num edifício multiusos. Humberto Oliveira volta a lamentar que estando o financiamento do QREN assegurado e tendo o município desencadeado os concursos públicos para iniciar a recuperação deste edifício, seja agora confrontado com a hipótese de afinal os dinheiros comunitários prometidos poderem já não estar disponíveis para Penacova.

NOTA DE IMPRENSA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA:

PSD Penacova votou contra a irresponsabilidade do Executivo Camarário

Foi com estupefacção que lemos o comunicado da Câmara Municipal de Penacova, dando conta da aprovação em Assembleia Municipal das obras para construção de um novo Tribunal em Penacova.
Desde logo porque da ordem de trabalhos da Assembleia não constou tal ponto nem o assunto foi objecto de discussão ou votação, enquanto opção política.
Aliás, as obras a realizar pelo Município são apreciadas e aprovadas aquando da votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano do Município.
A questão do novo Tribunal foi colocada como subponto, em que se colocava a aprovação de compromissos plurianuais à luz da lei dos Compromissos.
Segundo esta Lei, a Assembleia Municipal deve aprovar os compromissos financeiros a assumir pelo Município que tenham impacto em mais do que um ano económico, porém, tais compromissos só devem ser aprovados se for garantida a existência de fundos disponíveis. Instado a garantir a existência desses fundos o Sr. Presidente da Câmara, usando de uma linguagem grosseira e pouco apropriada para uma pessoa com as suas responsabilidades, disse não assegurar a existência de fundos disponíveis positivos.
A Lei dos Compromissos, proíbe que se assuma despesa sem que estejam assegurados fundos disponíveis, ou seja, dinheiro para a pagar, sob pena de responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira dos responsáveis pela decisão. Ora, perante a atitude irresponsável do Sr. Presidente da Câmara em querer aprovar compromissos sem garantir fundos disponíveis, o PSD não teve outra alternativa senão votar contra, uma vez que os seus eleitos não querem pactuar com atitudes contrárias à lei. Além do mais, que credibilidade merece um executivo que, por falta de pagamento ao empreiteiro, mantém as obras do Centro Escolar de Lorvão paradas há mais de 4 meses?
Não estava em causa, portanto, o mérito do que era proposto, mas o cumprimento da legalidade. Tanto mais que a questão da construção do Tribunal já foi objecto de debate e deliberação e o próprio PSD já por várias vezes chamou a atenção do executivo para a necessidade urgente de uma solução para o Tribunal. Pensamos até que o executivo Municipal demorou intoleravelmente em encontrar uma solução, tendo colocado por isso em causa a permanência do Tribunal em Penacova. Acrescentamos mesmo que, por exemplo, se em 2011 o Sr. Presidente da Câmara tivesse dispensado algum pessoal político dos muitos que agora recebem salário do Município, teria sido possível criar há mais tempo um espaço com melhores condições para a instalação do Tribunal.
Quanto à diferença de sentido de voto entre os eleitos do PSD, ela aconteceu neste caso, simplesmente pela impossibilidade de todos entenderem o que estava em causa em termos de implicações relativamente às votações, naquele momento.
No próprio Partido Socialista, se verificou, nesta mesma Assembleia, divergência de votos entre membros da bancada, com os presidentes de Junta do PS presentes a votarem ao lado do PSD numa questão tão importante quanto a reforma da Administração local, ou quando a bancada do PS, na mesma assembleia votou maioritariamente contra uma proposta do presidente da câmara Humberto Oliveira, tendo-se verificado o ridículo de o Sr. Presidente de Câmara ver uma proposta sua viabilizada com os votos favoráveis do PSD.
É absolutamente lamentável que o executivo municipal brinque com a comunicação política, tentando obter dividendos políticos através da informação deturpada. Trata-se de um puro ato de “chico-espertismo”! O executivo municipal parece justificar com a informação deturpada o fracasso da gestão Municipal.
Comissão Política do Partido Social Democrata – Secção de Penacova (02/10/2012)
02 de Outubro de 2012

02 outubro 2012

Novo livro sobre Penacova

 
Patrimónios de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação
Autores : Joaquim Leitão Couto e David Almeida
 
Prefácio e Apresentação: Nelson Correia Borges
 
Edição: Câmara Municipal de Penacova
 
Apresentação no dia 5 de Outubro, 14.30 h, no Centro Cultural / Biblioteca Municipal
 
O livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"… esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviam sido contemplados em livro"
in Nota Conclusiva
 

5 de Outubro em Penacova

Penacova comemora 5 de Outubro com inauguração de obras de Regeneração Urbana,  homenagem a António José de Almeida e  lançamento do livro "Patrimónios de Penacova"


O Município de Penacova inaugura, no próximo dia 5 de outubro, pelas 10H00, a Obra de Requalificação dos Espaços Públicos da Vila de Penacova, que aliada à Construção do Edifício do Parque de Estacionamento e à Requalificação do Edifício do Tribunal em Casa das Artes e da Cultura, constitui o Projeto de Regeneração Urbana da Vila de Penacova, co-financiado pelo QREN, através do Programa Mais Centro e pelo Município de Penacova, ultrapassando todo o investimento os 2,2 milhões de euros.
O dia que assinala a Implantação da República será, em Penacova, marcado igualmente pela homenagem da autarquia a António José de Almeida, 6º Presidente da República Portuguesa, natural de Vale da Vinha (São Pedro de Alva) e pelo lançamento da obra "Patrimónios de Penacova - apontamentos para a sua valorização e divulgação", da autoria de Joaquim Leitão Couto e David Almeida, editada pelo Município de Penacova, que terá lugar pelas 14H30 na Biblioteca Municipal de Penacova/Centro Cultural.
adaptação do convite oficial