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terça-feira, setembro 17, 2024

𝔻𝕒 𝕞𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕛𝕒𝕟𝕖𝕝𝕒: GRITO pelos Bombeiros de Portugal


Fui Bombeiro Voluntário de Penacova, na minha juventude!

Sou sócio desta Corporação Humanitária há tanto tempo, que já não me lembro bem a data, quase de certeza aproximada a meio século.

Tínhamos um carro (Bedford) e uma ambulância (VW sanduíche). Mas éramos bravos, estóicos, resilientes e, ao mesmo tempo, gratificados por vestir aquela farda!

Orgulhosos!

As pessoas da terra sabiam como nos expúnhamos ao perigo e, sem dúvida, reconheciam-nos.

Um dia, num incêndio fora do nosso concelho (em Vale da Ovelha, do concelho de Mortágua) mas bem nas nossas extremas, que eu já não consigo datar, mas entre 1969 e 1971) o Vasco Viseu, há pouco regressado da tropa (Angola, Pedra Verde) após o toque da sirene, pegou no volante e, acompanhado pelos irmãos (Quim Zé e Luís) e por mim (acho que me chamavam Cadete) arrancou em direção ao fogo. Pelo caminho (à Igreja) apareceu o António Dias ainda a vestir-se, porque tinha estado noutro fogo há pouco tempo.

E lá fomos nós (tanque cheio, moto-serras, picaretas, pás, etc) para fazer o bem, num terreno vizinho, voluntariamente. Até Vale da Ovelha.

Do que interessa contar é a circunstância de termos sido “quase comidos” pela chama, que se preparava para nos passar por cima, sem sabermos donde surgiu.

O saudoso Vasco (que ainda não tinha digerido já não estar no meio dos tiros) e que veio a ser um Comandante de uma enorme dimensão e prestígio da nossa Corporação, abriu a porta do carro e começou aos gritos:

- saiam todos por esta porta (o fogo estava na direita do Bedford): rolar, rolar, rolar.

E assim foi: enrolados serra abaixo, capacetes pelo caminho, machados a dar de frosca, corda queimada e roçada, entrámos numa ribeira com água…

E o fogo passou, o carro chamuscou, mas nenhum de nós se afogou!

O Vasco tinha visto o local para onde nos ia levar. Era o Comandante daquela “brigada?” e, como tal, assumiu a nossa proteção.

Este foi, só, um dos sustos maiores da minha vida; o outro foi na Costa do Marfim…

E perguntará o Leitor:

- qual o interesse disso agora?

É só o facto de, ali perto, terem falecido 3 Bombeiros há poucas horas; ou melhor, duas Bombeiras e um Bombeiro (Sónia Melo, Susana Carvalho e Paulo Santos) da Corporação vizinha de Vila Nova de Oliveirinha, que me fazem vergar perante os seus familiares, que não conheço.

A vida do Bombeiro está sempre em perigo!

A vida do Bombeiro continua a não valer nada!

A Família do Bombeiro está, sempre, com o coração nas mãos!

O reconhecimento aos Bombeiros não existe nesta sociedade da cadeira e do computador, do Ipad e do telemóvel…

Só se sabe que os Bombeiros existem em ocasiões como a que estamos a passar, já com baixas contabilizadas.

Há dinheiro “a jorro” para tudo, menos para dar dignidade ao Estatuto do Bombeiro Voluntário!

Mas estarão 5.500 a trabalhar sem dormir; sem descansar; se calhar sem comer; muitos, a muitos quilómetros de casa.

E, se tiverem um qualquer problema de sinistralidade, muito provavelmente, poucos lhes darão a mão.

É tempo de gritar!

Já não é tempo de mendigar…

Vivam os Bombeiros Voluntários Portugueses!


Luís Pais Amante


domingo, julho 28, 2024

𝔻𝕒 𝕞𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕛𝕒𝕟𝕖𝕝𝕒: A tapar o Sol...


A tapar o Sol …


Foi dia 10 de Junho
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
A “Festa” desenvolveu-se num local de muito azar
!… Em Pedrógão Grande …!
Por onde passou o fogo a matar
As Pessoas nunca irão esquecer
Como as deixaram ali à sua sorte
Prontas pra morrer
Lembrar-se-ão, sempre, dessa malapata sem nome
Deste tipo de gerir territórios sem noção ou coração
Como se fez -e faz- neste Interior amado e beirão
Passaram anos (sete)
As estradas continuam más
Os órfãos não tiveram paz
O emprego fugiu de lá, sagaz
A emigração continuou audaz
… mas julgaram-se Bombeiros que combateram o fogo!
E, por isso mesmo, não existem voluntários, agora
Nem lá, nem por este País fora
Como poder pensar-se cativar assim, no logro?
Neste dia absolutamente triste
Esteve a desenrolar-se um desfile
Da Política que por cá existe
Que não foi para lá definir-se
Dar nada do que é preciso ao Povo
Nem do que lhes foi prometido
Só rememorar o traumatismo
Só discutir balelas na televisão
Demonstrando-lhes má afinação
E nenhuma consternação
Não vale a pena dizer “coesão”
Jurar amor em tropeção
Falar em empenho, em trazer riqueza
Quando pela frente só se tem pobreza
Aqueles milhares de militares
Desfilando e entoando os ares
Foram em armas, sim
Mas em boa verdade
Para ajudar, em sentido, Rui Rosinha pra ele ser ouvido
Não para fazer festa em local de saudade, onde o fole
Da gaita
Leva muita gente a querer tapar o Sol
Com a peneira
Desta vida, que, afinal, continua traiçoeira

Luís Pais Amante
Casa Azul

Vergado ante o grito do Bombeiro Rui Rosinha, na sua condição de sobrevivente, grito esse que tem razões para ser repercutido nas Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários.

terça-feira, julho 02, 2024

Notas para a história dos Bombeiros de Penacova (1): artigo de António Casimiro em 1928


Formalmente constituída em 1932, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova começara a germinar alguns anos antes, tendo como principal mentor António Casimiro Guedes Pessoa. Este grande penacovense, já em 1928, testemunhava isso mesmo num seu artigo no "Jornal de Penacova". Na memória dos penacovenses estava a tragédia de Sernelha que vitimara 7 crianças e o mais recente incêndio na residência do Pároco, padre António Pinto. 

Escreveu António Casimiro: 

"A organização de uma “Corporação de Bombeiros” já de há muito se vinha impondo como necessidade máxima e urgente.

O fogo é um perigo terrível, uma ameaça pavorosa e uma desgraça tremenda. Há uma dúzia de anos em Sernelha, de aqui bem perto , na freguesia de Figueira, sete criancinhas ficaram carbonizadas nos escombros da casa em que dormiam. E quando não é casual, quando não é motivado por uma imprevidência, por um descuido, por um desastre ou por uma alucinação doentia, o fogo é a mais preversa e traiçoeira de todas as armas do crime.

O fogo queima e devora fortunas, vidas, alegrias, afectos e relíquias, não poupa altares nem ? Apaga vestígios e põe sempre um grito de angústia em todos os peitos.

Em frente do fogo não há inimigos e só dedicações se registam. Pode não suceder assim em toda a parte. Mas em Penacova, na nossa terra, é um facto comprovadíssimo.

Tomei a iniciativa de por mãoa à obra e logo de princípio tive a felicidade estimulante de encontrar decidido auxílio e franco apoio dos srs Drs daniel da Silva e José Albino Ferreira, ou seja, das Câmaras de suas presidências. Para o material de incêndios foram já destinados 5.200$00.

Recrutei, satisfeito, um punhado de rapazes valentes e creio ter organizado um grupo que não recuará em frente do perigo. Dezoito penacovenses de verdade, firmes e dedicados até ao sacrifício.

Já temos 12 capacetes; 6 cintos completos com espias, mosquetões e machadas; um depósito de zinco para 2000 litros de água e 6 baldes e 6 cântaros também de zinco.

Vão agora ser construídas as escadas indispensáveis e adquiridos os machados de bico,e , pouco a pouco, havemos de chegar ao fim cantando vitória. A generosidade particular ainda se não manifestouporque ainda não foi acordada; mas estou certo de que não demorará. O Dr. Sales Guedes e o novo e esperançoso Presidente da Câmara e Administração do Concelho, José de Gouveia Leitão, decerto me não voltam as costas na ocasião palpitante. Acaricio, pelo menos, esta convicção, e não devo estar enganado.

Uma coisa porém, nos é essencialmente necessária: a aquisição de uma NORTHERN BALLOT.

Apelo, por isso, para todos vós. Apelo para a vossa generosidade comprovada e para o vosso amor a este encantado torrãozinho que é a nossa terra.

Por meio de subscrição entre os vossos amigos, entre as melhores relações, creio estra conseguida a nossa aspiração dourada. Aí, por longe, estão amigos que aqui são nossos vizinhos- Daniel Martins Ferreira, Alípio de Sousa Ferreira, Henrique Novais, Francisco de Oliveira Casaca e tantos outros que à memória agora não me acodem – e que pelo seu trabalho honesto e inteligente conseguiram situação de conforto que hoje desfrutam. Ricos, riquíssimos de sentimentos e de amor pátrio, usufruem também a riqueza financeira que os tem habituado a rasgos magníficos de generosidade e caridade. Ide, meus amigos, também procurá-los, entregar-lhes o meu abraço de vivo afecto e contar-lhes da nossa aspiração. Por certo sereis bem recebidos e fidalgamente atendidos.

Vasco Viseu e Artur Rodrigues de Oliveira, vós que fazeis parte do nosso grupo de valentes, dizei a todos o nosso esforço heróico, combatendo e vencendo o fogo da noite de 17 para 18 de Agosto do ano passado em casa do nosso Reverendo Prior e amigo António Pinto.

António Casimiro Guedes Pessoa"
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SOBRE ANTÓNIO CASIMIRO ver AQUI o nosso artigo publicado no Penacova Actual

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Bombeiros de Penacova: António Simões assumiu Comando há 20 anos

Mais um recorte de jornal: "Novo Comandante dos Bombeiros de Penacova". Foi em Fevereiro de 1996. Vinte anos não são dois dias, tal como soi dizer-se... [são precisamente dez vezes mais]... Por isso, voltaremos oportunamente a este tema. 
Por hoje, trazemos um recorte do jornal "Nova Esperança".
Ficam também dois cartazes de eventos a realizar mais para o final deste mês em que se celebram os 86 anos da Corporação.

Recorte do Nova Esperança de 29/2/96

A seguir: 
cartazes de eventos a realizar 
no contexto do 86º Aniversário


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quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Aniversário dos Bombeiros contará com a presença do Bispo de Coimbra



O 83º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Penacova vai ser assinalado nos dias 23 e 24 próximos. No dia 23, a partir das 9 horas, terá lugar um Seminário sobre Salvamento em Grande Ângulo, com a presenças de diversos oradores. Nesse dia, às 21 horas no Centro Cultural actuarão o Coral Divo Canto, Grupo de Cordas da AAC e Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa. No domingo, dia 24, o Bispo de Coimbra presidirá à celebração da Eucaristia pelas 10.30 e pelas 12.30 decorrerá um almoço-convívio.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Mais vale prevenir

Por António Simões
Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra
 
A região centro, e em particular o distrito de Coimbra, foi fortemente afectado pelas condições atmosféricas adversas que se fizeram sentir nos últimos dias
Perante um cenário de múltiplas ocorrências, e confrontados com tantas adversidades, os Bombeiros souberam estar à altura das suas responsabilidades e mobilizaram-se de uma forma tão voluntária, abnegada e responsável, só possível num sistema organizacional com esta dimensão humanista.
Como não podia deixar de ser, os Bombeiros do distrito foram iguais a si próprios, sensíveis face aos momentos de aflição vividos pelas pessoas mais desprotegidas e vulneráveis, estiveram em todos os teatros de operações com todos os meios de que puderam dispor e a lutar, como sempre, pela salvaguarda das Vidas, dos bens e dos haveres dos cidadãos.
Esta resposta pronta dos meios de socorro, e também da população, face à dimensão dos acontecimentos, não pode, no entanto, fazer-nos esquecer as medidas preventivas a que todos somos, moral ou legalmente, obrigados.
Cada um de nós, enquanto cidadãos, pode sempre dedicar mais atenção àquilo que nos rodeia e adoptar pequenos gestos e atitudes capazes de minimizar os impactos negativos das intempéries. Por outro lado, as entidades responsáveis, as empresas de distribuição de electricidade ou de telecomunicações, os gestores de escolas, de hospitais, de lares, de restaurantes, podem sempre tomar medidas a montante, que evitem em parte algumas das situações vividas.
Das coisas mais simples, como a aquisição de geradores ou a colocação de depósitos de água alternativos, às mais complexas como o corte de árvores de grande porte, ou a limpeza de faixas de protecção das linhas da electricidade, muito pode ser feito no âmbito da prevenção.
Portugal é mesmo um jardim à beira-mar plantado, e os Portugueses estão muito pouco habituados às adversidades da natureza. Face às alterações climáticas, aos Invernos e aos estios cada vez mais severos, somos todos convidados a reflectir sobre se o nosso comportamento individual e colectivo é o adequado às novas realidades.
Uma nota final, uma vez mais, para a capacidade de mobilização dos Bombeiros e de todas as equipas de socorro, que ainda a recuperar do fim-de-semana, já estavam a ser chamados para o acidente ferroviário de Alfarelos.



originalmente publicado no Diário as Beiras

segunda-feira, novembro 26, 2012

CONVÍVIO EM NEWARK A FAVOR DOS BOMBEIROS DE PENACOVA


Comandante António Simões, Presidente da Câmara, Humberto Oliveira e Presidente
da Direcção dos BVP, Paulo Dias, em Newark (Estados Unidos da América)
 
Foi a vigésima vez que o Grupo dos Amigos de Penacova em Neawark organizou uma festa convivio de angariação de fundos para ajudar Instituições ou pessoas carenciadas do Nosso Concelho. O ponto alto desta iniciativa decorreu no passado Sábado, no Clube dos Açores em Newark e, como foi noticiado, contou com a presença do Presidente da Câmara, do Presidente da Direção Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova e do Comandante do Corpo de Bombeiros, que foram recebidos pelas mais de 200 pessoas que encheram o salão de alegria, de convívio mas também de solidariedade, de altruísmo e de exemplo de amor e carinho pela sua terra de origem.

Mesmo longe, e com uma vida de trabalho muito intensa, estas pessoas não esquecem as suas aldeias, e as suas gentes e lembram os bombeiros da sua terra também como uma garantia de ajuda aos seus familiares, como muito bem referiu no seu discurso Paula Baptista em representação da organização e de todos os participantes no evento.
CONTINUE A LER
E VEJA MAIS FOTOS  NO BLOGUE DOS BVP

sexta-feira, novembro 16, 2012

Comitiva Penacovense nos Estados Unidos


O Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova, Paulo Dias e o Comandante do Corpo de Bombeiros, António Simões, deslocam-se aos Estados Unidos a fim de participarem no convívio dos Nossos conterrâneos radicados naquele País, que se realiza a 18 deste mês de Novembro, em Newark, e no qual participa também o Presidente do Município Humberto Oliveira.

Esta iniciativa que se realiza pela vigésima vez, foi interrompida nos dois últimos anos devido à morte prematura de um dos seus maiores impulsionadores, e contribui, não apenas para minimizar as carências financeiras dos Bombeiros, mas também para aproximar cada vez mais os filhos desta Terra, que um dia se viram obrigados a partir mas que, mesmo longe, não se esquecem das suas raízes, do seu concelho, das suas gentes e sobretudo da Instituição que suporta o Corpo de Bombeiros, considerando-a assim, uma Associação fundamental, para garantir a prestação dos cuidados de emergência e do socorro nas mais variadas vertentes.

Bonita gesto de humildade, de solidariedade mas sobretudo de amor, recordação e carinho pela sua terra, pelas suas raízes e pelo seu concelho.

Num mundo e numa sociedade cada vez mais egoísta, onde o homem é capaz de feitos tão importantes, como a possibilidade de ir à lua, por vezes os vizinhos e os que estão mais perto, não têm, ou não querem ter tempo sequer para se cumprimentar.

Quantas e quantas vezes, os que estão mais próximos dos Bombeiros, os que deles mais precisam, são exactamente os que mais se esquecem de que estes existem. Contudo, estes Amigos e cidadãos deste nosso bonito concelho, mesmo longe e não tendo uma necessidade próxima e objectiva dos serviços da nossa Associação, não a esquecem e, ano após ano, organizam-se, trabalham e não poupam esforços para angariar fundos que generosamente entregam aos seus “Soldados da Paz”.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova, como Entidade que tem nos seus estatutos a obrigação de suportar um Corpo de Bombeiros organizado e capaz, e a Câmara Municipal como Entidade responsável pela Protecção Civil do concelho, agradecem à Liga dos Amigos de Penacova em Neawark, a organização de mais este encontro e a todos os Portugueses e Penacovenses que nele participam.
Texto: Blogue dos Bombeiros de Penacova
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Newark é a cidade mais populosa do estado de Nova Jérsei, nos Estados Unidos. Localiza-se no Condado de Essex. É uma das principais cidades da Região Metropolitana de Nova Iorque. Foi fundada em 1666 e elevada a cidade em 1836.
 
Newark é um moderno centro comercial, industrial e financeiro. Abriga o segundo principal aeroporto da Região Metropolitana de Nova Iorque, o Aeroporto Internacional de Newark, que movimenta quase 30 milhões de passageiros anualmente.
 

segunda-feira, julho 16, 2012

1930-2012: 82 anos dos Bombeiros Voluntários de Penacova

1930-2012
" Decorreu ontem a sessão de encerramento das comemorações dos 82 anos de existência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova.
Numa cerimónia com muita dignidade, com formalismo e rigor, mas também com muita emoção, teve lugar o ingresso no Corpo Ativo de 9 estagiários, a bênção de um novo Veículo de Socorro e Assistência Especial, a condecoração de diversos elementos, a passagem ao Quadro de Honra do 2.º Comandante Luís Amaral e a posse do novo 2.ºComandante Vasco Viseu e Adjunto de Comando Alice Pimentel." - podemos ler no blogue dos Bombeiros de Penacova
 
Continue a ler e veja imagens no Blogue

quinta-feira, dezembro 22, 2011

António Simões foi eleito presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra

António Simões foi eleito presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra (FBDC), sucedendo a Jaime Soares, que dirigia esta federação há 30 anos.

António Simões,  comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova há longos anos e figura pública de grande prestígio, tem como vice-presidentes  Mário Loureiro e Fernando Jorge.
Foi atribuído o título de presidente honorário a Jaime Soares, bombeiro voluntário há cerca de 50 anos e eleito recentemente para a presidência do conselho executivo da Liga de Bombeiros Portugueses

sábado, março 05, 2011

81º Aniversário dos Bombeiros: os Homens e as Mulheres que integraram os primeiros Corpos Gerentes e Administrativos


Certificado de participação dos Bombeiros de
Angra do Heroísmo no Congresso do Estoril
no ano de 1930.Data  em que nasceram os
Bombeiros Voluntários de Penacova
 O texto que se segue é já conhecido de muitos dos leitores e refere-se à criação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Penacova: “Conscientes da necessidade de se auto-protegerem um grupo de Penacovenses decidiu fundar a Associação dos Bombeiros Voluntários de Penacova. Estávamos no ano de 1930, e foi exactamente no dia 24 de Fevereiro que foi celebrada a escritura pública da constituição da Associação e assinada pelos Sócios fundadores cujos nomes se recordam e que a lápide colocada na entrada principal do actual quartel não deixa esquecer: António Esteves Amaral Viseu, Gualter Pereira Viseu, Alípio Carvalho, Alípio da Costa Miguel, Álvaro Alberto Santos, Álvaro Martins Coimbra, António Casimiro Guedes Pessoa, António da Costa, António Joaquim Pinto, Augusto Luís, Evaristo Joaquim Pinto, Joaquim Correia Almeida Leitão, Joaquim Luís, José Alberto de Almeida, José Augusto Pimentel.”
Talvez menos conhecidos serão os nomes dos penacovenses que fizeram parte dos primeiros Corpos Gerentes. Lendo uma notícia dos jornais locais datada de 1930 ficamos a saber que a 16 de Março foram eleitos os Corpos Gerentes e Administrativos da Associação: Dr. Sales Guedes, médico, D. Sara Sales Guedes, António Joaquim Pinto e Alípio da Costa Miguel, respectivamente, Presidente, Vice-Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário. Direcção: José de Gouveia Leitão, D. Maria José Leitão, Evaristo Joaquim Pinto e Mário Lopes Barra, Álvaro Alberto dos Santos e Gualter Pereira Viseu, respectivamente, presidente, vice-presidente, tesoureiro, 1º secretário, 2º secretário e vogal. O vogal nato, conforme diz a notícia seria o “ Inspector Comandante”. Ao Conselho Fiscal ficou a presidir o Padre António Pinto, tendo como relator Filipe Mendes da Cunha e como vogal, Alípio de Carvalho.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Bombeiros celebram hoje 81º Aniversário

Recorte de 1952

Foi há 81 anos, exactamente no dia 24 de Fevereiro de 1930, que um Grupo de ilustres Penacovenses, sentiu necessidade de criar uma estrutura preparada para os proteger, e para acautelar os bens e os haveres das gentes do concelho. 
Inicialmente vocacionada apenas para o combate aos incêndios, sobretudo nas habitações, à época mais vulneráveis devido à construção em madeira, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova, cresceu ao ritmo da sociedade em que se insere e foi naturalmente acompanhando as novas necessidades dos cidadãos, ao nível da emergência pré-hospitalar, do transporte de doentes, dos socorros a náufragos, e nas mais diversas valências que, nas sociedades modernas, têm implicações na qualidade de vida dos cidadãos.

O grupo de fundadores da Corporação


As obras do quartel, há uns bons anos atrás. Actualmente, necessita urgentemente de ampliação.
A campanha já está em curso.