Oh meu cravo vermelho
Minha flor do jardim em coração
Como é que todos te querem
Se não foste bem feito assim
Para te prostituir
Para te dividir
Ou mesmo para em pétalas te cindir?
Uns querem-te usado, usurpado
Outros preferem-te moldado
Mas és símbolo do Abril singelo
Incorruptível
Derrota do mau conselho
Símbolo da Democracia
Longe da demagogia
Cravo da cor do nosso sangue
Da Revolução em Povo
Do sofrimento exangue
Da luta contra a pobreza
Contra a arrogância
Contra as manigâncias
Contra a prepotência
E contra a preponderância
Da política do mal fazer
Com memória do nada ser
Este mês não podes ter outra função
Serás a flor de mais relevo
Aquela que se canta com enlevo
E que se poeta
Com sonho alerta
E vontade desperta
Por seres discreta, também, fraterna
Com tom sublime
Nobre e firme
Bom para exibirmos na nossa lapela
… em tom evocativo da Liberdade, bela!!
Luís Pais Amante | Casa Azul | 1Abr24; 7h10 | Na entrada do mês de Abril e dos 50 anos do aniversário da Revolução.
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