segunda-feira, julho 10, 2017

Poetas penacovenses (II): Reconquinho...



Entrelaçado na/ envolvência de ti / Rio / Eu fico aqui em cima a /

Olhar parado / Quase paralisado /  Como se tivesse  muito /Frio /

O teu espelho continua / Reflector /

O arvoredo circundante / Nas tuas margens /

Está agora a iniciar / Um longo processo de dor / Diletante / 

A curva da estrada do /Reconquinho / Está mais cavada, mais / Curvada, /

 Embora / Reconfortante /

A Praia fluvial com /Cobertura de geada /

Canta connosco e tira / Suores ao povo /

Que se renova e ali vai /Ficando mais novo /

As formas bizarras das / Canoas /

Trazem colorido sofrido /

E a velha Barca Serrana /Alberga o pescador que /

Ali pesca boga à cana /

Tudo harmoniosamente / Colocado / Tudo estoicamente conservado

/ Tudo belo / Para não dizer / Encantado!


Luís Pais Amante
Casa Paraíso, Penacova, 3 Dez 16, 9h30
Olhando para o RioMondego


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