Perante uma referência bibliográfica demasiado vaga, [Barbosa, in Secco 1853:110] a curiosidade levou-nos a confirmar, apesar de já conhecermos a obra de Henriques Seco (ver imagem 2). De facto, na página 110, em nota de rodapé consta " J. S. Barbosa, Epítome Lusitanae Historiae, cap.1" Trata-se de uma obra publicada em Coimbra em 1805. O texto que Henriques Seco cita, encontrar-se-á, mais concretamente, na obra existente na Biblioteca Nacional de Portugal "Epitome Universae Historiae, et Lusitanae".
Imagem 2 |
Fica a síntese biográfica destes dois autores:
ANTÓNIO LUÍS DE SOUSA HENRIQUES SECO nasceu em Antuzede em 1822 e morreu na cidade de Coimbra em 1892. Matriculado na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1836, aí se licenciou e doutorou em 1843. Alcançou a Cátedra em 1861, passando a reger a cadeira de Direito Penal, da qual se ocuparia até se jubilar, em 1885. Entre outras obras publicou, em 1853, " Memoria historico-chorographica dos diversos concelhos do districto administrativo de Coimbra" onde dedica algumas páginas ao concelho de Penacova. Nesta obra aparece ainda o concelho de Farinha Podre, que pouco tempo depois acabaria por ser extinto.
JERÓNIMO SOARES BARBOSA, nasceu em 1737, estudou no Seminário Episcopal de Coimbra, fundado pelo bispo D. Miguel da Anunciação e formou-se em Direito Canónico. Foi sócio da Academia Real de Ciências de Lisboa, catedrático de Retórica e Poética no Colégio das Artes e teve como função a inspecção das escolas de Primeiras Letras e de Língua Latina, em Coimbra. Além disso, foi deputado e dirigiu edições de clássicos para escolas. Morreu em 1815. Publicou, entre muitas outras obras, "Epitome Universae et Lusitanae".
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