Hoje parece pecado mortal saborear uma lasquinha de costela. Cuidado
com o colesterol!
Eu me lembro bem, era menino. Papai comprava peças do porco,
desossava, separava as partes mais gordurosas, moía, punha na panela e levava
ao fogo.
Sobravam gordura derretida e torresmo. A gordura apartada e guardada
virava banha. O torresmo no arroz ou os pedaços à “pururuca” era de matar, não
pelo colesterol, pela delícia.
Somente uma pesquisa científica poderá demonstrar, mas acredito, os
suínos de antigamente não tinham colesterol, pelo menos não tanto; meus avós e
pais que o digam.
Na lata de banha, mergulhavam almôndegas fritas (bolinhos de carne,
porpetas), para que, no dia a dia, pegas com a concha, fossem aquecidas na frigideira,
na hora do almoço ou jantar, tudo no fogão a lenha; quem sabe o fogão a lenha
eliminasse o colesterol.
Que tempos aqueles.
É, nem tudo se podia. Leite com manga era um veneno. Ou um, ou
outro. E mais, fígado e moela eram a mesma coisa; todo mundo queria o fígado.
Paulo Tarso J Santos
Post scriptum: Desde
já quero deixar registrado meu abraço e votos de Feliz natal e ótimo 2017 ao
amigo e aos leitores do blog e seguidores do Facebook.
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